segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Ergue-te e anda - Artur Valadares

 

Ergue-te e anda - Artur Valadares

Fonte:- https://www.youtube.com/watch?v=BKDX23OwGYg

 

Base para Reflexão da noite do dia 19/01/2024: Serginho no CEPAC

Ø Reflexão compartilhada em um estudo de Artur Valadares

Ø Evangelho de Lucas – Capítulo 13 – versículo 33

Ø Livro dos Espíritos

Ø Livro Pão Nosso – capítulo nº 20

Ø Livro Fonte Viva – Capítulo 13

Ø Livro dos Espíritos

Ø Livro Caminho, Verdade e Vida - capitulo 84

 

Prezados amigos e amigas um boa noite para todos nós, que Jesus nosso querido mestre e amigo possa envolver a todos No Clima da sua paz do seu amor da sua misericórdia sem fim a fim de que aqui sintamos acolhidos pela espiritualidade presente em nome do Cristo vem espargir abundantemente as sementes de vida eterna do Evangelho.

Que o Cristo siga inspirar e iluminar a todos nessa sementeira, sobretudo nestes tempos em que a luz do Consolador, se faz ainda mais viva emoldurada que está pelos conflitos e pelas angústias que envolvem a tantos corações e consciências, que essa Candeia Sublime que o Senhor nos ofertou, que se faz da Clemência divina, como nos disse o espírito de verdade.

Possa resplandecer ainda e sempre cada vez mais nestas terras, naturalmente além por meio da chama que se acende nos corações de todos.

Que o Senhor nos abençoe nessa noite de reflexões.

 

O evangelista Lucas, no seu Capítulo de número 13 no versículo de número 33, nos traz o registro de uma fala do mestre naquela conhecida viagem a Jerusalém, que é registrada por Lucas em seu evangelho. Viagem é essa, que se inicia no Capítulo de número 9 segue adiante por vários capítulos, e nesse momento em específico, o evangelista traz-nos a consideração do próprio Mestre, quando diz:

“...importa, porém, caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã”.

 

Em outras palavras importa caminhar sempre.

No entanto, a natureza dessa caminhada, pede nos reflexão, porque nem sempre o movimento da Alma existirá onde ele aparenta existir. E muitas vezes o movimento da Alma será mais efetivo onde ele não se mostra tão Expresso ou tão ostensivamente. Porque é preciso, saibamos diferenciar a jornada pelas circunstâncias do mundo. Jornada é essa muitas vezes percorrida pela criatura afoitamente a caça das situações efêmeras ou ilusórias de prazer, de destaque, de Triunfo mundano, mas há também uma outra jornada, essa a definitiva.

Essa é essencial, que nem sempre estará acompanhando essa jornada de caráter mais exterior pelas situações, pelas circunstâncias do mundo. A jornada da personalidade, mas a jornada do espírito e essa sobretudo, a que precisamos buscar.

Sobre essa, Jesus falava quando nos dizia “imperioso se faz caminhar hoje amanhã e sempre”.

 

Porque muitas vezes a criatura que se movimenta no mundo, correndo para lá e para cá, desdobrando sem esforços, desdobrando-se em cansaços, em empreendimentos, em realizações do mundo. Muitas vezes, essa criatura não estará propriamente a realizar a jornada fundamental.

 

Ao passo que encontraremos espíritos paralisados numa cama, num leito de Dor, de enfermidade, que estarão avançando a longos passos para Deus. Porque essa é uma jornada, que se percorre sobretudo portas a dentro do ser. E que dificilmente é vista apenas da perspectiva material ou pelos olhos físicos. É preciso sensibilidade para ver o quanto uma alma tem efetivamente jornadeado com Cristo.

 

Por isso, só comentar esse versículo aqui mencionado. no livro pão nosso, Capítulo de número 20, em uma mensagem muito interessante chamada a “Marcha”.

 

Emmanuel nos dirá, que muitas vezes quando a criatura julga estar nos mais altos pontos da jornada nos momentos triunfantes ou culminantes, para a sabedoria divina, ela não estará se não estagnada a contemplar fogos e fatos, a contemplar Ilusões muitas e muitas criaturas que se moveram que gastaram muito de sua energia e de seu tempo em laboriosas jornadas do mundo, mas em espírito, permaneceram apegadas estagnadas as mesmas ilusões de séculos, sem que efetivamente no país desconhecido de si mesmas, tenho dado passos, mas valorosos em direção a objetiva essencial.

Então, o que Emmanuel, está a nos dizer, é que do ponto de vista do mundo espiritual, para a sabedoria divina, para os benfeitores que nos acompanham a séculos, muitas vezes quando a criatura julga ter jornadeado muito e alcançado pontos culminantes, do lado de lá eles estão a lamentar vendo que a criatura, se prende as mesmas ilusões que perseguia a tanto tempo. Ao passo que às vezes a criatura estando presa no mundo, a determinados a determinadas experiências dolorosas, provas desafiadoras, aparentemente presa amarrada aquilo em Espírito, ela avança, mas livre mais consciente mais madura, e o alto então comemora, o espírito que atado aos deveres e aos sacrifícios que a vida lhe impõe avança por dentro de si, para outros planos de entendimento e serviço com Jesus. Como não nos recordarmos aqui, para ilustrar bem o que estamos a falar, da figura de um Jerônimo Mendonça. Atado à aquela cama, paralítico no mundo. No entanto, creio nenhum de nós há de duvidar do quanto avançou aquela alma. Por outro lado, quantas almas não deixam este mundo depois de laboriosa Jornadas em que construíram impérios, em que ornamentaram e muito a personalidade, mas chega ao mundo espiritual, para tomarem consciência da marcante realidade de que pouco quase nada avançaram em espírito.

 

Jerônimo nasceu na cidade de Ituiutaba (MG), em uma família com grandes dificuldades materiais e teve uma infância normal.

Até os 15 anos de idade, Jerônimo frequentou a Igreja Presbiteriana onde fazia palestras. Porém, depois da morte da avó materna, ele sentiu a necessidade de conhecer mais sobre a vida além-túmulo.

Foi quando conheceu a doutrina espírita da qual se tornou adepto e passou a dirigir reuniões e eventos voltados aos necessitados.

Aos 17 anos, quando revelou-se um bom jogador de futebol, começou a sentir os sintomas da doença que acabaria por imobilizá-lo, a artrite reumatoide. Aos 19 começou a usar muletas e, sem encontrar uma cura na medicina, parou de trabalhar. Então, ele foi gradativamente a uma cadeira de rodas e depois a uma cama ortopédica. Somando-se a isto tudo, ele teve perda gradativa da visão e problemas cardíacos. Apesar das grandes dificuldades, ele sempre mantinha o bom ânimo e dava conselhos a milhares de pessoas que vinham lhe pedir  conselhos. Ele viajou o Brasil inteiro graças a um leito anatômico projetado para ele. (cama ortopédica)

Escreveu os livros: Crepúsculo de um Coração, Cadeira de Rodas, Nas pegadas de um Anjo, Escada de Luz, De mãos dadas com Jesus e Quatorze anos depois (em co-autoria). Deixou apontamentos que  foram organizados por Maria Gertrudes, o livro póstumo FLORES DO CORAÇÃO;

Fundou o Lar Espírita Pouso do Amanhecer, creche destinada ás crianças carentes, em Ituiutaba. Construiu o Centro Espírita Seareiros de Jesus, o Centro Espírita na zona rural Manoel Augusto da Silva, uma gráfica e uma Biblioteca, Após 50 anos de profícua existência, desencarnaram este homem maravilhosos que somente fez o bem às criaturas, sentindo dores não se queixava, solitário em seu leito, não reclamava e a todos atendia com a mesma presteza. O Gigante Deitado”, apelido dado por seus amigos e pela imprensa, e é o titulo do livro compilado por Jane Martins Vilela. Dele extraímos o seguinte e expressivo texto:

“Imagine o leitor, um homem totalmente paralítico, num leito há mais de 30 anos, sem mover o pescoço, cego há vinte anos, com terríveis dores no peito, necessitando do peso de quilos de areia para suportar essas dores! Esse homem resignado e sereno viajou pelo Brasil afora proferindo palestras, cantando, consolando e orientando centenas de pessoas”.

 

 

Então é preciso reflitamos, desde já iniciando essa nossa jornada na reflexão que nos foi proposta, é preciso reflitamos sobre o que é caminhar, o que é erguer, o que é andar de fato. Porque não podemos também deixar de nos lembrar de uma figura que é muito conhecida no cristianismo, e cuja vida ilustra bem para nós essa modificação na natureza da sua jornada. Saulo caminhava triunfante naqueles idos da sua Juventude tendo percorrido muito do entorno do Mediterrâneo, aurido muitos conhecimentos alcançados muitas glórias e muitos triunfos a seu ver imaginava avançava caminhava efetivamente naquilo que se propõe o serviço a Deus, no entanto, nessa perspectiva que aqui trouxemos, do ponto de vista espiritual os benfeitores que o acompanhavam. O próprio Cristo via, na verdade uma alma que havia se cristalizado em alguns aspectos do orgulho, da vaidade, do fanatismo. Que embora julgando muito fazer por Deus e pela causa Divina estava em verdade estacionada naquelas compreensões naquele orgulho que não queria ceder, um coração que não se abria ao convite renovador a Seara que se mostrava resistia aquele coração a todos os aguilhões que o senhor enviava como citando novamente ao movimento. Não o movimento exterior, em busca dos títulos ou dos números, em busca da sua missão de outras vidas ou da vitória nos embates intelectuais. Consultava o Jesus ao movimento interno que ele relutava em fazer, pegado aquelas antigas concepções ao orgulho a vaidade, relutava ele a todo custo. Mas é assim que se dá muitas vezes conosco na trajetória vamos caminhando, vamos seguindo a dinâmica da vida no mundo sem pararmos para analisar mais a fundo quanto temos caminhada em espírito surgem os aguilhões da vida, dores, desilusões, decepções, até o momento em que enfim a criatura cai em si, a criatura toma consciência de si e percebe então, que o que julgava ser avanço, era muitas vezes estagnação. Que o que julgava ser Progresso, Conquista, não era se não, o perseguir mais uma vez, de antigas quimeras, de antigas ilusões que nos cativavam ser. E assim muitas vezes que nós espíritos, que pelas escolhas infelizes, pelas ilusões ainda cultivadas, vamos nos encontrar na posição do Filho Pródigo, de repente ali nos vales de Sofrimento, de dor tendo despencado dos montes de ilusão em que nos considerávamos estar. É assim que Saulo então mais propício faz o ambiente naquele coração para ouvir esse imperativo da vida, Que tantas vezes o Senhor nos trouxe no evangelho. Com configurações diversas uma outra palavra que se altera mas o mesmo espírito uma vez reconhecendo nos caídos ou estagnados, quando julgarmos estar de pé e caminhando uma voz por dentro de nós é preciso levantar novamente, é preciso nos erguer e voltar a andar, voltar a caminhar, não mais naqueles antigos padrões, mas agora nessa perspectiva da jornada do espírito. Para nos ilustrar melhor essa condição pela qual Saulo passou e que é uma condição que se repete para os espíritos em Jornada,  cedo ou tarde numa outra existência em algum momento da caminhada,  recorremos a Emmanuel quando no Livro fonte viva Capítulo de número 13 nos traz uma reflexão em torno justamente da figura do Filho Pródigo, aquele que ainda em si, lidando em fim com a realidade de si mesmo, daquela estagnação espiritual de insensatez, se projetando aquela condição, ele pensa de si para consigo, certamente inspirado pelo alto, “levantar-me-ei e irei ter com meu pai”. Ele que havia jornadeado para tão longe de casa num movimento puramente exterior, enfim percebe que parada estava era preciso erguer-se novamente, que havia se arrojado por si mesmo naquele abismo, naquele vale de dor, de sofrimento, de ilusão. 

 

Mas então, mais propriamente a misericórdia ressoa no íntimo da criatura, convidando-a, e convidando-nos novamente, ao movimento da vida, ao descrever a condição do filho pródigo que não é senão uma imagem de todos nós. 

 

Emmanuel nos diz quantos de nós, filhos pródigos da vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos.

 

 Então quantos de nós usufruindo todos os recursos que recebemos do corpo a saúde que nele se manifesta da profissão aos recursos materiais que do alto recebemos, da família que nos foi proposta nessa encarnação, aos conhecimentos que até nós, chegam, quantos de nós depois de malbaratarmos todos esses recursos, de utilizar, estando lá arrojados nesses despenhadeiros em que caímos,  não ficamos aclamar ao Senhor pedindo assistência, quando a todo tempo intentava ele nos auxiliar sem que pudéssemos ver ou sem que nós quiséssemos ver, quantos de nós descemos voluntariamente ao abismo e lá dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o todo misericordioso se faça presente ao nosso lado através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos.

 

Então, essa é uma condição a que nós mesmos nós projetamos ao longo de séculos depois de tantas escolhas infelizes, de repente nos vemos, a partir desses aguilhões, que visam nos despertar, vemos ali paralisados, atados as próprias consequências das nossas ações, ao desânimo, as expiações, as dificuldades, as desilusões, percebemo-nos então, tais quais somos não mais a imagem ilusória dos píncaros, não mais a contemplação de fogos fatos como de ser humano, na outra mensagem agora o espírito se vê tal qual é,  e então volta aos seus olhos espirituais a sua percepção, para aquilo que de fato é o objetivo da vida, e nele ressoa aquele que é o imperativo da própria criação, por Deus estabelecido no ato da criação disse o senhor: “... haja luz”,  e a luz se fez, a luz se faz, a luz se fará. Isso é o imperativo do movimento de todos os seres por Deus criados erguerem-se na busca de novos horizontes na busca de novas perspectivas erguerem o padrão de vida de sentimento, de raciocínio para que em entrevendo agora com mais clareza o alvo alcançar, possam a ele se direcionar avançando, caminhando, no momento em que a criatura cai em si, quando se desmancham os castelos de ilusão, eis então que Jesus encontra mais espaço num coração, para mais uma vez lhe dizer, como já tantas vezes nos tem dito “meu filho, minha filha, mais uma vez te digo, levanta-te e anda”, como se deu com Saulo, o exemplo aqui por nós ser lembrado, levanta-te salvo e entra na cidade e lá te será dito o que lhe convém fazer.  Em outras palavras, agora é o momento de novamente, voltando-se para se identificar o horizonte que almejas, voltar a dinâmica da vida, interação o esforço movimento para que então no caminho, a luz se faz, no caminho posso nos encontrar mais viva a presença de Jesus. É assim que em algum momento da nossa trajetória, nesta existência ou em outras, o Senhor nos veio buscar, almas muitas vezes paralisadas, por séculos de vícios cultivados, de apego à ilusão, almas cadaverizadas porque inteiramente voltadas para a matéria, que parece dizer-nos Emmanuel, “os verdadeiros mortos, estão sepultados na carne terrestre”.  Por quantas existências, não temos sido almas cadaverizadas, sepultadas na carne terrestre, porque só perseguindo o que está morto que vai morrer, porque só enxergando o que está morto ou que vai morrer. Lázaros que temos sido, e que o senhor vai buscar mais uma vez, para o movimento da vida. E é assim, que nós vamos encontrar então esse padrão que se repete tantas vezes no evangelho, com os personagens que lá estão elencados, que na verdade representam a todos nós, dos séculos transcorridos desde o advento da Boa Nova, inúmeras tem sido às vezes para cada um de nós, que Jesus nos tem dito “ergue-te e anda, levanta-te e anda”, a nós os Lázaros, os paralíticos do Espírito, presos nos vales da indecisão, do desânimo,

da revolta ou da expiação dolorosa, a voz poderosa de Jesus ecoa no íntimo da criatura, ressoa a partir do Evangelho Redentor, dizendo-nos ainda e sempre, “levanta-te meu filho para a vida que te chama”. Nesse sentido nós nos recordamos de um livro, muito interessante do Emmanuel. E, por mais tempo que a gente vai estudando Emmanuel, a gente sempre vai descobrindo essas pérolas, a gente sempre vai descobrindo um novo olhar para um livro ou para uma mensagem, já antes conhecidos,  mas que agora fala-nos de uma maneira diferente, e pensando sobre esse tema, passamos por um livro de Emmanuel chamado levantar e seguir, Cujo título em verdade, é a própria essência do tema que nos foi proposto, e no capítulo 2 deste livro,  cujo título é homônimo do próprio livro, portanto, não é o mesmo nome, Emmanuel ele vai analisar justamente isso, a presença desse padrão no Evangelho, desses dois verbos ou desses dois movimentos.  Às vezes a palavra vai se alterar ao invés de erguer, vamos ter levantar ou elevar, elevar-se, ao invés de andar vamos ter caminhar, vamos ter avançar, mas a proposta é a mesma, sem esses dois em conjunto. Assim ele se lembra do conhecido caso do paralítico, para o qual Jesus diz:  “levanta-te e toma o teu catre e anda”. Acrescentando ainda mais uma expressão, ele vai se recordar do caso do próprio Lázaro, que houve de Jesus uma orientação nos mesmos moldes, convidando a sair daquele sepulcro, em que se encontrava novamente para o sol da vida, novamente para o movimento iluminativo. Ele se lembra o caso de Mateus que deixa a sua coletoria, sobre o chamado de Jesus e levanta-se para segui-lo,  e assim outros tantos e tantos personagens, dentre eles o próprio apóstolo Paulo, aqui já citado, que ouviu do Cristo, as portas de Damasco, a orientação Imortal “levanta-te e entra na cidade, levanta-te Paulo e vai à luta, porque as respostas se farão é no caminho, porque a força chegará, e é na medida em que te movimentares,  porque me encontrarás caminhando ao teu lado, se disposto estiveres a caminhar comigo”.

 

Se alguém quiser vir Após Mim, siga-me. Portanto, aquele que me seguir não andará em trevas. Então, são chamamentos de Jesus, que trazem-nos o mesmo espírito, os próprios Mártires de outrora, também acolheram a mesma orientação, e assim se mobilizaram para que a partir de seu empenho, o movimento do Evangelho no mundo pudesse se estabelecer daquele ponto de partida com a vinda do próprio mestre, as culminâncias que alcançou na era gloriosa dos Mártires ou nas luzes que em todos os tempos se acenderam nesta terra, refletir em Jesus. Ele vai se recordando, vai se lembrando desses exemplos para nós, mas traz também um alerta para que alcancemos toda dimensão do programa que esses dois verbos contém, não estão lado a lado por acaso complementam-se, indicam naturalmente empenho da criatura por elevar-se o que Emmanuel, busca destacar nessa mensagem,  é que isso se faz premente para os nossos tempos, em que no seio do cristianismo, em suas várias correntes e denominações, muitas vezes têm os cristãos se acomodado ou adaptado as suas atividades a lei do menor esforço num tempo em que muitos estarão de certo modo estacionados ou acomodados nas buscas materiais, e numa experiência muito mais exterior do que propriamente íntima de religiosidade, esse chamamento de Jesus nos dois verbos que contém, diz Emmanuel, se faz premente, se faz urgente porque ele acrescenta: “...muitos estão a esperar Jesus nas almofadas do conforto, da acomodação, outros tantos  oram, usa bem essa expressão, oram através de discos ou por meio de discos, como nos dizer que até terceirizamos a própria oração, vamos terceirizando responsabilidades que seriam nossas, na construção dessa relação com o Mestre ou com Deus, muitos pretendem, acrescenta Emmanuel,  comprar a tranquilidade Celeste, ao preço de esmolas generosas ou outros sem qualquer movimento íntimo de renovação própria, esperam intervenções sobrenaturais dos mensageiros do Cristo alterando-lhes os destinos e a condição. Por isso ele nos traz essa mensagem dentro do livro de mesmo título, alertando-nos para premência desses verbos e desse chamado, porque às vezes até nos erguemos a novas compreensões pelo cristianismo, pelo evangelho, pelo espiritismo, mas nos tens faltado ainda o movimento que as possas dinamizar em nossa existência tem nos faltado ainda incorporação do que temos acolhido do que temos recebido ao modo de ser que defina para nós, um novo modo de caminhar e portanto, um novo objetivo a atingir para que não seja nossa jornada, como tem sido tantas vezes aquela jornada ilusória, do ponto de vista exterior, em que parece a criatura muito fazer e muito realizar, mas que analisando-se espiritualmente, pouco quase nada tem feito, embora tendo recebido tanto em termos de conhecimento e de inspiração. Por isso, nesse mesmo livro, quando nós vamos ao prefácio, Emmanuel traz reflexões do mesmo sentido propondo-nos o seguinte: Em falando desse verbo ou desse chamado de Jesus, “do levanta-te e segue”, o do erguer ele diz assim: “...é que de modo geral, grande número de criaturas humanas já sentada ou acomodada em suas próprias vantagens passageiras, ao toque do ensinamento ou da influência de Jesus, se modificam no íntimo, aceitando a lição do divino mestre ou magnetizadas pelo encantamento da oração”. Então, uma vez tendo recebido a mensagem de Jesus, aquilo de alguma maneira toca gera alguma coisa por dentro, que traga mais emoção, que traga talvez uma nova perspectiva ou encantamento, um deslumbramento com a beleza do Evangelho com as palavras Imortais de Jesus, no entanto, a criatura não ultrapassa esse Limiar, não chega ela a concretizar, a dinamizar isso na sua existência, por isso ele continua, “... levantam-se, entretanto, prossegue na rotina que se habituaram”. Em outra mensagem, Emmanuel chega a dizer, “... há muitas almas de olhos abertos para a verdade, mas mantendo-se ainda na posição horizontal da ociosidade, caminha no mundo, levantando-se, andando dia a dia, para os seus afazeres, para suas rotinas habituais, mas em espírito permanece ainda na horizontalidade da ociosidade, alteiam-se no campo e motivo, mas não movimentam ou não se movimentam para o trabalho do bem ao próximo”.

 

A criatura é tocada, sente a emoção elevar-se, as lágrimas a visitam, no entanto, ela não consegue manter e conservar esse estado de Espírito, por mais tempo, que é talvez, o grande desafio de nós outros.

 

Erguermo-nos com Jesus, e sabermos tanto quanto possível, nos mantermos nessa atitude espiritual. Descendo em serviço sem perder a altura, vivendo as lutas da vida sem descer desses montes de sintonia e de elevação espiritual, muitos, no entanto tem rompantes, elevam-se alteiam-se emotivamente com Cristo, até chegam a erguer-se a novas horizontes que passam a divisar, no entanto, falta ainda o passo seguinte da dinamização, daquilo na vida. Por isso falávamos sobre complementaridade, porque pelo estudo, pelo conhecimento do Evangelho do Espiritismo que nos chega, vamos nos erguendo em termos de horizontes mentais, vamos tendo um ponto de vista mais elevado para vida, o sentimento vai sentindo-se um pouco mais depurado, um pouco menos preso as paixões, no entanto, sem o passo seguinte, da renovação associada a esse seu erguimento, tudo aquilo estará ainda, no estanque. Por outro lado, podemos pensar também no caso oposto em que a criatura, logo que era andar com Cristo sem antes, erguer-se com ele, sentes buscar, nutrir-se, em beber-se na mente, no coração, das luzes do evangelho, para que a sua ação reflita mais propriamente, ao Cristo, e não a nossas imperfeições, aliás por muitos séculos temos nós caminhado pelo cristianismo sem estarmos, no entanto, a altura de Jesus. Temos caminhado rasteiramente no cristianismo, fazendo dele muito mais o movimento, puramente humano, do que algo que pelo menos entende a refletir a luz de Jesus. Então, por muitos séculos, nós temos até andado, entre aspas, com Jesus, sem Termo-nos erguido ou buscado nos erguer à sua altura, mas também, por muitos séculos, muitos de nós temos nos erguido aos novos horizontes que o Cristo nos projeta, aqui o evangelho nos lança, mas sem buscar dinamizar isso em nossas existências, aqui vemos  portanto, uma complementariedade fundamental, que é a base de toda a vivência Cristã. Verticalidade e Horizontalidade, que de maneira muito bela, vão se fundir, se unir talvez, do mais fundamental símbolo do próprio cristianismo, a Cruz Redentora, que trazem em si duas traves, uma representar o papel da verticalidade outra representar o papel da horizontalidade, é preciso busquemos verticalizar a nossa vida por meio do estudo que nos liberta, por meio da oração, que nos conecta cada vez mais, as fontes superiores da criação, por meio da compreensão do evangelho, que vincula nossa mente, o nosso coração, ao Cristo e aos seus. Recordo-me aqui, de Neio Lúcio, quando nos diz que: “...ao estudar o Evangelho é um processo de imantação da nossa mente as esferas superiores da vida”. Isso é verticalização, só que isso pede esforço, Emmanuel nos dirá: “... estudo do Evangelho é Também trabalho e dá mais alta envergadura”. Se para penetrarmos nas ciências do mundo, anos nos são pedidos de estudo perseverante, constante quanto mais não se nos pedirá, para penetrarmos na ciência da vida, que é o evangelho na ciência do infinito”.  Que é o espiritismo como Kardec assim o define na introdução de um Livro dos Espíritos: “...ninguém se engane, portanto, no investimento que nos compete fazer para de fato nos erguermos e mantermos a nossa mente”, agora os nossos horizontes mentais, num novo patamar. Que visão de perspectiva que possa então devidamente nutrir o nosso agir no mundo, eis, portanto, a trave vertical, elevação de raciocínios, elevação de sentimentos ao contato transformador do Evangelho de Jesus, elevação da Mente para que então os braços possam se abrir em serviço na horizontalidade, que também se expressa na cruz. A horizontalidade do mundo, a vida rotina agora alimentada, elevada, pela verticalização, que podemos realizar, são dois dos movimentos essenciais que é onde nutrir o espírito na sua jornada. E que estão belamente representados para nós, por exemplo naquele encontro simbólico, também de Jesus na casa de Betânia, quando ali se vê ele com as duas irmãs, Marta e Maria. Maria representar a verticalidade do ser, que aos pés do mestre buscar aprender, nutrir-se da sua luz, elevar pontos de vista, perspectivas espirituais, para que então, o agir representado em Marta seja proveitoso, porque Marta ali representa também muitas vezes o agir sem a devida verticalidade, sem o devido erguimento de nós mesmos,  que nos leva ao exaurimento, que nos leva ao cansaço, que nos leva desalento, é quando há movimento, quando há o verbo andar sem o verbo erguer. Por outro lado, se fixarmos somente na posição de Maria, incorreremos em erros que já temos feito ao longo dos séculos, na pura e simples posição contemplativa, erguidos altiplanos de sensibilidade, a belezas encantadoras que o evangelho nos descortinas, sem que aquilo alcance-nos a vida, e as vidas que nos cercam. Marta e Maria, portanto, são duas forças, dois verbos, dois movimentos que em nossa vida precisamos conjugar, sendo Cristo para nós, esse referencial. E é o que Emmanuel,  está nos dizendo nesse prefácio, alertando-nos para essa posição nossa, muitas vezes, de estarmos no cristianismo, de alguma maneira já erguidos pelo conhecimento deles, sem que andemos efetivamente ou temos caminhado pelo cristianismo, sem estarmos erguidos, ou buscando nos erguer a altura de Jesus,  porque ainda nessa mesma mensagem do prefácio, ele nos faz uma indagação, uma consideração importante, logo no início da mensagem ele diz: “... levantar, Erguer e Elevar-se, são verbos sinônimos, mas que uma vez pronunciados é preciso pensarmos também, para onde estamos nos levantando”. Para que qual o objetivo onde, quando, vamos aplicar esse movimento de nos elevarmos e no seu erguer. Isso nos faz recordar de uma passagem, muito interessante, e que foi registrada pelo evangelho de João, no capítulo de número 14. João está narrando livros, acontecimentos da Última Ceia, e no versículo de número 31, desse Capítulo 14, ele nos traz uma fala curtinha de Jesus que nos dá muito o que pensar. Jesus, naturalmente via o que estava por vir, sabia os testemunhos que se aproximavam, e no entanto, ainda assim, volta-se ele para os discípulos e diz: “...levantai-vos, saímos daqui, sigamos adiante”. Os mesmos dois verbos, o levantar e o caminhar. Só que, é interessante pensarmos, e é o que Emmanuel vai nos convidar a fazer, no livro caminho Verdade e Vida Capítulo 84. É interessante pensarmos, para onde Jesus se propôs a levantar e andar. Pois a diante dele estavam testemunhos Supremos, e ainda assim, ele faz o convite. Muitos de nós, se aqui chamados as honrarias do mundo, aos prazeres, as festividades, não hesitaríamos em levantar e seguir, em levantar e atender o chamado. Quantos, no entanto, estariam habilitados ou dispostos, atendo por horizonte imensas lutas e desafios, atenderem ainda assim ao chamado de levantar e seguir. Em geral, acedemos a esse convite muito facilmente quando somos chamados as posições culminantes, mas muitas vezes, ilusórias do mundo, mas raros tem sido aqueles que chamados, a se levantarem e andarem em direção a testemunhos depuradores e santificantes, aceitam o convite. Está aí toda a diferença. Jesus foi o primeiro a fazê-lo, convocando Ele próprio: “levantamos daqui, direcionamos o que nos espera”. E, Emmanuel nos convida a observar quais as estações que o aguardavam o Getsêmani, do Getsêmani alcance, do cárcere ao pretório, do pretório a via dolorosa, da via dolorosa ao Calvário, do calvário à Cruz. Tendo isso por perspectiva, Jesus não hesitou em levantar e seguir, e foi por esse exemplo, que depois corações por ele tocados verdadeiramente, despertos e chamados, não hesitaram em aceder, em atender ao convite, “...meu filho, erga-te e anda”, não mais simplesmente nas buscas ilusórias do mundo, na rotina habitual de cada dia, não mais o movimento do corpo, não mais o simples estudo, não mais a simples compreensão, agora testemunho. Erguer-se e andar em direção ao testemunho, porque ele fez primeiro. E, mais tarde, Lívia, em determinado momento no cárcere, ouviu dos guardas, a ordem “...ergam-se todos e andam, as feras lhes esperam”.

 

Não ouviram eles a ordem dos guardas romanos, ouvira eles as palavras de Jesus, e foram em direção às feras a cantar. É porque ele fez primeiro, erguendo-se e indo em direção aos testemunhos Supremos, que mais tarde, Simeão, o apóstolo da Samaria, em auxílio aquela própria Lívia, que também daria sua vida, as protegendo, ergueu-se foi sozinho, a enfrentar o testemunho, atendendo o convite de Jesus.  “Simeão, erga e anda, porque a cruz te espera”.

 

E assim, todos os nomes que pudemos recordar. O apóstolo Paulo um dia na escuridão, também do cárcere, ouviu os guardas ali chamarem na madrugada, “... levanta-te e anda”. Amarrado, atado, levado a via Ápia, próximo aos cemitérios, depois de uma noite muito dolorosa para os cristãos, onde tantos haviam sido martirizados, ele ouviu mais uma vez do guarda, “...levanta-te e anda alguns passos. Saibas que estar a viver os seus últimos momentos”. E ele foi, com uma coragem tal, a ponto de fazer tremer os próprios algozes, que se impressionavam que tamanha força de Espírito. E assim, ficamos a pensar nesses tantos e tantos corações, sobretudo naqueles tempos, mas também em todos os tempos que não hesitaram, que mais do que simplesmente, se erguerem a novos horizontes de contemplação da vida e de entendimento da obra divina com Jesus. E não simplesmente caminhando a ostentar o título de seguidores do mestre, ergueram-se e andaram para o testemunho afim de afirmar em suas vidas, a viva presença Dele. Todos os Mártires, todos os heróis da fé, que hoje nos inspiram em nossa caminhada, recordo inclusive, de um acontecimento muito interessante, que está registrado para nós, no livro há dois mil anos. Certa feita nas Catacumbas, onde os cristãos já começavam a se reunir, porque as perseguições ainda não eram ostensivas, mas já existiam em Roma, ali por volta do final da década de 50, já existiam as primeiras perseguições, e sentindo aquele clima hostil os cristãos já começavam a se reunir nas Catacumbas, muitas vezes altas horas da noite caminhavam longas distâncias, convertendo aqueles ermos locais, destinados à morte, em recintos, onde brilhava sublimemente a luz da vida. E, certa feita Lívia e Ana, iriam comparecer a uma pregação especial que se daria na catacumba, ou nas Catacumbas. Naquele dia, vinha para a cidade de Roma um grande emissário da igreja de Antióquia, um representante na verdade, um mensageiro chamado João de Cleópatra, e ele era na verdade portador de uma mensagem. Ele era portador de um aviso de caráter até profético a comunidade cristã da cidade de Roma. Então, ele inicia sua pregação impressionando a todos com a beleza e a eloquência da palavra, ou vigor daquela fé, aquela força Sublime, e ele então começa a dizer que lá na igreja de Antióquia, as vozes do céu haviam se manifestado, os fogos, as labaredas haviam descido como outrora no dia de Pentecostes, e o patriarca, o coordenador das atividades ali de Antióquia, havia percebido, intuído a mensagem das vozes Celestiais, que prenunciava grande sofrimentos para a comunidade dos cristãos em Roma. Os Martírios mais efetivamente estavam por se iniciar, o sangue dos Mártires seria derrubado na cidade eterna, mas, se faria ali mesmo semente, como disse Tertuliano, “sangue dos Mártires é semente de novos cristãos”. Só que alguém precisava levar a mensagem até Roma. E, mais ou menos, uma ideia subliminar. Era a seguinte, não tem volta. O portador da mensagem vai ficar. De Roma, não sairá, a não ser em espírito. Essa era a ideia. Quem se habilita? Quem quer ser aquele que “quer ir em direção ao testemunho? E, João de Cleofas é o escolhido, ou se habilita, e não hesita. Sabia que era uma Viagem Sem Volta. Era levar a mensagem e com aqueles cristãos do Testemunho. E esse coração, vai como quem havia sido destacado para uma missão especial, como quem havia recebido um prêmio, isso nos dá o que pensar. Quando hesitamos talvez, a nos Erguer e caminhar em direção as provas redentoras que o Senhor nos dá, tão a quem ainda dessas experiências culminantes que esses cristãos viveram, ainda oscilamos, hesitamos em voltar a partilha daquela convivência, um pouco desafiadora, seja no lar, seja no Centro Espírita.  Ao voltarmos a facear, essa ou aquela prova, esse ou aquele dever. É o que a vida nos conclama, às vezes, visitamos oscilamos a nos Erguer e deste temerosamente, confiantemente em direção ao testemunho, quando esses corações não hesitavam nessa Viagem Sem Volta na matéria como quem havia sido destacado, como quem havia sido premiado, por Jesus a uma tarefa singular. E assim foi. João de Cleofas. Traz a palavra viva do Evangelho, incendeia, inflama aqueles corações. Ao final da pregação, quando inicia a oração dominical os guardas invadem o recinto e prendem a todos, João de Cleópatra, Lilian inclusive, e o desfecho nós conhecemos. No entanto, diante daquele cenário, de certo modo novo para muitos, os que ali estavam, mais uma vez, João de Cleofas, onde estava, assume a frente, e conclama a todos então, com aquela mesma firmeza, aquela mesma resolução de espírita. Então, se voltarmos aqueles tempos, não nos faltarão exemplos dos corações que tendo sido arrancados por Jesus de suas ilusões, da noite da ignorância, das sombras das paixões, encontraram-se de repente, chamados a uma nova vida. Saulo, ergue-se e anda deixando para trás o orgulho para universalizar a mensagem de Jesus. Madalena, ergue-se anda deixando para trás todos aqueles prazeres, aos quais havia se vinculado para ser com Cristo. E na história do Evangelho, o maior símbolo de renovação espiritual, o maior exemplo de transformação. Pedro ergue-se e anda após a negação, reafirmando com Jesus o seu compromisso de amor e aceitando a chamada para “apascentar as ovelhas”. Aqueles corações e novidades de outrora, os outros tantos que vieram depois, não fizeram senão, aceitar acolher o convite, e avançar ao preço de muito empenho, mergulhar o coração e a mente na luz do Cristo, elevando as perspectivas e os horizontes, para que então a caminhada se fizesse agora, mais claro o objetivo, mais definido, e sua vida pudesse se converter num rastro luminoso a falar da presença transformadora do Cristo.

 

Essas as vidas que nos inspiram, esses os exemplos que foram nos dados, a todos nós. Portanto, meus Caros, que não sentimos de alguma maneira já como filho pródigo, caindo em si reconhecendo-nos paralisados neste ou naquele vício, no desânimo, na desilusão, que a voz de Jesus ecoa bem alta em nosso coração, que a sua voz poderosa, chegando até nós, por meio do Evangelho, nos Diga mais íntimo “... erga-te meu filho, não deixe de buscar a fonte da vida, o manancial do Evangelho, estuda para te libertares, serve para te depurares, sublima o teu ser, para que então, planando mais alto possas entrever a vida que nos espera, porque quando, com Jesus nos erguemos, aquilo que vemos, já é material e combustível para toda a luta. Vencer é um Horizonte tão belo que Jesus nos descortina, nem palavras conseguem descrever, mas é preciso se empenhar, precisamos nos erguer, precisamos nos mobilizar, como diz mais uma vez Emmanuel, em relembrando a passagem do filho pródigo, no capítulo já citado, a fonte viva 13, ele diz; “..sair da cova escura da ociosidade, para o campo da ação regeneradora. Erguermo-nos do chão frio da inércia, para o calor do movimento reconstrutivo, elevarmo-nos dos vales da indecisão, para a montanha do serviço edificante, fugir a treva e penetrar a luz, ausentamos das posições negativas, negativistas e colocarmos agora numa posição de nos reestruturarmos por dentro, em nossos ideais, em nossas propostas para que não nos falte no coração otimismo, alegria.”

Ergamos os corações, e quem com Cristo, ergue o coração vinculando-o aos tesouros do céu, torna-se no mundo, uma ponte por medo qual ele possa atuar, disse nos Paulo, numa de suas epístolas, que os seguidores de Jesus no mundo são a sua igreja da qual ele é a cabeça. Se pudermos, e se quisermos nos conectar a ele, no mundo seremos, poderemos ser as suas mãos, os seus pés, os seus olhos, a sua boca, o seu coração. Expressando para as almas ainda estagnadas, paralisadas, seja na ignorância, seja na paixão, expressando para elas o calor da vida, o sol da vida que as convida de volta a jornada de cegos a mais do caminho. As vidas vão se transmutando convertendo-se em ativos trabalhadores a caminharem com Jesus, tendo acesa no coração a luz da Alegria e da Esperança.

 

São esses os corações que os tempos pedem, os que não hesitem em atender ao chamado: “Levantar, erguermos pelo estudo, pela vontade, pela disposição, andarmos na aplicação disso no lar, no centro, na rua, onde for, mas levantarmos e andarmos, não só esperando os Louros, as rosas ou caminhos fáceis, quando ele, o mestre, não os teve”. Lembremos mais uma vez das estações de sua jornada do Getsêmani, a oração no Horto, a prisão ao cárcere, a culminar-se na cruz, como nós seguidores de Jesus, a esperarmos facilidades, erguemos e levantarmos para sermos aplaudidos, para sermos mais compreendidos, para sermos destacados, para sermos reconhecidos. É o que esperamos em nosso movimento Cristão? É o que esperamos em nossos lares? Se quisermos nos dispor realmente a servir com Jesus ou erguermos e andarmos para o testemunho, seja ele qual for, a quem caminha com Cristo, o que vier é benção, o que vier é adubo, o que vier é sublimação da alma que caminha com Deus.  A alma que opera no bem, o que o mal ele pode fazer senão emoldurar-lhe a beleza e a grandeza, ainda mais. Não se podem destruir uma cidade edificada sobre o monte, nos ensina Jesus. A treva nada pode com aqueles que edificam as suas vidas nos Montes de seus testemunhos, mas para chegar ao topo, a vida pede de nós coragem, como nos disse Guimarães Rosa, a vida com as suas oscilações, esquenta e esfria, aperta e afrouxa, aquieta-se, depois desassossega de novo. Mas o que ela pede de nós é coragem. A coragem que Saulo e Barnabé um dia tiveram quando chamados pelas vozes do alto a fazer uma jornada por um mundo desconhecido, caminhos a desbravar lutas imensas que não poderiam imaginar, no entanto, naqueles corações, só alegria, a força de poder em servir e atender ao chamado de Jesus. A coragem de uma Ananias, chamado visitar o próprio algoz, a coragem de um escravo Ruffo. chamado pelos algozes a se erguer, para depois se curvar aos deuses de Roma, a coragem dele manter-se firme em sua postura para entregar seu martírio. Esse o convite que nos está proposto, que os tempos pedem, corações que não hesitem, sejam quais forem as estações do caminho, em se levantarem com Cristo para avançar.

 

Nós, os Lázaros, que temos sido, no dizer de Emmanuel, milhões de Lázaros ainda no mundo, temos a oportunidade de no espiritismo, ouvimos mais uma vez, a voz do Cristo penetrante, nos alcançar nas cavernas e nos sepulcros em que temos estado atados pelas próprias ataduras que criamos, nas ilusões em que embarcamos, a voz poderosa do Cristo, mais uma vez ressoa por meio Consolador “...Lázaro sai para fora”.  Não deixe de atender, não troques a jornada ilusória, na feição exterior da vida, pela jornada íntima do Espírito, pelo país imenso, inóspito ainda que tens a descobrir e a conhecer, o país de ti mesmo. Não troques os tesouros do céu por aquilo que brilha os olhos na matéria. Aceita o convite de Jesus: “Levanta-te dia a dia, no esforço da disciplina que consolida no tempo, a espontaneidade com Jesus, toda a realização do Espírito pede o primeiro passo, a constância e a continuidade. Mas uma vez se estabelecendo um novo patamar, o caminho é mais suave, as alegrias indescritíveis e a presença de Jesus a caminhar ao nosso lado, sempre mais viva e envolvente.

 

 Que possamos, em nos erguendo, ir ao campo de trabalho que o Senhor nos propôs, é a família desafiadora, pois que seja. É a tarefa Espírita que se apresenta com muitos desafios e dificuldades em compreensões e lutas. Pois que seja. É o trabalho material no mundo que tem sido para nós um grande testemunho de resiliência, de compreensão. Pois que seja.

 

Eis o programa do senhor para nós outros que saibamos aceitá-lo e realizá-lo, concretizar em nossa vida o que haveremos de encontrar no mundo, não há preço que se iguale, não há valor, não há tesouro que sequer se aproxime da paz pelo Espírito alcançada, quando em sua jornada Vê se agora Caminhando com Jesus.

 

Filho Pródigo, que era tendo seguido de volta à casa do pai caminheiros de Emaús que éramos, por Jesus trazidos de volta a hospedaria da Paz, da certeza da fé e da Esperança, mas só no caminho é que encontraremos efetivamente a Jesus. É o que simbolicamente está representado na passagem do cego de Jericó, Jesus em marcha no caminho, e aqueles que quiserem encontrar-se com ele erguerem-se para trás as capas de outrora, que na verdade, nos iludiam contra nossa real posição e agora enfim o encontro jornada fora na luz que Jesus há de nos proporcionar.

 

Recordo-me de uma passagem, um conto na verdade, que nos traz irmão X (Humberto de Campos) no livro contos e apólogos, chamado encontro divino. E ele conta a história do cavaleiro D’Arsonval, que era um homem de muitas posses, um cavaleiro uma pessoa importante, e que tinha um propósito fundamental na vida. Servir a Deus, e assim ele se envolvia em muitos afazeres no âmbito político, militar, religioso. Então vai contando nos Humberto de Campos, que ele muitas vezes saía de seu lar em viagem para atender a esses serviços a esses ditames. Numa primeira vez, dirigir-se ele a Itália montou-se ali preparou-se para viagem, colocou as suas melhores vestimentas, sua armadura dirigia-se para a Itália, quando as portas ali do seu lar se depara com o mendigo, ulceroso, que lhe pedia algum auxílio, ele Cristão que era, desejou de algo fazer, retira uma bolsa de dinheiro e lança aquele indivíduo, sem no entanto olhar, um olhar mais detidamente para aquele indivíduo, e segue o seu caminho, vai lá faz o que tinha que fazer na Itália, retorna e assim o tempo vai passando, novas viagens vão vindo e Humberto de Campos vai dizendo que a sua condição financeira era cada vez menos propícia, cada vez menos abundante, no entanto seguia em seus Empreendimentos. Agora se dirigia a Espanha, atendendo um pedido de prelado, amigos seus, e mais uma vez na sua jornada, depois de erguesse e andarem ao seu destino, ali estava aquele mesmo mendigo solicitando-lhe um auxílio. Ele então, tira um brilhante de sua bolsa e lança em direção a ele. E seguem as viagens. E seguem os mesmos encontros, depois para Inglaterra, depois para outros locais, até o momento em que enfim a circunstâncias exteriores D’Arsonval deterioraram-se em absoluto, estava agora numa condição de miserável, de miserabilidade. E mais uma vez, então se encontra com aquele mendigo. Agora pela primeira vez, deteve-se olhado, antes talvez, distraído com as buscas do mundo, levantando-se andando dia a dia para as realizações de natureza mais exterior, não estava tão atento a ele, embora o tenha ajudado materialmente, agora um pouco mais desconectado, pelo menos essas tantas demandas que o mundo cria, muitas delas ilusórias, podia enfim se concentrar naquela pessoa que estava diante dele. Olha o detidamente, e então vê, aquele mendigo transfigurar na figura de Jesus. Jesus, então lhe diz estavas a buscar-me tão longe, quando eu aqui tão próximo estava, todos os dias, te erguia. Andavas, buscando me lá longe, nessas buscas, nessas jornadas do mundo, que nem sempre representam verdadeiras jornadas do Espírito, no entanto agora que caíste em si pelos aguilhões da existência que pudestes olhar mais propriamente o que tens feito de ti, enfim me encontras, porque, D’Arsonval, o que  me busca no serviço, mais cedo há de me encontrar. Agora que enfim despertaste para o verdadeiro serviço, a obra divina que não é outra, senão, a edificação de nós mesmos a luz do Evangelho, agora enfim pode vir, em direção ao meu abraço. E naquele abraço se despede daquela existência voltando ao mundo espiritual.

 

Que possamos meditar nisso, Jesus com seu chamado, às vezes está tão mais próximo do que possamos imaginar. O erguer e o andar mais do que situações de evidência ou destaque em nossas tarefas, será simplesmente no dia a dia, na costumeira jornada que fazemos, a cada novo dia sabemos olhar mais detidamente para aqueles que estão ao nosso redor o que estamos de fato buscar e qual a jornada estamos realmente trilhando, a de fora apenas ou já a jornada por dentro de nós.

 

Que Jesus nos inspire e nos ampara todos e que todos nós, Lázaros ou paralíticos, estacionados ou acomodados, possamos mais uma vez e sempre, lhe ouvir o chamado que nunca deixará de ecoar, porque infinito é a misericórdia de Deus, meu filho, minha filha, ergue-te e anda. Ou como disse Paulo, sintetizando que ele mesmo viveu, erguido por Jesus, daquela falsa situação em que se encontrava da estagnação, que se encontrava, erguido a vida maior, Paulo a todos nos diz “...desperta tu que dormes, levanta-te de entre os mortos e Cristo então te iluminar”.

 A todos muita luz e muita paz que Jesus nos abençoe sempre.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Vê pois, que a luz que há em ti, não sejam trevas.

 

Vê pois, que a luz que há em ti, não sejam trevas.

Palestra proferida pelo Marco Montessi, no CEIFA, a qual começou citando a Bíblia Lucas cap. 11, 35 em que fala: Á fé ilumina a Vida Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la em lugar escondido ou debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, a fim de que todos entram vejam luz.

Trouxe a reflexão de Emanuel contida no livro Vinha de Luz cap. 33 que aborda o assunto lendo trecho e fazendo suas reflexões a seguir. Em amarelo está o texto extraído da fonte.

Há ciência e sabedoria, inteligência e conhecimento, intelectualidade e luz espiritual. Geralmente, todo homem de raciocínio fácil é interpretado à conta de mais sábio, no entanto, há que distinguir. O homem não possui ainda qualidades para registrar a verdadeira luz. Daí, a necessidade de prudência e vigilância. Em todos os lugares, há industriosos e entendidos, conhecedores e psicólogos. Muitas vezes, porém, não passam de oportunistas prontos para o golpe do interesse inferior.

Hoje em dia estamos todos conectados com mundo através da internet, nas redes sociais e como estamos comportando diante desta inteiração?

Com isso temos feitos algumas modificações de comportamentos que adotamos no agir, assim nos tornamos mais permissivos as coisas que são sugeridas.

São verdadeiros influenciadores que faz com que ô admiremos sua postura, trabalhando em nós uma indução que fascinam multidão que se faz seguidor de suas postagens.

Misturando religião e política, elaborando filmes abomináveis, livros vinculados a entidades ligadas a pornografias, degenerados na área da sedução.

Trabalham induzindo ao sonho onde operam durante o sono em que o corpo dá liberdade ao espírito e eles por atração são atraídos a essa atmosfera de valores equivocados.

Lá são preparados para exercerem um papel de influenciador, e aproveitando o destaque que atinge se tornam apresentadores em grande públicos através dos meios de comunicações; através de novelas, propagandas e etc., com condicionamentos sutis que vão passando por despercebido, más que estão embutindo nas mentes esses valores equivocados.

Antigamente toda a programação tinha um aviso falando que aquele programa não era recomendável a pessoas com idade abaixo a faixa estabelecida, para burlar essa censura do bom senso criaram: “vale a pena ver de novo”.  Passando em horário matinal e os pais perderam o controle sobre o que seus filhos estão vendo.

Programadores fazem parte de um grande Crime Organizado, bem estruturado que burlam as leis adequando suas equivocações.

De tal forma que eles estão em todos os cargos de importância, para acobertarem seus crimes; eles são muito bem preparados e organizados. Estão infiltrados nos cargos do magistrados, entre os políticos, comandando a grande massa que segue sem se dar conta.

A gente não interage e se deixa influenciar, pois a grande maioria está indo na mesma direção, assim deixamos de conflitar e isso tem nos trazidos grandes danos na vida de convívio.

Vão minando nossas energias (quero ir à igreja, vem um pensamento te questionando: Ir lá pra quê? Se depois você pode ver pela internet), com isso você volta para o comodismo e vai navegar e novas sugestões nada edificante, caindo em novas armadilhas.

As promessas vão ficando para depois, que nunca tem tempo.

 Quantos escrevem livros abomináveis, espalhando veneno nos corações?

Quantos se aproveitam do rótulo da própria caridade visando extrair vantagens à ambição?

Não bastam o engenho e a habilidade. Não satisfaz a simples visão psicológica. É preciso luz divina. Há homens que, num instante, apreendem toda a extensão dum campo, conhecem­lhe a terra, identificam­lhe o valor. Há, todavia, poucos homens que se apercebem de tudo isso e se disponham a suar por ele, amando­o antes de explorá­lo, dando­lhe compreensão antes da exigência. Nem sempre a luz reside onde a opinião comum pretende observá­la. Sagacidade não chega a ser elevação e o poder expressivo apenas é respeitável e sagrado quando se torna ação construtiva com a luz divina. Raciocina, pois, sobre a própria vida. Vê, com clareza, se a pretensa claridade que há em ti não é sombra de cegueira espiritual.

Agradecer o trabalho, pelo pão, hoje está tudo tão difícil.

Como estamos lidando com essas coisas?

Vendo apenas as cifras.

Emanuel, projetar a luz naquilo que faz.

Se hoje estamos vivendo em um mundo onde todos parecem estar enganando, onde está a Luz? 

Aquele que esperto e sagaz e usa bem os recursos para ganhar grandes somas para ostentar nas mídias e assim se tornam referências a serem seguidos.

O poder traz para o indivíduo, conquista que gerará valor se tiver presente luz divina, caso contrário é treva.

Os influenciadores da mídia com bilhões de seguidores, escrevem livros, conjunto de situações geradas pela forma que influência de forma negativa.

Aparenta situações que ostentam nas mídias, mas são vazios de conteúdo.

Grande somas financeiras, com isso direciona mentes a quererem fazer parte deste universo de ilusões.

Temos parado para refletir sobre a nossa vida.

Cavalo bem arriado passando em sua rua; você não viu? Sua mente estava focada em outras coisas.

Vê sem clareza.

Só tenta esboçar conhecimento, sobra de cegueira espiritual.

Com base nisso, no livro dos Espírito questão 895

Postos de lado os defeitos e os vícios acerca dos quais ninguém se pode equivocar; qual o sinal mais característico da imperfeição? O interesse pessoal.

Objeto de cobre, a douradura, que não resiste à pedra de toque.

Qualidade Moral, Ali se revela, está vazio.

Criatura boa tem essas qualidades; nós ainda estamos na superficialidade, não conseguimos consolidar essas virtudes.

Quando tocados faz com que nos revelem.

Somos nós, bem educados até no momento que mexem com um de nosso interesse, ligados a nó; viramos uma fera.

Vida é movida naquilo que damos valor, lucro financeiro, gera algum benefício.

Mídia Social – as pessoas estão mostrando falsas felicidades; querem mostrar para o mundo que está bem sucedida.

Há uma competição em aparece e se tornar um influênce.

Nada consolidado, postar sua vida, seus relacionamentos, está vazio por dentro.

Quer mostrar que é um fenômeno.

Apego as coisas materiais.

Se desencarnar, como estará? Bem ou Mal?

Dependerá do apego as coisas, precisamos trabalhar isso.

Faça um balanço dos seus sonhos, se estamos visitando esfera elevadas ou se estamos ficando na terra a terra; acordando mal com sonhos conturbados e desconexos?

Estamos envolvidos em atividades nobres?

Ou estamos vinculados a entidades baixas que nos escravizam?

Trabalhar para elevar os nossos pensamentos.

Manoel Filomeno de Miranda em seu livro fala de suas viagens saindo da órbita da terra percebeu ondas de faixas vibratórias envolvendo o planeta, muito densas, engrossadas com o psiquismo de baixo teor.

Analise seus sonhos, quais são os pensamentos, onde estamos vibrando.

Oração, como estamos fazendo-as? Decoradas e vazias de maneira mecânica, ou estamos entrando em contato com a espiritualidade maior?

Onde estamos ligados? Engrossando as camadas inferiores?

Acomodação ou trabalhando no bem?

Presos aos condicionamentos das mídias?

Casos de obsessões, tratadas no Livros dos Médiuns, nos seus primeiros capítulos.

Obsessão simples, fascinação ou subjugação.

Estou na faixa do egoísmo e do desrespeito ao próximo?

Ou estou vibrando na faixa do Amor, fraternidade e da tolerância?

Quando estamos na subjugação não aceitamos ajuda; o amigo te chama para fazer algo edificante, você se esquiva e arruma uma justificativa criando obstáculo para ajuda espiritual.

Lucidez Prudência Discernimento.

 Subir aquele morro, ir assistir uma palestra, vai que chove.

Pensamentos negativos vão sendo sugeridos.

Vou assistir pela internet uma palestra, o telefone toca, você perde o foco e não assiste nada e perde uma oportunidade.

Pessoas Narcisistas, olhando para o próprio umbigo.

Gerir a sua vida com eficiência.

Vê, com a luz do conhecimento, sem que esta esteja convertido em trevas.

Recomendação validas para esses dias que estão próximos.

Passou um vídeo de um pai, solitário em seus pensamentos bolou um plano para reunir toda sua família no dia de natal.

Forjou seu velório e convidou a seus filhos e parentes para a despedida.

E todos consumidos pelos seus afazeres da matéria, tiveram que arrumar um tempo para despedir do pai.

Chegando um a um para o velório tiveram grande surpresa; O pai preparou um grande banquete e de braços abertos os acolhem, transformando lágrimas em sorrisos.

Nos faz pensar o que temos feito com nossa vida?

Onde está nosso coração?

Se desencarnássemos, como estaríamos?

Que a reflexão das noite nos faças rever os valores verdadeiros, que estão nas coisas simples da vida.

Sejamos luz a iluminar o mundo, mesmo que nossa contribuição seja pequena, más que seja efetiva, influenciando aqueles que caminham conosco através do bom exemplo no agir, vibrando na sintonia dos bons espíritos que estão vibrando para nossa elevação espiritual.

Muita Paz.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Recomeços

 

Recomeços

Hoje no CEPAC, o jovem Gustavo, falou para nós sobre recomeços, aproveitando o ano que se inicia e dando-nos as boas vindas de um ano para estudarmos a doutrina dos espíritos.

Boa noite, felicidade que volto ao receber o convite da casa e lendo alguns livros me perguntando qual assunto abordar, para trazer para nossa reunião, lembrando do fato que sempre nos acontece no início de cada ano e os anos vem e vão, e sempre fazemos promessas com exemplo: esse ano vou fazer dieta, quero emagrecer vou entrar numa academia; esse ano vou ler tal livro; esse vou fazer algum estudo. 

Fazemos sempre muitas promessas e pensando nisso, resolvi falar sobre o tema que escolhi que é recomeço, e será uma boa oportunidade para abordar o tema.

A Ciência nos mostra que tudo tem início e segue com suas leis como a exemplo, lei de causa e efeito; gravidade se deixar uma bolina cair ela irá para o chão e assim temos muitas outras leis.

 Na doutrina estudamos os fenômenos naturais e tem alguns que não gostamos muito de falar mas é muito importante para entender como as coisas acontecem e tem um objetivo de aprimoramento do ser.

1 -Ninguém gosta de falar da morte, esse fenômeno que nos espírita chamamos de desencarnação, que acontece quando o espírito retorna ao mundo espiritual.

2 - Falaremos também do nascimento que chamamos de encarnação.

3 - E também falaremos de algumas leis naturais. Como exemple a oportunidade que Deus nos dá como consequência de nossas escolhas.

Começaremos falando da Desencarnação (Morte do Corpo Físico), assunto que quase todos fogem e não querem falar, que é o desligamento do corpo, momento que apesar deste desligamento ainda permanecemos com nossa individualidade, ou seja, vamos para o mundo espiritual plasmado com nossas lembranças e memorias vividas.

Passamos a estágio de espírito errante; quem leu o livro ou viu o filme Nosso Lar, em que André Luiz, através da mediunidade do Chico, conta sua experiência depois de sua morte. Na questão do Livro dos Espíritos, número 150 aborda o tema.

André narra sua experiência, o seu recomeço no mundo espiritual; ele quando estava entre nós não era um santinho, tinha seus defeitos como todos nós os temos.

Ele era médico, tinha esposa e filhos, depois do trabalho fazia uso de pequenas doses alcoólicas, fumava, vivia uma vida mundana e isso lhe proporcionou o desenvolvimento de um problema gástrico, futuro câncer que o levou a morte de maneira misteriosa.

Chegando lá depois de sua morte, se viu em um lugar lamoso, local pesado, conhecido como Umbral; despejavam ali muitas toxinas mentais e se materializava criando aquela ambiência espiritual.

André em momento de muita aflição eleva seu pensamento a divindade através da oração e teve suas suplicas atendidas.

E alguns amigos espirituais encarregado pelo trabalho em acolher aqueles espíritos que pediam socorro, o resgataram daquele lugar e levou para fazer tratamento.

Ou seja, ele teve uma oportunidade de recomeço, assim que ele fez uma prece pedindo auxílio.

Que mundo era aquele? Tinha hospitais, escolas, trabalho. Um mundo futurista e ele sem muito entender passa por tratamentos, e começa a tomar consciência das coisas.

E logo quis aproveitar o seu tempo e pediu novas oportunidades para trabalhar, que veio com o tempo.

Depois de vinte e seis capítulos do livro que ele consegue trabalho, no início ele estava apenas em tratamento e apreendendo o que tinha acontecido com ele.

O trabalho lá tinha uma renumeração paga em bônus horas, ou seja, cada hora trabalhada rendia bônus.

Começaram as oportunidades e começou a relatar suas experiências no mundo espiritual ao Chico, fala de sua vida após a morte.

Teve oportunidade de estudar, conhecer e colocar a prova, ante da encarnação.

Relatou como é feito o planejamento para a Reencarnação, que é o nascimento na carne novamente; relatando aquela época como se fosse um tablete em que colocavam os itens necessários para a formação do corpo.

Cada um tem uma necessidade pode ser uma encarnação de prova ou de expiação, dependendo do grau de adiantamento ou não do espírito.

Esse planejamento é a hora que chegam os boletos, as contas a pagar.

A reencarnação é uma necessidade da vida. Livro dos Espíritos questão 330.

André Luiz em outro livro: Missionários da Luz – fala da reencarnação de Sugesmundo, problema com a mãe e vai ter que enfrentar.

Mostra um laboratório e o corpo sendo preparado, e acompanha o projeto como se no celular ou tablete, manipulando substâncias, desenhando o futuro corpo, tinham a visão completa dos órgãos e a beleza do corpo físico e dá detalhes de um problema que ele teria na região de tiroide, trabalhando o DNA; fala de uma cidade gigantesca, e suas edificações.

Assim o próprios espírito participa da formação do seu futuro corpo e trata os problemas o necessidades que terá no seu corpo, para auxiliá-lo em sua nova oportunidade.

Nascemos e começamos a caminhar, todo aprendizado, colocar em prática. Estado ocioso, pode sem trabalho, estará perdendo oportunidades valiosas, também não é aconselhado a trabalhar de mais, tudo a seu tempo.

Existem espíritos completistas, que conseguem aproveitar todas as oportunidades em uma única vida.

Nós na maioria das vezes aproveitamos 50 a 60% as oportunidades daquilo que estava em nosso planejamento.

Qual é a hora certa? Após virar o ano? É agora mesmo, o tempo passa mais rápido.

Melhor para mim que sou esperto? Fazer uma caminhada, ler um livro, esse livro traz conhecimentos; melhor momento é agora.

Leis Naturais Livro dos Espíritos questões 614 a 618

1 - Modo moral – prejudicar um amigo, terá consequências.

2 - Modo cientifico – bolinha caindo

Viés do trabalho e ocupação útil, ajudar o próximo.

O servidor está pronto e o serviço aparece.

Se estou estudando, as oportunidade de um bom trabalho ou sucesso.

André Luiz não perdeu tempo em repouso, trabalhou no serviço do bem, melhor que fazer mal feito.

Lei do Progresso – equilíbrio mental e intelectual.

Tem como maior obstáculo do homem o orgulho e egoísmo.

Juntos construiremos um mundo melhor, o planeta dará um salto e subirá de nível para regeneração.

Mundo primitivo – para espíritos primitivo, mundo de provas e expiação, e o mundo atual.

Temos que livrarmos das dívidas passadas para fazermos essa transição.

Bem e mal, pouco a pouco o mal começará a desaparecer.

Preso a matéria serão transferidos para mundos sujeitos a leis morais, será uma transição lenta e gradual.

Deus sempre generoso, sempre nos dá novas oportunidades.

Mundos felizes e Mundo celestes, o que acontece?

Basta seguir os passos de Jesus, viver cada dia como uma oportunidade.

Com isso em nosso coração, as pessoas estarão vivendo na humanidade a caridade.

Jesus terá voltado finalmente e seu reino esperado terá chegado e os homens se reconhecerão como verdadeiros irmãos.

Senhor Jesus, aproveitar as oportunidade deste ano que se inicia, elevar nosso pensamento a espiritualidade maior, nosso anjos guardiões pela oportunidade da vida, pelo trabalho no bem.

Obrigado Mestre. Que assim seja.

Muita Paz.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

O que aconteceu comigo?

 

O que aconteceu comigo?

Peço a permissão aos amigos espirituais se estiver dentro da programação algum relato de espírito que queira contar sua história?

Sabemos que todo médium é como disse o nosso querido Chico: apenas um carteiro que serve de instrumento, fazendo essa ligação do mundo material e o espiritual, que o intercâmbio funciona de lá para cá; somos apenas receptores sedentos por informações para melhor agir dentro das leis divinas.

Hoje quero trazer uma relato de um padre que viveu sua vida como grande devoto da igreja católica, que combateu veementemente o espiritismo e todas as outras Crendices que pregavam a vida após a morte.

Frei (nome não é importante) - Estudei vários livros e pergaminhos, procurando refutar todas essas manifestações diabólicas, fui preparado para exorcizar os espíritos demoníacos que perturbavam a paz de alguns fiéis.

 Redobrei em esforços em desacreditar esses charlatões e feiticeiros que aterrorizavam pessoas com essas influências destes demônios invisíveis, causando prostrações e dependência e até subjugação.

Fui um grande estudioso das sagradas escrituras e usando bem suas palavras, combati o bom combate afastando essas influência do mal.

Minhas homilias, revestida de verdades do Cristo Pai, Cristo Filho e do Espírito Santo, embutidas os ensinamento que nada existi além da morte a não ser a espera do salvador que redime todos os pecados da carne.

Fiz grandes missões eucarísticas, orientei muitos e em nome de Deus redimi seus pecados.

Sempre a frente de grande movimentação de pessoas, que ouviam meus sermões e deles saiam aliviados de suas dores mais profundas da alma.

Construí uma bela história dentro da Igreja, desempenhando bem o meu papel com dedicação integral, respeitado em meus sermões trazendo a verdade que me é justa, aceitando os mistérios que são de Deus.

Sofri muito com as limitações da carne, cheguei até a me cortar para evitar o desejo e muito foram as tentações que colocaram em prova minha devoção a Deus.

Muitos anos se passaram, muitas histórias de lugares que levei minhas pregações, criando ministérios de trabalhos e auxílio aos mais necessitados, suprindo suas necessidades do corpo, dando o pão da vida.

Envelheci e o tempo se encarregou do resto, até que chegado a hora sentindo meu corpo já cansado, a respiração ofegante, grande dificuldade em locomover-me, fazia uso de uma bengala a caminhar pelo jardim a contemplar a grandeza do criador.

Sentei em um banco, aliviando a dor e o peso sobre os joelhos, busco bem ao fundo, uma respiração mais pura. A vida passou em uma breve e melancólica lembrança, revendo momentos que fizeram diferença, que de alguma forma estavam marcados em minha memória.

Entre sorriso e lágrimas a me perguntar questões que me aprisionam internamente, sinto um flagelo no peito, trazendo uma dor mais aguda e sinto minhas forças se esvair e ai me recosto profundamente em sono profundo.

O que aconteceu comigo? Estou em um lugar sem portas e janelas e vejo apenas paisagens em quadros belíssimos, adornados em ouro e bronze.

Ouço constante múrmuros de preces repetidas vezes, por devotos que como eu estão presos aqui, prostrados de joelhos com olhos fechados clamando a salvação de suas almas.

Eu não encontro em condição de me locomover e nem consigo me expressar, os pensamentos vagão sem sentidos, tento orar e nem isso consigo.

O que aconteceu comigo? Porque estou neste lugar?

Sinto uma mão delicada acariciando meus cabelos, doce flagrância de perfume de mulher, cheiro que é muito particular.

É a minha mãe que veio me buscar, isso eu não entendo se ela já é morta, como pode estar a me consolar?

Filho acredite, a morte não existe; eu quero te mostrar.

Não posso! sinto que esse sonho terrível um dia terminará.

A verdade é aquilo que acredita, liberte dos paradigmas que criou para sua vida, para que o sol torne a brilhar.

Queridos irmãos, fique essa lição para os céticos, os ateus, que ainda não acredita que a morte é a extensão da vida, na recorrência dos erros e acertos todos um dia chegaremos lá, onde louvaremos cânticos angélicos pela conquista pessoal.    

     Muita Paz.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

É Natal! Jesus Nasceu?

 É Natal! Jesus Nasceu?

Palestrante Virginia no CEPAC, fala sobre o Natal

Boa noite, sejam todos bem vindos e hoje vamos conversar sobre o natal e nossas expectativas.

Será que o Natal é somente comer, beber, vestir o vermelho e muitas vezes deixamos de lembrar do aniversariante.

Prepara para essa comemoração pois não é um aniversariante qualquer, ele divide o tempo o que era antes e que veio depois dele.

É uma reflexão muito especial e acaba caindo em uma coisa cítrica como uma obrigação de fazer o social.

Nós espíritas acabamos entrando neste espírito natalino, não que isso não mereça nossa atenção.

Digno do plano terrestre, más preocupar somente com isso, sem ter um sentimento mais profundo.

O que é o Natal? tem uma música e cantarolou essa pergunta interessante.

Texto que nos fala onde e quando Jesus nasceu? Pedro Camargo (1878) publicado pela FEB 1939.

1 - Maria de Magdala era uma mulher belíssima. quando Jesus nasceu para ela?

Amélia Rodrigues, nos conta no Livro Premissas – Jesus falou para ela - Ame teus filhos; (ela) eu não tenho. Morreu nos braços de Marido. foi viver junto aos leprosos. Teve uma mudança radical de dedicação total.

Apresentação dela aconteceu em Betânia; acostumada com uma vida de luxuria, cheias de vícios Morais; Venceu-os e foi com Jesus.

2 - Francisco de Assis – Jesus nasceu na praça de Assis; entrego minhas roupas e até o meu nome e foi seguir Jesus; Jesus apareceu em uma visão e falou: vai e reconstrói a minha igreja que está em ruínas; na hora ele não entendeu muito bem, pensou que era para construir uma outra. E ali começa o seu legado e começa a se dedicar a uma vida de pureza em auxilio, entregou a parte material para construir a vida espiritual.

3 – Saulo (Paulo) de Tarso – Jesus apareceu para ele na estrada de Damasco; ali teve seu nascimento.  Mestre! O que queres que eu faça?

Estava indo para matar cristãos, percebe um clarão na estrada, perde a visão; não perde tempo, ali mesmo se converte para ser o maior divulgador do mundo. Sabia que seria arriscado, visto que ele era considerado um traidor.

4 – Mulher da Samaria junto a fonte de Jacó; dei-me desta água.

Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sua sede, pois vem do amor de Deus e posso santificar as criaturas.  Ela falou: Você não me conhece!

Jesus sabia de sua história que já havia tido seis marido; ela não perde tempo e sai a espalhar que ele é o Messias.

5 – João Batista – primo de Jesus, maior entre os profetas; O reconhece - Tu que és o filho de Deus, cumpriu-se hoje a profecia; você todos, sigam Jesus, ele é o Cristo Vivo. Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

6 – Bezerra de Menezes – Jesus nasceu pra ele no dia em que descendo a escadaria da Federação, vem um homem em sua procura, queria devolver o abraço que me deste em nome de Maria.

Espíritos de escol encarnado na terra com missões importante a levar conforto e suprir necessidades do mundo.

7 – Maria Nazaré – Belém, sobre as estrelas em uma manjedoura simples.

Nós que somos Mãe, quando nossos filhos encarnam na terra, sem saber o que tem no porvir.

Jesus com doze anos, some em meio da multidão, logo depois encontrado pregando no templo para os doutores da lei e segue com ele para casa.

Maria andando ruminando coisas, em sua cabeça, mesmo assim segue pensando com resignação.

Se fosse nós? Perdemos o menino na escola; ficamos doidas.

Para Maria - Jesus nasceu para ela naquela noite de luz.

Em nenhum momento ele pertence exclusivamente a ela e perde ele para a humanidade.

Manjedoura: Amor engenhoso, até no seu nascimento de mais pura e santa de todas nós que somos Mães.

Nossos corações sejam iguais a manjedoura em hospitalidade que aceitou receber Jesus.

Para Nós, quando Jesus Nasceu?  será no Natal? Qual foi o momento do encontro? Em que ele te chama para segui-lo – comprometimento = palavra de tropeço.

Quantas mudanças são necessárias para segui-lo. O Tempo é diferente para espiritualidade e não é muito, tudo passa muito rápido.

As mudanças tem que ser agora. Fazer a obra que requer muitas mudanças a fazer acontecer.

Achamos que somos todos iguais, e que nunca vamos receber uma missão importante; E na estrada do autoconhecimento.

Cada um de acordo com sua realidade, reflexão quando as coisas mudarem.

Nós que mudamos; água no copo, mesma coisa com as atitudes é a espiritualidade danos os sinais, para transformação.

A mudanças começam quando começamos a nos conectar. Ocidentais tem hábitos de meditar, agradece pelo ato de levantar, antes de comer, sair a ruas.

Se não temos ainda devemos treinar até se tornar natural.

Livro fonte Viva cap. 180 Emanuel fala sobre o Natal – Estamos encarnado para evoluir.

Se não amamos ainda, temos que apreender amar, incondicionalmente.

Natal – Boa Nova = boa vontade e o Novo traz mudanças.

Fazer o mínimo esforço, falta vontade em corrigir as imperfeições.

Os vícios sociais – se você fuma, porque é bom; largar para quê? Precisa de muito esforço, um grandioso esforço.

Relativo – ninguém sabe, mais a maior batalha é contra nós mesmos.

Depende exclusivamente de nós; nem sempre é fácil, más também não impossível.

Não é impossível, apenas foram vencidos pela falta de vontade.

Nas coisas mínimas com fé em Jesus ao lado, se torna leve.

Caminhar com Jesus é mais fácil. Aquela cena das pegadas na areia, eu particularmente discordo.

Jesus caminha conosco e nos dá coragem.

Sem caridade não há salvação, esforçando para caminhar ao lado dele.

O Lugar do Natal. Ainda é desconhecido.

Jesus em Belém, reencontro o lugar.

Se pergunte internamente: Onde nasceu Jesus para você?

Nosso coração, ter esse entendimento de fora para dentro, é relacionamento; de dentro para fora é a fé construindo em nós.

Travessia até chegar a manjedoura; estar intrínseco.

Paulo – deixar o homem velho e trazer o mais novo.

Somos nós que temos o natal, e para que ele aconteça em nós, temos que parar para pensar.

Será que cresci esse ano?

O que você fez de bom?

Ano passa e somos os mesmos...

Dar passos a diante em algum momento, pois que seja igual a uma formiga em frente.

 Papai Noel a frente ou vá se curvar diante de Jesus.

Quero agradecer Jesus, ser presente e nos deixar o evangelho e seus ensinamentos, e cabe a nós cumprir os seus ensinamentos; reconhecer o verdadeiro amor.

Amor esse sentimento que nos consome nesta data do Natal. Que possamos ir ao encontro de Jesus em fé, amor com vontade em atitudes no bem, e tornemos manjedouras para acolher Jesus a nascer em nós.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Relato de um espírito

 

Relato de um espírito

No dia 08/01/23, realizei uma experiência onde me propus a digitar alguma mensagem de espíritos que estejam na condição de fazer esse intercambio que tenha necessidade.

Contando talvez um pouco de sua história e como foi seu retorno ao mundo espiritual, quais os sofrimentos  e as causas.

Essa comunicação processará de maneira espontânea através da mediunidade ou telepatia, pois assim ficará melhor para minha digitação.

Serei apenas um instrumento e preferia estar inconsciente no processo, apenas digo que sou treinado em digitação e o fim deste experimento é trazer informações para nossa melhor compreensão das coisas e tentarmos de maneira mais efetiva evitar nosso atraso espiritual.

Sendo assim sentei ao computador elevei meus pensamentos ao mundo maior e pedi permissão para realizar essa experiência; e digo o quanto isso para mim é estranho, pois penso que poderia ser minha criatividade tentando forjar uma história para impressionar.

De repente comecei a visualizar uma cena mental e comecei a descrevê-la mecanicamente sem que a minha mente tomasse conhecimento e no final de meia hora o texto que trago para reflexão.

1 – Sou Fábio, ex-morador de rua que tive um fim trágico pelo uso de drogas; perdi tudo que mais estimava na vida, que era minha família.

Fui a causa na separação dos meus pais, que por minha submissão as drogas; eu roubava as coisas dentro de casa para trocar por valores e conseguir suprir minhas necessidades.

Fui um grande egoísta e quando jovem sempre tive tudo a tempo e a hora, vivia em uma casa modesta, minha mãe que me amava de mais, sempre endossava meus erros os pequenos delitos, minimizando as coisas que eu aprontava, atenuando falando que era coisa comum de criança.

O tempo passou e tudo se agravou e ficou cada vez mais penoso.

Minha mãe brigava com meu pai quando ele vinha me reprimir e por sua vez perdeu sua força no trato comigo, com isso foi se afastando gradualmente e as coisas foram ficando cada vez mais difíceis lá em casa.

Tive que procurar outros meios para conseguir o objeto que me dava prazer.

Fui aproximando-me de pessoas iguais e com eles fui praticando alguns pequenos crimes e destes a roda andou mais rápido e já não mais importava com a vida, apenas em conseguir aquilo que me dava prazer.

Dormia poucas horas durante o dia e pernoitava pelas noites sombria a procura incansável de algo, para trocar pelo meu objeto de consumo.

Assim, morri como indigente em uma calçada de uma grande cidade, vendo pessoas passando ignorando meu corpo caído, até que uma viatura apareceu e acionou alguém que me recolheu em um saco.

Estava ali vendo tudo, como em um sonho terrível e sem entender o que acontecia, e a visão ficou opaca em nuvens escuras e agora me encontrei em um vale sombrio com vários zumbis, vagando lentamente revirando latas vazias.   

A dor que me consome agora minha alma agora é ver minha mãe já doente, esperando o dia que eu entre pela porta, limpo das drogas e a leve a tranquilidade para que possa descansar, acho que será sua morte.

Meu pai, cansou daquela vida e tentou viver em outra família sem muito sucesso.

Depois que estou aqui neste lugar, já procurei pelo meu pai, sempre vejo ele embebido em álcool, lamentando o seu fracasso como pai e por não ter sido capaz de lutar por mim.

(Aloisio) Mentalmente fiz essa 1a. - pergunta: O que é a droga? Ele - Vou tentar falar sobre essa que me expulsou da vida; é uma fuga temporária da para um mundo de fantasia que traz uma alegrias aos sentidos sem sentimento algum, ilusão passageira, uma verdadeira desconexão do mundo real.

É estar sem dor, enquanto alguém te fere e ao mesmo tempo, há letargia do tempo real e tudo acontece como se assistindo um filme em câmera lenta.

A sensação passa e você acorda deitado no chão babando, todo imundo em um banheiro sujo, sem noção alguma de como chegou até ali.

Levanto com dificuldade, fora da realidade e ao mesmo tempo confuso com palavras desconexas proferidas instintivamente.

A onda passa e você não consegue resistir a realidade, tenho que conseguir algo e voltar novamente para ela; olhos arregalados e saio a procura de recursos que me proporcione a quantia necessária para comprar outra picada ou uma cheirada; más a impaciência é grande demais, não consigo realizar grandes quantias, apenas migalhas que troco por pedras ou qualquer cheiro de coisa que me dê alguma onda.

Neste momento sou capaz de matar se preciso for, ainda bem que não tenho forças físicas para isso, não me importo com nada nem comigo mesmo, não tenho sentimento, estou em abstinência e não consigo parar; começo andar atrás de algo, reviro latas e garrafas, bebo os resíduos finais; vago incansavelmente pela cidade, sou um rato urbano a procura de algo que me leve ao prazer.

2a. - pergunta: O que é a morte para mim? É a libertação do mau que fiz a mim mesmo e ao mesmo tempo sinto a dor daqueles que lesionei, revivo cada momento de prostração e ressaca, na boca o líquido gástrico a causar ancia de vomito.

Sofro pela espera da minha mãe que espera em um leito de hospital deixada a própria sorte, e sinto cada lágrima derramada, o calor de líquido caustico que dilacera minha face.

Vejo o amigos mentais que não são amigos a perturbar meu pai, pedindo para esvaziar uma outra dose, em constante delírios do álcool.

Lamento todas a perdas que causei, todas as frustrações e o medo que espalhei e mesmo assim sou assombrado nesta região que vivo atualmente.

3a. - pergunta: - Qual o Objetivo do seu relato? Fui trazido por amigos espirituais que tem acompanhado meu processo de reabilitação, me conscientizando do trabalho que terei que trabalhar quando estiver nova oportunidade para reencarnar.

  Me encontro juntos muitos iguais a mim, suicidas, que não souberam conduzir-se pela vida e pela falta de coragem em domar suas más inclinações.

Lembro que tive grandes oportunidades na vida; Pessoas que estavam em constante trabalho de reintegração, oferecendo recursos em doação e suprindo necessidades mais imediatas, sou muito grato a eles.

São fraquezas que trazemos na alma e teremos que superá-las em uma nova oportunidade.

Vendo aproximar a data do Carnaval, em que uma legião de espíritos perturbadores vêem vampirizar o planeta, com suas ilusões através das máscaras psicológicas, neste momento de hipnose e libertinagem coletiva, onde o exageros são permitidos.

As portas largas da perdição e do comprometimento espiritual que farão muitos sucumbirem dentro da eternidade.

Que esse relato seja um alerta, para nosso compromisso como cristão a serviço do bem, orar por todos esses que estão na condição de vítimas das drogas, sejam qual delas for como: Alcoolismo, Tabagismo porta de entrada para as drogas mais pesadas.

Que nossa oração seja operosa, atentos aos que estão sobre a nossa responsabilidade, como também através do bom exemplo no proceder, velando por todos aqueles que nos avizinham ou que de maneira direta ou indireta nos recobram auxilio.

Sejamos instrumentos do bem doando o nosso maior patrimônio do espírito que é o nosso tempo, para que sabe conversar, em auxílio e vibrações de benevolência, pacificando mentalmente e promovendo seu refazimento.

Muita Paz e nunca esqueçamos da frase do mestre: orai e vigiai principalmente neste período de nuvens de perturbações mentais.