A Missão de Allan Kardec
Geraldo
Soares 04.10.19 palestra feita no CEPAC
Vamos começar a falar do século
XVIII, considerado o século das luzes.
Haviam reuniões da sociedade preocupada
com avanço dentro de diversos campos.
Vianna de Carvalho conta em seu livro
Luz do Espiritismo.
Doutor Lagour dessecando vários cadáveres,
não encontrou vestígio de alma ou coisa do tipo, fazendo sarcasmos aos
fenômenos que aconteciam na época.
Deus estando no controle da vida e do
Cosmo.
Doutor Francis: não conheço nenhum
cientista que se preocupou em consolar os que perdem alguém, enxugando as
lágrimas dos que sofrem com a perda de um ente querido.
A Ciência minimiza as dores, cura
muitas enfermidades, ameniza o sofrimento.
Viviam o regime autoritarismo,
buscavam poder e riquezas.
Foi o período da queda do presídio de
Bastilha; O objetivo era prender os que estavam contra os dogmas impostos pela
Igreja, representava o Império Romano.
Período das Cruzadas, revolução
Francesa.
Período que nasce em uma família de
classe média Hippolyte Léon Denizard, em 03.10.1804; o codificador do
Espiritismo, em Lyon na França. Filho de Jean Baptiste e Antoine.
Rivail iniciou seus estudos em Lyon. Mais
tarde, jovem ainda, ingressou no Instituto de Yverdon com o pedagogo Johann
Heinrich Pestalozzi, suíço, célebre por sua pedagogia do amor.
Rivail era poliglota, tradutor, autor
de várias obras pedagógicas bastante apreciadas (curso prático e teórico de
aritmética, de 1824; gramática francesa clássica, plano proposto para a melhoria
da educação pública, manual dos exames para os títulos de capacidade, gramática
normal dos exames, programa dos cursos usuais de Física, Química, Astronomia e
Fisiologia, entre outros).
Casou-se com Amélie Gabrielle Boudet,
professora de Belas Artes. Não tiveram filhos.
Em 1854, ouvi falar pela primeira vez
dos fenômenos das mesas girantes, então em voga na Europa.
Em 1855, observou os fenômenos;
estudando-os detida e meticulosamente, empregando o método experimental, chegou
à conclusão que os mesmos eram provocados por uma força extracorpórea – os Espíritos
ou Almas dos chamados “mortos”, comprovando a imortalidade do Ser.
Continuando as pesquisas, reuniu os
seus estudos em várias obras, (editadas sob o pseudônimo de Allan Kardec),
sendo a primeira delas O livro dos espíritos, a obra básica do Espiritismo,
lançada em 18 de abril de 1857, em Paris.
O Livro continha, inicialmente, 501
itens ou questões. Em março de 1860, lançou a segunda e definitiva edição, com
1.019 questões.
Mais tarde, publicou o livro dos
médiuns em 1861.
Nos anos de 1860, 1861 e 1862, Allan
Kardec realizou um série de viagens pelo interior da França, entrando em
contato com espíritas de dezenas de cidades, confraternizando e esclarecendo
sobre os princípios doutrinários.
Quanto ás obras da Codificação;
lançou ainda O Evangelho segundo o Espiritismo em 1864, O Céu e o inferno em
1865 e A gênese em 1868.
Em 1º. De abril de 1868, fundou a
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Lançou também, em 1º. De janeiro de
1868, a Revista Espírita (Revue Spirite), que dirigiu até sua desencarnação,
ocorrida em 31 de março de 1869 em Paris.
O povo da época estava querendo saber
sobre os fenômenos e fazia perguntas frívolas sem sentido, apenas como entretenimentos.
Com o tempo passou a amarrar um lápis
em uma pequena cesta até chegarmos à psicografia.
Sra. Maison, irmãs Fox e outros médiuns
trabalharam juntos com Allan Kardec, em suas pesquisas.
A primeira vez que Rivail participou da
reunião, assentou no cabedal, estava com olhar cético e observando como
cientista em busca da razão dos efeitos.
Ao chegar ao fim da reunião percebeu
que havia algo muito rico por trás dos fenômenos, além de sua compreensão, e
passou estudar para tentar entender.
A humanidade precisava saber o que
estava acontecendo.
Começou um trabalho de extrema doação
em busca dos efeitos que se davam nas mesas.
Havia muitas desconfianças, julgavam
ser ilusão de ótica, truque escondido nos bastidores.
Um médium sentado na cadeira riscou
com lápis um “X” no teto, para comprovação que não era ilusão de ótica.
Ocupou-se cheio de zelo e
perseverança no trabalho, em busca de resposta; empreendeu com esforço
redobrado de noites sem dormir, por 8 (oito) meses.
Que possamos espelhar neste homem do
bem, preocupado com a dor alheia, deixou um legado.
Nele podemos edificar nossas bases do
novo edifício que se eleva a cada dia.
Haverá o dia que estaremos reunidos; todos
homens de maneira holística em busca do verdadeiro sentido da vida.
No mesmo sentimento de Paz Amor e Caridade.
Não importa o rotulo religioso.
Amor e a Caridade conduziram o mundo
para regeneração.
Chegaremos ao mundo espiritual,
apresentaremos a carteirinha; isso não acontece.
Seremos reconhecidos pelas obras que
edificamos no bem.
Não importa a maleta cheia de
títulos; apenas os desafios que conseguimos vencer.
Com perseverança é que chegaremos a
colher os frutos do trabalho; conservando a confiança em Deus.
Existem pessoas do meio Espírita que
ainda falam que nessa vida; não dão conta.
Precisamos estar atentos aos
chamados.
Não se aquiete com as dificuldades do
caminho.
No livro Pós túmulo – não há convalescência
sem causa.
Quando ficamos internados no hospital
passamos por um tempo em convalescência.
Estamos no mundo de expiação e provas
(hospital), estamos em convalescência espiritual.
Na lei de adoração através da prece;
ser sentida.
Deus manda os espíritos para se
sustentar em suas provas e fazer nossa parte, para merecermos ajuda espiritual.
Deus penetra em nosso íntimo;
precisamos estudar internamente.
Converter as brigas em abraços
fraternos de perdão.
A maledicência em conversa que
elevam.
A doença em oportunidade de
experimentar a fé
A saúde em combustível para exercer a
caridade.
Lembra-te de que os bons espíritos só
dispensam auxílios aos que estão se esforçando.
Que causas poderiam determinar o meu
malogro?
Seria a ineficiência das minhas
capacidades?
É o mal necessário para o
crescimento.
Para tais missões não basta à
inteligência, dependerá do trabalho de conhecer a si mesmo.
Somos individualidades distintas, vivemos
em sociedade com o objetivo de nos ajudarmos mutuamente.
Maior desafio para os Pais; será o
filho difícil. E vice-versa.
Se um está desequilibrado; haverá
outro para auxiliar-lo.
Esse é o Preâmbulo do Livro Obras
Póstumas
Os males da Humanidade provêm da
imperfeição dos homens; pelos seus vícios é que eles se prejudicam uns aos
outros. Enquanto forem viciosos, serão infelizes, porque a luta dos interesses
gerará constantes misérias.
Sem dúvida, boas leis contribuem para
melhorar o estado social, mas são impotentes para tornar venturosa a
humanidade, porque mais não fazem do que comprimir as paixões ruins, sem as
eliminar.
Em segundo lugar, porque são mais
repressivas do que moralizadoras e só reprimem os mais salientes atos maus, sem
lhes destruir as causas.
Aliás, a bondade das leis guarda
relação com a bondade dos homens; enquanto estes se conservarem dominados pelo
orgulho e pelo egoísmo, farão leis em beneficio de suas ambições pessoais.
A lei civil apenas modifica a superfície;
somente a lei moral pode penetrar o foro íntimo da consciência e reformá-lo.
Reconhecido, pois, que o atrito
oriundo do contacto dos vícios é que faz infortunados os homens, o único
remédio para seus males está em se melhorarem eles moralmente.
Uma vez que nas imperfeições se
encontra a causa dos males, a felicidade aumentará na proporção em que as imperfeições
diminuírem.
Por melhor que seja uma instituição
social, sendo maus os homens, eles a falsearão e lhe desfigurarão o espírito
para explorarem em proveito próprio.
Quando os homens forem bons,
organizarão boas instituições, que serão duráveis, porque todos terão interesse
em conservá-las.
A questão social não tem, pois, por
ponto de partida a forma de tal ou qual instituição; ela está toda no melhoramento
moral dos indivíduos e das massas.
Aí é que se acha o principio, a
verdadeira chave da felicidade do gênero humano, porque então os homens não
mais cogitarão de se prejudicarem reciprocamente.
Não basta se cubra de verniz a
corrupção, é indispensável extirpar a corrupção.
O princípio do melhoramento está na
natureza das crenças, porque estas constituem o móvel das ações e modificam os
sentimentos.
Também está nas idéias inculcadas
desde a infância e que se identificam com o Espírito; esta ainda nas idéias que
o desenvolvimento ulterior da inteligência, mais do que pela instrução, que se
transformará a humanidade.
Allan Kardec foi um grande norteador
de consciência, está presente e atualizado em nossa realidade.
Seguindo as lições do mestre Jesus,
orando ao Pai nos rotula como irmãos.
Todos somos Irmãos; Ao passar pelo
portal da vida, somos espíritos imortais, em busca da nossa elevação
espiritual.
Contou o caso do senhor que chegando
a São Paulo, pensando eliminar a própria vida, sem dinheiro algum.
Chegando ao peitoral do viaduto,
avista um outdoor, com letras garrafais: antes de fazer algo impensável; ligue
para este número. Ele com apenas uma moeda, compra a ficha de telefone e liga;
do outro lado estava um trabalhador do senhor.
Venha até esse endereço que vamos
atendê-lo.
Momento crucial para rever conceitos,
a espiritualidade agindo intensamente.
Ele então encontra com o Amigo (USE) União
Sociedade Espírita de São Paulo; Acolhido e reintegrado a vida.
Que possamos ser esse outdoor; (amigo
você não está sozinho, conte comigo). Aprender a ser fraterno; amar
incondicionalmente.
Tereza de Calcutá – Quando perguntada:
orando o que ela fala? Eu não falo nada, só escuto; então o que Deus te fala;
ele também só escuta.
Que possamos continuar no esforço do
caminho no bem, e que tenhamos muitos motivos para agradecer a Deus.
Luz e Paz na sua caminhada.
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