domingo, 27 de outubro de 2019

Divino Empréstimo


Divino Empréstimo

Maria Virginia 26.10.19 – CEPAC
Boa noite; hoje vamos conversar um pouco sobre o tempo e tudo tem haver com as atitudes ao enfrentarmos os problemas, com recursos que recebemos em nossa encarnação.
Falaremos sobre a parábola dos talentos, capítulo 25, 14 - Matheus – Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados entregou seus bens a eles. A um deu cinco talentos, a outros dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro.  
O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão.
Qual tem sido nossa postura perante a vida? Pessoas com suas individualidades agem diferentes perante a mesma situação de acordo com sua capacidade.
O Medo paralisa, não faz o que deveria ter feito.
Deus nos convida a fazermos uma viagem ao interior em busca da Reforma Íntima.
Nas horas em que a dor e as dificuldades aparecem; são horas de tribulações que passaremos inevitavelmente testando nossa fé.
No mesmo capítulo 25, 1 - Matheus – Naquele dia, o Reino do Céu será como dez virgens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Sermão Profético.
Cinco não tinham juízo, e as outras cinco eram prudentes.
A expressão “Virgem”, naquela época seria: mulher virtuosa, sábia.
Cinco virgens prudentes levaram azeite e suas lâmpadas para aguardarem e encontrarem o noivo.
As outras não levaram nada, queria emprestado; e acabaram cochilando e o noivo passou. Perderam a oportunidade. Terão novas oportunidades para se prepararem melhor, terão que comprar o azeite, e assim é a vida.
Vigiai e Orai, pois não sabe qual será o dia e a hora.
Jesus é fiel em seus princípios, não há ponto sem nó.
Vigilância aos princípios divinos.
Virtude da verdade, fé com a certeza da existência de Deus.
Observar bem os talentos que recebemos para sobrepujar as duras horas de provação.
Talentos para trabalhar melhor e com prudência, tendo o cuidado e vigilância.
Temos capacidade, que é uma palavra que tem sua origem Dinimus ou dinamismo, essa força interior que nos impulsiona e eleva a transpor as barreiras.
As duas parábolas são complementos e tratam do nosso padrão e atitude que tomamos na vida.
Temos a missão fazendo alusão ao período de transição pelo qual estamos passando.
Naquela época cada talento valia quilos em prata ou ouro, que variava de trinta e sessenta quilos cada talento, que representava grande valor naquela época.
Só que Jesus de maneira alegórica usa o valor para aquilatar sua parábola pelo que se conhecia.
Jesus estava tratando da atitude em ação, neste sermão profético.
Mas aquele que permanecer até o fim, prosperará; Porque, a todo aquele que tem , será dado mais, e terá em abundância. Mas daquele que não tem até o que tem lhe será tirado. Quanto a esse empregado inútil, joguem-no lá fora, na escuridão, aí haverá choro e ranger de dentes.
Palavras duras, para sabermos usarmos bem nossos talentos da inteligência, afeto, tempo e etc.
Como estou usando esses talentos preciosos? O que estou plantando?
Muitos preferem ficar parados na inércia, não querem nada com nada, com pena de si mesmo.
Falam de cataclismos, tormentos, momentos difíceis, fim dos tempos. Sabemos que o mundo não vai acabar. Mas haverá a colheita em que separará o joio do trigo, brandos e pacíficos daqueles que se comportaram mal.
Serão exilados para outros mundos, em que terão novas oportunidades para auxiliar.
Mesmo no mundo primitivo está sujeito a lei de progresso.
Construiremos primeiramente o reino de Deus intimamente, para enfrentarmos as tempestades exteriores.
Porém nossas virtudes irão nos auxiliar a conquistarmos a evolução a que estamos fadados.
Recebemos como empréstimos os talentos, para bem administrar.
Há pessoas que fazem empréstimos e gastam tudo, e vivem a vida inteira endividados pagando contas; até voltar em outra condição não tão favorável que será ainda pior.
A lógica de Jesus – quer que retribuamos e multipliquemos os talentos que nos foram dados, fazer a diferença no meio em que está inserido; fazer algo a mais.
Jesus – Lucas 17 - fala do servo inútil que fez só o necessário, nada mais.
Segurar o emprego; será que você fará falta? Ou não? Ter o cuidado de estar sempre fazendo a diferença, algo a mais.
Quando morrer o que estará escrito em sua lapide? Será lembrado por suas obras.
Daqui nada levaremos, mas deixaremos marcas nas pessoas que cativamos.
Emanuel Livro Pensamento e vida. A abnegação que começa onde termina o dever.
Fazer só o normal, por obrigação, para Jesus isso não basta, ele quer que façamos mais.
Existem músicos que dominam a técnica por terem dedicado muitíssimo; mas existem outros que conseguem tocar com a alma.
Cheios de emoção que tocam o coração.
Temos que ter a técnica que nos anima (alma), proposta do Cristo, quer que multipliquemos os talentos.
Cada espírito recebe do plano espiritual uma missão; trabalhar nesta obra divina e engrandecer-la.
 Jesus – faça brilhar a vossa luz; quem é fiel no pouco será fiel no muito.
Os talentos nos são dados como empréstimo, para fazermos bom uso, sempre virão outros.
Funcionalismo público existe uma lei da compulsória, quando o individuo chega aos 75 anos esta fora, ele é desligado.
No mundo espiritual também existe algo parecido, espíritos tendo suas ultimas oportunidades para se reajustarem,  que serão levados para outros orbes.
Investigar a própria felicidade, florescer agora.
As vantagens que temos de estarmos na terra encarnados; muitas foram por misericórdia divina; não por merecimento.
Dinheiro, estudo, tudo isso é neutro.
Dependerá de como lidará com esses talentos, poderá ser bom ou ruim.
Deixaremos tudo aqui quando voltarmos à pátria espiritual.
Quem viu o filme ou leu o livro Nosso Lar, quando André Luiz que era médico na terra, pensou que poderia usar e trabalhar com que conhecia da medicina no mundo espiritual, isso não procedia.
Teve que aprender, cultivando a humildade, recomeçando tudo novamente.
Ele teve uma graça que lhe valeu, devido uma prece dirigida a ele quando fez um atendimento sem cobrar a um senhor, e a sua esposa fez uma prece de agradecimento.
Teve que começar a limpar o chão, limpar o excremento dos espíritos, colocado junto a uma pessoa que lhe auxiliava. Ele quis ver a família, quando chegou à esposa, ela estava casada, e o seu futuro esposo estava doente; quando entendeu que devia auxiliar na recuperação daquele que estava ocupando seu lugar.
Quando ajudou de maneira efetiva, conseguiu créditos no mundo espiritual.
Devemos colocar o que recebemos no fruto da abundancia do amor.
Justiça divina, somos responsáveis pelo que fazemos com os talentos, somos proprietários temporários.
Jesus nos pede resiliência (retornar a forma original) o que esta em nosso controle, reduzindo o sofrimento alheio, administrar bem pouquinho de tempo que nos resta, terá que prestar contas.
 Confiança mais atitude, aproveitando os talentos da fidelidade que é qualitativa dos trabalhadores da última hora.
Tiago 2, 17 – assim também é a fé: sem as obras, ela está completamente morta.
Aqueles trabalhadores da última hora, que ganharam a mesma quantia.
Foi combinado no mundo espiritual; antes de encarnar que daríamos conta da nossa missão aqui na terra.
Chegamos aqui esquecemos, e nos demoramos a encontrar o objetivo central.
Jesus nos convida a sermos os trabalhadores da última hora, construindo dentro de nós a fé do tamanho do grão de mostarda a mover montanhas.
Com essas virtudes do amor e da esperança, impulsionaremos o progresso da humanidade.
Que reflitamos em torno das parábolas das virgens; sejamos prudentes, responsáveis com os projetos, tenhamos o combustível necessário.
A boa noticia é que teremos novas oportunidades.
Muita paz.

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