quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Caridade dos Espíritos

 

Caridade dos Espíritos

 

 

Levado por amigos espirituais a um mundo interior, sem entender muito, assistia frequentemente reuniões as quais via incessante trabalho na tentativa de apoio a outras pessoas; em silêncio juntos a amigos espirituais íamos, amparando e auxiliando pessoas desconhecidas que passavam por horas de dor, pessoas distintas e algumas que não conheceram a verdadeira palavra Divina, perdidos dentro plano astral.

Ás vezes fui levado pelo prazer terreno de aventureiro, em busca de conhecer outros lugares, ficava vagando maravilhado com prazeres terrenos, quebrando assim a sintonia, acolhido novamente como criança travessa, levando-me até que devolvido a meu quarto até que o sono aconteça, em busca do dia.

Via várias pessoas trajando branco, sentadas em torno de uma luz imensa, concentrados e bem determinados ali todos estão, visitando mentalmente pessoas viciadas, vitimas do alcoolismo, pessoas doentes e as demais vítimas dos vampiros espirituais que por estarem despreparados, pela falta de conhecimento, tornam-se presas fáceis, dando assim moradia para estes agregados psicológicos de baixo nível, muito ligados à matéria, apossam de seu corpo mental, causando-lhes vibrações negativas, levando-os aos caos de suas existências.

Com estes amigos, desligados temporariamente deste plano, sinto-me bem à vontade como se estivesse com minha família espiritual, dentro mundo maior.

A você que deve estar deduzindo ser isto um delírio no sonho ou montagem criativa do meu subconsciente, asseguro que no início de minhas experiências também pensei estar acontecendo isto.

Sou muito realista e só acredito no que vejo ou percebo pelos meus sentidos e convido que faça a experiência consigo mesmo, dando liberdade ao espírito, pedindo a Deus uma oportunidade de ajudar, na tarefa dos obreiros espirituais, que precisam todos nós nessa empreitada no bem.

Essas vibrações superiores são confortantes, alongam-se pelas noites em meditação, dando-me o despertar com gratificação leveza de consciência.

Penetrava em lugares, em que a enfermidade e o descaso aos olhos terrenos, pessoas jogadas a própria sorte, ali estava muitos e foram aquecidos por estes amigos espirituais.

Levamos confortos, aos agonizados pelas perdas e noutras em apoio nas delicadas cirurgias espirituais.

Lembro-me também que certa vez, visitei um lugar conhecido, à noite, estava deserto, seguindo meus impulsos os quais me levaram a um dos quartos, em que uma paciente extremamente doente, prestes a cortar o elo que a prendia à enfermidade.

Ela que mentalmente gritava sem cessar chamando alguém para encaminhá-la no escuro, senti a necessidade de ir até ela.

Ela olhou-me com um olhar penetrante e indagou-me ser eu o seu guia para receber a liberdade.

Vi seus traços enrugados de uma face sofrida, tomarem novos rumos, abrindo um suave sorriso estendendo a sua mão.

Percebi que naquele momento ela estava se livrando do sofrimento que a mantinha cárcere em seu corpo, mostrando-me mais uma vez que estamos errados em nos preocupar com a vida material; estático agradecendo aos amigos que me levaram, pela lição de vida através da morte.

Devemos refletir sobre os karmas anteriores, aceitando-os e corrigindo sem demora, para que possamos brindar com êxito a elevação na eternidade.

Como uma vela é a nossa vida material, não importa se a cubra de ouro, pois o mesmo se derreterá com o fogo da vida, acumulando em seu karma mais volume, tornando seu caminho mais obtuso.

Lembre-se sempre nesta vela da vida, quanto mais limpa, menos karma para acumular em outra chama de existência.

Foram muitas as experiências vividas, como tripulante atento, aprendendo através dos sentidos extras sensoriais, ligados aos chácras do nosso corpo.

Hoje em dia o homem com sua degeneração, perderam os extras sensores (telepatia; clarividência; vidência; percepções e intuição), que nos colocaria em sintonia com o plano superior.

Teríamos mais alegrias, amor, fraternidade e não existiria tanto egoísmo (o meu, isto e o seu).

Basta olharmos a nossa volta, para vermos o quanto estamos deteriorados.

Seres capazes de barbaridades como primatas, não conseguem acreditar qualquer mudança possível, pelo grau que se encontram degenerados os sensores existentes (visão, audição, tato, paladar; olfato). Devido ao seu mau uso.

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