segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Relato de um espírito

 

Relato de um espírito

No dia 08/01/23, realizei uma experiência onde me propus a digitar alguma mensagem de espíritos que estejam na condição de fazer esse intercambio que tenha necessidade.

Contando talvez um pouco de sua história e como foi seu retorno ao mundo espiritual, quais os sofrimentos  e as causas.

Essa comunicação processará de maneira espontânea através da mediunidade ou telepatia, pois assim ficará melhor para minha digitação.

Serei apenas um instrumento e preferia estar inconsciente no processo, apenas digo que sou treinado em digitação e o fim deste experimento é trazer informações para nossa melhor compreensão das coisas e tentarmos de maneira mais efetiva evitar nosso atraso espiritual.

Sendo assim sentei ao computador elevei meus pensamentos ao mundo maior e pedi permissão para realizar essa experiência; e digo o quanto isso para mim é estranho, pois penso que poderia ser minha criatividade tentando forjar uma história para impressionar.

De repente comecei a visualizar uma cena mental e comecei a descrevê-la mecanicamente sem que a minha mente tomasse conhecimento e no final de meia hora o texto que trago para reflexão.

1 – Sou Fábio, ex-morador de rua que tive um fim trágico pelo uso de drogas; perdi tudo que mais estimava na vida, que era minha família.

Fui a causa na separação dos meus pais, que por minha submissão as drogas; eu roubava as coisas dentro de casa para trocar por valores e conseguir suprir minhas necessidades.

Fui um grande egoísta e quando jovem sempre tive tudo a tempo e a hora, vivia em uma casa modesta, minha mãe que me amava de mais, sempre endossava meus erros os pequenos delitos, minimizando as coisas que eu aprontava, atenuando falando que era coisa comum de criança.

O tempo passou e tudo se agravou e ficou cada vez mais penoso.

Minha mãe brigava com meu pai quando ele vinha me reprimir e por sua vez perdeu sua força no trato comigo, com isso foi se afastando gradualmente e as coisas foram ficando cada vez mais difíceis lá em casa.

Tive que procurar outros meios para conseguir o objeto que me dava prazer.

Fui aproximando-me de pessoas iguais e com eles fui praticando alguns pequenos crimes e destes a roda andou mais rápido e já não mais importava com a vida, apenas em conseguir aquilo que me dava prazer.

Dormia poucas horas durante o dia e pernoitava pelas noites sombria a procura incansável de algo, para trocar pelo meu objeto de consumo.

Assim, morri como indigente em uma calçada de uma grande cidade, vendo pessoas passando ignorando meu corpo caído, até que uma viatura apareceu e acionou alguém que me recolheu em um saco.

Estava ali vendo tudo, como em um sonho terrível e sem entender o que acontecia, e a visão ficou opaca em nuvens escuras e agora me encontrei em um vale sombrio com vários zumbis, vagando lentamente revirando latas vazias.   

A dor que me consome agora minha alma agora é ver minha mãe já doente, esperando o dia que eu entre pela porta, limpo das drogas e a leve a tranquilidade para que possa descansar, acho que será sua morte.

Meu pai, cansou daquela vida e tentou viver em outra família sem muito sucesso.

Depois que estou aqui neste lugar, já procurei pelo meu pai, sempre vejo ele embebido em álcool, lamentando o seu fracasso como pai e por não ter sido capaz de lutar por mim.

(Aloisio) Mentalmente fiz essa 1a. - pergunta: O que é a droga? Ele - Vou tentar falar sobre essa que me expulsou da vida; é uma fuga temporária da para um mundo de fantasia que traz uma alegrias aos sentidos sem sentimento algum, ilusão passageira, uma verdadeira desconexão do mundo real.

É estar sem dor, enquanto alguém te fere e ao mesmo tempo, há letargia do tempo real e tudo acontece como se assistindo um filme em câmera lenta.

A sensação passa e você acorda deitado no chão babando, todo imundo em um banheiro sujo, sem noção alguma de como chegou até ali.

Levanto com dificuldade, fora da realidade e ao mesmo tempo confuso com palavras desconexas proferidas instintivamente.

A onda passa e você não consegue resistir a realidade, tenho que conseguir algo e voltar novamente para ela; olhos arregalados e saio a procura de recursos que me proporcione a quantia necessária para comprar outra picada ou uma cheirada; más a impaciência é grande demais, não consigo realizar grandes quantias, apenas migalhas que troco por pedras ou qualquer cheiro de coisa que me dê alguma onda.

Neste momento sou capaz de matar se preciso for, ainda bem que não tenho forças físicas para isso, não me importo com nada nem comigo mesmo, não tenho sentimento, estou em abstinência e não consigo parar; começo andar atrás de algo, reviro latas e garrafas, bebo os resíduos finais; vago incansavelmente pela cidade, sou um rato urbano a procura de algo que me leve ao prazer.

2a. - pergunta: O que é a morte para mim? É a libertação do mau que fiz a mim mesmo e ao mesmo tempo sinto a dor daqueles que lesionei, revivo cada momento de prostração e ressaca, na boca o líquido gástrico a causar ancia de vomito.

Sofro pela espera da minha mãe que espera em um leito de hospital deixada a própria sorte, e sinto cada lágrima derramada, o calor de líquido caustico que dilacera minha face.

Vejo o amigos mentais que não são amigos a perturbar meu pai, pedindo para esvaziar uma outra dose, em constante delírios do álcool.

Lamento todas a perdas que causei, todas as frustrações e o medo que espalhei e mesmo assim sou assombrado nesta região que vivo atualmente.

3a. - pergunta: - Qual o Objetivo do seu relato? Fui trazido por amigos espirituais que tem acompanhado meu processo de reabilitação, me conscientizando do trabalho que terei que trabalhar quando estiver nova oportunidade para reencarnar.

  Me encontro juntos muitos iguais a mim, suicidas, que não souberam conduzir-se pela vida e pela falta de coragem em domar suas más inclinações.

Lembro que tive grandes oportunidades na vida; Pessoas que estavam em constante trabalho de reintegração, oferecendo recursos em doação e suprindo necessidades mais imediatas, sou muito grato a eles.

São fraquezas que trazemos na alma e teremos que superá-las em uma nova oportunidade.

Vendo aproximar a data do Carnaval, em que uma legião de espíritos perturbadores vêem vampirizar o planeta, com suas ilusões através das máscaras psicológicas, neste momento de hipnose e libertinagem coletiva, onde o exageros são permitidos.

As portas largas da perdição e do comprometimento espiritual que farão muitos sucumbirem dentro da eternidade.

Que esse relato seja um alerta, para nosso compromisso como cristão a serviço do bem, orar por todos esses que estão na condição de vítimas das drogas, sejam qual delas for como: Alcoolismo, Tabagismo porta de entrada para as drogas mais pesadas.

Que nossa oração seja operosa, atentos aos que estão sobre a nossa responsabilidade, como também através do bom exemplo no proceder, velando por todos aqueles que nos avizinham ou que de maneira direta ou indireta nos recobram auxilio.

Sejamos instrumentos do bem doando o nosso maior patrimônio do espírito que é o nosso tempo, para que sabe conversar, em auxílio e vibrações de benevolência, pacificando mentalmente e promovendo seu refazimento.

Muita Paz e nunca esqueçamos da frase do mestre: orai e vigiai principalmente neste período de nuvens de perturbações mentais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário