quarta-feira, 9 de outubro de 2019

VIOLÊNCIA E PAZ


VIOLÊNCIA E PAZ
Marcos Montessi dia 08.10.19
Boa noite para todos nós, que nosso encontro vá atender nossa real necessidade.
Temos a consciência que estamos no mundo de Expiação e Provas.
A violência eclode diariamente nas mídias; trazendo em seu contexto fatos que nos chocam. Trouxemos para a reflexão na noite um fato ocorrido recentemente.
No capitulo XIV, do Evangelho Segundo Espiritismo, Allan Kardec trata de assuntos ligados a família – Honrai o vosso pai e a vossa mãe.
Ele trabalha questões da Ingratidão, da Parentela corporal e espiritual, laços de família.  Percebemos que o grande mal da sociedade tem início no lar.
Espíritos com dificuldade de relacionamento, quando se dão conta, já estão na hora de voltar a pátria espiritual.
A cada Pai e cada Mãe será feita a pergunta; O que fez dos filhos a ti confiados? Como conduziu seus filhos?
Existem muitos filhos assumindo a dianteira, tomando o controle da situação.
Os pais cada vez com menos tempo para os filhos, vão relaxando, talvez terceirizando a outros a educação; Acabam se equivocando no compromisso assumido no mundo espiritual.
Muitos PAIS dizem: “Se apanhar na rua, quando chegar em casa vai apanhar de novo”; gerando assim uma onda de violência na criança; pelo medo de apanhar, acabam se tornando o agressor.
Não aceitam reclamações com relação aos seus filhos; sempre tem outro culpado.
Se a professora reclama, troca de colégio ou dizem que ela esta perseguindo o seu filho.
Ele seria incapaz de fazer isso!
Não vão averiguar a veracidade dos fatos; logo vão armando um barraco e o filho fica com as costas quentes; futuro marginal.
Existe uma grande onda de feminicídio, essa violência surda, que acontece dentro do lar.
Pessoas que vistoriam o facebook; vasculhando pela falta de confiança no companheiro (a) de jornada.
Se violenta primeiramente e depois o outro.
O medo de ser agredido; faz com com que comecem a agredir, primeiro verbalmente e depois de vulgarizar, agressões físicas e psicológicas.
A violência que presenciamos no trânsito.
Na cidade de Ponte Nova, Psiquiatra ao ser ultrapassado por um carro (Cross Fox); esbarrou e quebrou o retrovisor; ele partiu enfurecido atrás com sua caminhonete perseguindo e empurrando, fatalizando um acidente.
Neste caso vemos que uma pessoa bem preparada, foi capaz de surtar, perdendo totalmente o controle.
Pensamos que isso esta longe de acontecer conosco.
Problema só acontecerá com os outros, em determinada classe social.
Estamos nesta linha tênue de equilíbrio, qualquer motivo pode ser o suficiente para desencadear um processo fora de controle.
Precisamos Vigiar e Orar, constantemente.
Pensamos que isso é problema do outro; mas é meu problema também, pois vivemos em sociedade. Somos criaturas gregárias.
Frases populares – “por um pedaço de toucinho, perde o capado”.
Uma simples fechada no trânsito; sujeito fica transtornado, furioso, perde a razão e parte para cima.
Depois se dão conta, poeira abaixa. “como fui capaz de ter feito isso!”
Como ele está agora? Surtou.
Estamos sujeito a todo tempo; basta minar nossa resistência, atingir nosso ponto fraco.
Não sabemos o que ira acionar o gatilho.
Mês passado, no noticiário do incidente na Ponte que liga o Rio a Niterói.
O jovem, Willian Augusto da Silva, saiu de sua casa as 05h30min, toma o ônibus; anuncia o seqüestro.
Quase quatro horas de conflito; cercado pela polícia, trinta e nove pessoas em pânico, dentro do ônibus.
Teve o desfecho do rapaz sendo morto, após cinco tiros.
Sinceramente responda.
Qual foi o seu Sentimento?
Qual foi a sensação?
O que isso provocou em você?
Tensão, Medo; depois houve comemoração e alívio.
Você sentiu aliviado quando o rapaz foi morto?
Sejamos honestos.
Jovem rapaz surtou e causou essa confusão.
Agora é o bandido, ou seqüestrador.

Vamos Imaginar que dos trinta e nove do ônibus, você ou um parente muito próximo fazia parte da contagem.
Estando dentro do ônibus, qual seria o seu sentimento?
Situação de risco eminente.
Não sabia se a arma era de verdade ou não.
Esperaria que tudo se resolvesse da melhor maneira.
Ninguém está isento deste acontecimento.
Edson, falou do caso vivido por ele; assalto a mão armada em que ele teve a frieza para conversar e tudo se resolveu.
Você não sabe se vai salvar-se.
O que se faz?
O seqüestrador foi atingindo na perna; detalhes esta na reportagem, seguindo o Protocolo militar.
Se fosse o seqüestrador filho de uma autoridade? Qual seria o protocolo?
O governador foi infeliz em comemorar a morte do bandido, mas não vamos julgar.
Teve o alivio, ficou livre do problema.
O rapaz perdeu a sua identidade e agora é conhecido como bandido e seqüestrador.
Temos que respeitar os direitos humanos; quantos pessoas vão ter traumas e terão que lidar com eles por um bom tempo.
Desfecho trágico, trás muitas seqüelas.
O espírito do rapaz que foi morto; ficará livre e poderá influenciar outras pessoas a terem o mesmo surto.
Se nos colocarmos dentro do problema, veremos quantas foram às conseqüências.
Estando de fora e longe do problema é muito fácil se posicionar.
Wilson - lembrou do caso do outro rapaz que se entregou e os policiais, enforcaram-o e ele veio a óbito.
Houve um crime por parte dos policiais e eles vão responder por isto.
Cuidado com os julgamentos que fazemos, temos essa mania de sempre estar querendo posicionar.
Temos que desenvolver o hábito da oração, fortificado na fé nos amigos espirituais que velam por nós.
Não existe acaso, se estiver dentro de sua programação.
Temos muitas das vezes uma visão romantizada.
Se a policia não age.
Qual seria a situação?
Existem vários pontos de vista.
Quando alguém coloca a vida de outro em perigo.
Se ele fosse alguém ligado a nós?
Será que não poderia ter outra maneira?
Porquês; são muitos.
O que sentimos? Alivio quando o perigo foi eliminado.
Se o ônibus fosse “Você e seus amigos”, passeando no Rio.
O rio vive nessa violência urbana todos os dias.
Já faz parte de sua rotina.
Fomos à feira do Divaldo no Rio de Janeiro; vamos todos com muito medo.
As pessoas do Rio, pelo simples ato de sair de casa, correm risco eminente de depararem com essas ocorrências.
Não sabemos o que está em nossa pauta.
Precisamos desenvolver a tranqüilidade no agir, calma em se conduzir, cuidado no trato com as pessoas.
O medo é o grande gerador de traumas.
Tendo medo a pessoa começa a se afundar.
Tudo lhe causa medo; síndrome do pânico; se acontecer com você; tente manter a calma e dialogue com tranqüilidade.
Coragem para conversar e fazer com que ele se entregue, chame-o para Deus.
Divaldo, conta que foi assaltado no Rio. Entrou em choque, ficando paralisado; Quando o espírito de Joanna de Angelis chega do seu lado e diz: convença- ô, porque ele vai te matar.
Assim começou a conversar com ele; até que resolveu soltar o Divaldo; tornou-se segurança dele por vários anos que ali teve quando teve que retornar.
Temos que confiar no mundo espiritual.
Buscar diretrizes seguras no agir.
Essa violência externa é o fruto da violência interna em nossos lares.
Todos que vibraram com essa tragédia, estão sintonizados com a violência.
Precisamos trabalhar isso em nós, em não alimentar essa violência.
Ela reside em nós; saber que ela esta adormecida.
Na hora do ímpeto da Ira, ela aflora; quando nos damos conta; já descemos nos porões da inconsciência.
O desfecho foi o melhor, para quem dirigia a operação, más... parcialmente, o rapaz foi abatido e trinta e nove pessoas marcadas suas vidas com esse episódio.
O rapaz vai para o mundo espiritual como um delinqüente e seqüestrador; se sintonizará com espíritos afins; conspirando novamente.
Está aí perambulando pelas ruas, até encontrar alguém vibrando na mesma faixa.
Essas vibrações podem ter influenciado o policial que também vibrou.
Falou de quadrilhas que atacavam ônibus no Nordeste. Tinha um policial a paisano no ônibus e atirou num dos bandidos.
André Luiz no livro Libertação – fala de entrarmos na faixa vibratória.
Essa violência surda, dentro dos lares.
Com quê estamos vibrando?
Allan Kardec na questão 756 Livro dos Espíritos.
A sociedade dos homens de bem se verá algum dia expurgada dos seres malfazejos?
A humanidade progride.
Esses homens, em que o instinto do mal domina e que se acham deslocados entre pessoas de bem, desaparecerão gradualmente, como o mau grão se separa do bom, quando este é joeirado, mas desaparecerão para renascer sob outros invólucros. Como então terão mais experiência, compreenderão melhor o bem e o mal.
São espíritos que estão na retaguarda e tendo suas últimas chances encarnatórias; serão levados para outros planetas.
Esses indivíduos maus são espíritos primitivos, quase tribais, mas acima de tudo são nossos irmãos que estão doentes. Que se encontram na retaguarda do caminho.
Fazem essas loucuras estão enchendo as cadeias.
Ouvimos muitos falarem – EU, JAMAIS; FILHO MEU NÃO FAZ ISSO; pessoas que optam pelos caminhos das loucuras do espírito.
Inicia no lar; medo de serem agredido; agridem.
Pela preservação de posses, armar-se cheios de hostilidades.
Ansioso pelo alimento do sexo e repouso faz-se escravos.
Não confiando nos demais indivíduos, que tem em saber por que busca na força física e nos ressentimentos.
Seguem puramente os instintos.
Utilizam dos mecanismos da mente
Razão obscurecida pelo ódio.
Deslocados pela sociedade, reage como adversário.
Externando sua inveja. A pate material torna sua busca.
Considera inimigos eminentes, todas pessoas que conquistaram algo material; agem com agressão.
Tomam à dianteira e diverte-se com sofrimento alheio.
Causando terror. Aterrorizando a sociedade.
Muitos são os educadores que se desdobram para fazerem a diferença, mudando os rumos destes irmãos vindos de lares desequilibrados.
Muitos são os pais que se desdobram.
A consciência tranqüila de terem feito o seu melhor.
Temos o livre arbítrio, não abrir as portas para a violência.
Começaremos em nossos lares, levando para as pessoas de convívio próximo externando para a sociedade.
Criar ações de benevolência, trabalhando para o progresso do próximo; trabalhando em prol destes espíritos primitivos que ainda habitam a terra.
Para que haja paz em busca do mundo regeneração .
A proposta da noite foi provocativa, para refletirmos melhor nestes tempos difíceis. 
E o processo de retificação dos valores, que iniciarem primeiramente em nossos lares.
Que espelhemos no Cristo, brando que semeou o amor e caridade com muita humildade no coração.
Paz e Amor para a futura terra.

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