VIOLÊNCIA E PAZ
Marcos
Montessi dia 08.10.19
Boa noite para todos nós, que nosso encontro vá atender nossa real necessidade.
Temos a consciência que estamos no
mundo de Expiação e Provas.
A violência eclode diariamente nas
mídias; trazendo em seu contexto fatos que nos chocam. Trouxemos para a reflexão
na noite um fato ocorrido recentemente.
No capitulo XIV, do Evangelho Segundo
Espiritismo, Allan Kardec trata de assuntos ligados a família – Honrai o vosso
pai e a vossa mãe.
Ele trabalha questões da Ingratidão,
da Parentela corporal e espiritual, laços de família. Percebemos que o grande mal da sociedade tem
início no lar.
Espíritos com dificuldade de
relacionamento, quando se dão conta, já estão na hora de voltar a pátria
espiritual.
A cada Pai e cada Mãe será feita a
pergunta; O que fez dos filhos a ti confiados? Como conduziu seus filhos?
Existem muitos filhos assumindo a
dianteira, tomando o controle da situação.
Os pais cada vez com menos tempo para
os filhos, vão relaxando, talvez terceirizando a outros a educação; Acabam se
equivocando no compromisso assumido no mundo espiritual.
Muitos PAIS dizem: “Se apanhar na rua,
quando chegar em casa vai apanhar de novo”; gerando assim uma onda de violência
na criança; pelo medo de apanhar, acabam se tornando o agressor.
Não aceitam reclamações com relação
aos seus filhos; sempre tem outro culpado.
Se a professora reclama, troca de colégio
ou dizem que ela esta perseguindo o seu filho.
Ele seria incapaz de fazer isso!
Não vão averiguar a veracidade dos
fatos; logo vão armando um barraco e o filho fica com as costas quentes; futuro
marginal.
Existe uma grande onda de feminicídio,
essa violência surda, que acontece dentro do lar.
Pessoas que vistoriam o facebook;
vasculhando pela falta de confiança no companheiro (a) de jornada.
Se violenta primeiramente e depois o
outro.
O medo de ser agredido; faz com com que comecem a agredir, primeiro verbalmente e depois de vulgarizar, agressões físicas e psicológicas.
A violência que presenciamos no trânsito.
Na cidade de Ponte Nova, Psiquiatra
ao ser ultrapassado por um carro (Cross Fox); esbarrou e quebrou o retrovisor; ele partiu
enfurecido atrás com sua caminhonete perseguindo e empurrando, fatalizando um
acidente.
Neste caso vemos que uma pessoa bem
preparada, foi capaz de surtar, perdendo totalmente o controle.
Pensamos que isso esta longe de
acontecer conosco.
Problema só acontecerá com os outros,
em determinada classe social.
Estamos nesta linha tênue de equilíbrio,
qualquer motivo pode ser o suficiente para desencadear um processo fora de
controle.
Precisamos Vigiar e Orar,
constantemente.
Pensamos que isso é problema do
outro; mas é meu problema também, pois vivemos em sociedade. Somos criaturas
gregárias.
Frases populares – “por um pedaço de
toucinho, perde o capado”.
Uma simples fechada no trânsito;
sujeito fica transtornado, furioso, perde a razão e parte para cima.
Depois se dão conta, poeira abaixa. “como
fui capaz de ter feito isso!”
Como ele está agora? Surtou.
Estamos sujeito a todo tempo; basta
minar nossa resistência, atingir nosso ponto fraco.
Não sabemos o que ira acionar o gatilho.
Mês passado, no noticiário do
incidente na Ponte que liga o Rio a Niterói.
O jovem, Willian Augusto da Silva,
saiu de sua casa as 05h30min, toma o ônibus; anuncia o seqüestro.
Quase quatro horas de conflito;
cercado pela polícia, trinta e nove pessoas em pânico, dentro do ônibus.
Teve o desfecho do rapaz sendo morto,
após cinco tiros.
Sinceramente responda.
Qual foi o seu Sentimento?
Qual foi a sensação?
O que isso provocou em você?
Tensão, Medo; depois houve
comemoração e alívio.
Você sentiu aliviado quando o rapaz
foi morto?
Sejamos honestos.
Jovem rapaz surtou e causou essa
confusão.
Agora é o bandido, ou seqüestrador.
Vamos Imaginar que dos trinta e nove
do ônibus, você ou um parente muito próximo fazia parte da contagem.
Estando dentro do ônibus, qual seria
o seu sentimento?
Situação de risco eminente.
Não sabia se a arma era de verdade ou
não.
Esperaria que tudo se resolvesse da
melhor maneira.
Ninguém está isento deste acontecimento.
Edson, falou do caso vivido por ele;
assalto a mão armada em que ele teve a frieza para conversar e tudo se
resolveu.
Você não sabe se vai salvar-se.
O que se faz?
O seqüestrador foi atingindo na
perna; detalhes esta na reportagem, seguindo o Protocolo militar.
Se fosse o seqüestrador filho de uma
autoridade? Qual seria o protocolo?
O governador foi infeliz em comemorar
a morte do bandido, mas não vamos julgar.
Teve o alivio, ficou livre do
problema.
O rapaz perdeu a sua identidade e
agora é conhecido como bandido e seqüestrador.
Temos que respeitar os direitos
humanos; quantos pessoas vão ter traumas e terão que lidar com eles por um bom
tempo.
Desfecho trágico, trás muitas seqüelas.
O espírito do rapaz que foi morto; ficará
livre e poderá influenciar outras pessoas a terem o mesmo surto.
Se nos colocarmos dentro do problema,
veremos quantas foram às conseqüências.
Estando de fora e longe do problema é
muito fácil se posicionar.
Wilson - lembrou do caso do outro rapaz que se entregou e os policiais, enforcaram-o e ele veio a
óbito.
Houve um crime por parte dos
policiais e eles vão responder por isto.
Cuidado com os julgamentos que fazemos, temos
essa mania de sempre estar querendo posicionar.
Temos que desenvolver o hábito da
oração, fortificado na fé nos amigos espirituais que velam por nós.
Não existe acaso, se estiver dentro
de sua programação.
Temos muitas das vezes uma visão
romantizada.
Se a policia não age.
Qual seria a situação?
Existem vários pontos de vista.
Quando alguém coloca a vida de outro
em perigo.
Se ele fosse alguém ligado a nós?
Será que não poderia ter outra
maneira?
Porquês; são muitos.
O que sentimos? Alivio quando o
perigo foi eliminado.
Se o ônibus fosse “Você e seus amigos”,
passeando no Rio.
O rio vive nessa violência urbana
todos os dias.
Já faz parte de sua rotina.
Fomos à feira do Divaldo no Rio de Janeiro; vamos todos com
muito medo.
As pessoas do Rio, pelo simples ato
de sair de casa, correm risco eminente de depararem com essas ocorrências.
Não sabemos o que está em nossa
pauta.
Precisamos desenvolver a tranqüilidade
no agir, calma em se conduzir, cuidado no trato com as pessoas.
O medo é o grande gerador de traumas.
Tendo medo a pessoa começa a se
afundar.
Tudo lhe causa medo; síndrome do
pânico; se acontecer com você; tente manter a calma e dialogue com tranqüilidade.
Coragem para conversar e fazer com
que ele se entregue, chame-o para Deus.
Divaldo, conta que foi assaltado no
Rio. Entrou em choque, ficando paralisado; Quando o espírito de Joanna de Angelis chega do seu lado
e diz: convença- ô, porque ele vai te matar.
Assim começou a conversar com ele;
até que resolveu soltar o Divaldo; tornou-se segurança dele por vários anos
que ali teve quando teve que retornar.
Temos que confiar no mundo espiritual.
Buscar diretrizes seguras no agir.
Essa violência externa é o fruto da
violência interna em nossos lares.
Todos que vibraram com essa tragédia, estão sintonizados com a violência.
Precisamos trabalhar isso em nós, em
não alimentar essa violência.
Ela reside em nós; saber que ela esta adormecida.
Na hora do ímpeto da Ira, ela aflora;
quando nos damos conta; já descemos nos porões da inconsciência.
O desfecho foi o melhor, para quem dirigia a operação, más... parcialmente,
o rapaz foi abatido e trinta e nove pessoas marcadas suas vidas com esse
episódio.
O rapaz vai para o mundo espiritual
como um delinqüente e seqüestrador; se sintonizará com espíritos afins; conspirando novamente.
Está aí perambulando pelas ruas, até
encontrar alguém vibrando na mesma faixa.
Essas vibrações podem ter
influenciado o policial que também vibrou.
Falou de quadrilhas que atacavam ônibus
no Nordeste. Tinha um policial a paisano no ônibus e atirou num dos bandidos.
André Luiz no livro Libertação – fala
de entrarmos na faixa vibratória.
Essa violência surda, dentro dos
lares.
Com quê estamos vibrando?
Allan Kardec na questão 756 Livro dos
Espíritos.
A sociedade dos homens de bem se verá
algum dia expurgada dos seres malfazejos?
A humanidade progride.
Esses homens, em que o instinto do
mal domina e que se acham deslocados entre pessoas de bem, desaparecerão
gradualmente, como o mau grão se separa do bom, quando este é joeirado, mas desaparecerão
para renascer sob outros invólucros. Como então terão mais experiência,
compreenderão melhor o bem e o mal.
São espíritos que estão na retaguarda
e tendo suas últimas chances encarnatórias; serão levados para outros
planetas.
Esses indivíduos maus são espíritos
primitivos, quase tribais, mas acima de tudo são nossos irmãos que estão
doentes. Que se encontram na retaguarda do caminho.
Fazem essas loucuras estão enchendo
as cadeias.
Ouvimos muitos falarem – EU, JAMAIS;
FILHO MEU NÃO FAZ ISSO; pessoas que optam pelos caminhos das loucuras do
espírito.
Inicia no lar; medo de serem
agredido; agridem.
Pela preservação de posses, armar-se
cheios de hostilidades.
Ansioso pelo alimento do sexo e
repouso faz-se escravos.
Não confiando nos demais indivíduos,
que tem em saber por que busca na força física e nos ressentimentos.
Seguem puramente os instintos.
Utilizam dos mecanismos da mente
Razão obscurecida pelo ódio.
Deslocados pela sociedade, reage como
adversário.
Externando sua inveja. A pate material torna sua
busca.
Considera inimigos eminentes, todas pessoas que conquistaram algo material; agem
com agressão.
Tomam à dianteira e diverte-se com
sofrimento alheio.
Causando terror. Aterrorizando a
sociedade.
Muitos são os educadores que se desdobram
para fazerem a diferença, mudando os rumos destes irmãos vindos de lares
desequilibrados.
Muitos são os pais que se desdobram.
A consciência tranqüila de terem
feito o seu melhor.
Temos o livre arbítrio, não abrir as
portas para a violência.
Começaremos em nossos lares, levando
para as pessoas de convívio próximo externando para a sociedade.
Criar ações de benevolência,
trabalhando para o progresso do próximo; trabalhando em prol destes espíritos primitivos que ainda habitam a terra.
Para que haja paz em busca do mundo regeneração .
A proposta da noite foi provocativa,
para refletirmos melhor nestes tempos difíceis.
E o processo de retificação dos valores, que iniciarem primeiramente em nossos lares.
E o processo de retificação dos valores, que iniciarem primeiramente em nossos lares.
Que espelhemos no Cristo, brando que
semeou o amor e caridade com muita humildade no coração.
Paz e Amor para a futura terra.
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