terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Amizade

 

Amizade

O homem em sua evolução natural que se deu devido algumas atitudes que o permitiu sobreviver no caos da pré-história; começou a distinguir dos animais quando começou fazer uso de sua inteligência e com isso passou a observar as coisa e definir suas prioridades e avaliar o perigo.

Começou a criar pequenos grupos para resistir as dificuldades que no tempo dos nossos ancestrais eram muito mais tenso, que pelo simples ato de tirar um pequeno descanso, poderia ser alvo de animais ferozes que ficavam sempre à espreita.

Com isso foram criando laços de companheirismo com outras pessoas que passavam pelas mesmas dificuldades criando-se as primeiras clãs.

Começou adestrar animais (pequenos lobos), que auxiliavam na procura de suas caças e serviam para alertá-lo quando o perigo estava na espreita.

Somos seres inteligentes, criados para viver em sociedade se adaptando ao meio tirando tudo para sua subsistência.

Esses pequenos grupos se uniam elegendo seus líderes pela força criando suas primeiras aldeias e cada vez mais fortes e já de posse do fogo começou a domesticar animais.

Essa pequena introdução é apenas para mostra que somos seres gregários e necessitamos deste convívio com grupos de pessoas, para nossa auto avaliação.

Elegemos padrões pela afinidade de pensamento e assim começamos a criar os laços de amizade e simpatia.

Amigo é aquele que está sempre ao nosso lado nos apoiando e amparando que atento ás suas necessidades se põe pronto no auxílio.

  Com isso começamos a época da construção das coisas, com uso de pequenas lanças de pedras bem afiadas, fazia corte da carne e começou a fazer suas roupas para resistir as baixas temperaturas da noite como também a proteger a pele nos dias de muito calor em busca da caça em que junto aos parceiros investiam em grandes jornadas em terreno hostil, mas a coragem era redobrada pois tinham um companheiro fiel a quem confiava a própria vida.

Esse laço com o tempo foi se estreitando e solidificando cada vez mais, tornando parte integrante da família em que juntos conseguiam realizar mais coisas e um cuidava do outro.

Sabemos que a vida espiritual mergulhamos no corpo por muitas vezes e experimentamos várias vidas, através da recorrência na reencarnação; Neste caminho pela eternidade criamos laços da alma a qual espíritos afins tornam-se parentes espirituais.

Sendo parentes espirituais continuam-se cuidando mutuamente, encarnados ou não, velando pelo sucesso do amigo.

Quando essa almas afins se encontram em uma vida, percebemos que existem ligações que transcende a ligação do sangue da parentela, vivem sintonizados em estado psíquico e fluídico que percebem as vibrações magnéticas que pairam sobre o amigo.

Como se houvesse uma telepatia em que apesar de estarem separados pela distância material dos corpos, as mentes ainda estão ligadas, sentindo e pressentindo as aflições ou alegrias que ocorrem dentro daquele a quem depositamos um afeto especial.

Não existe palavras para expressar corretamente esse sentimento e nem como comparar esse sentimento quando verdadeiro.

Posso aproximar falando deste sentimento comparando a ligação filial de um mãe que pressente seu coração aflito quando um filho está passando por uma dificuldade.

Mesmo que esse mantenha sigilo e não queira repartir esse sentimento de angustia más sua mãe percebe e lembramos da frase: coração de mãe não se engana.

Falar do laço de amizade; quero que pense quantos amigos vocês considerar como verdadeiros; será que tem mais que os dedos das mãos?  Confiaria sua vida nas mãos deste amigo? Confidenciaria segredos?    Ele respeitaria suas limitações?

A mesma pergunta devemos nos fazer; será que somos amigos a quem alguém nos confiaria e lealdade e contaria em seus rol de amizade sincera?

Que tipo de Amigo sou?

Sou aquele que mantenho uma relação de conveniência visando alguns benéficos? Sempre esperando SIM, SIM nunca ô NÃO.

Sou aquele que apaga o fogo das aflições ou aquele que põem mais lenha na fogueira da intriga agravando o quadro das perturbações?

Sou confiável e leal em propósitos nobres?

Que sentimentos levo para nossa amizade?

Questionamentos que devemos fazer sempre a nos auto avaliar a que tipo de amigos somos; o que levamos para somar em nossa relação.

Somente com bom tempo de convivência podemos avaliar como tratamos nossos laços de afinidade.

Fiz uma jornada junto a um grande amigo em que nos propomos as desligar provisoriamente da rotina familiar, para conhecer veredas desconhecidas, guiados pelos instintos do coração, ou seja, viajaríamos durante uma semana, longe de nossa zona de conforto domestico.

 Passamos por lugares desconhecidos, vivenciamos situações adversas sempre renovando o convite em vencer novas etapas, adaptando-se ao novo dentro de uma rusticidade próximo a natureza.

Levamos o apenas aquilo que julgamos necessário e assim fomos, encorajado pela compania partimos em uma cavalgada levando apenas uma mula carregada em seu lombo o balaio, com algumas provisões.

Cavalgamos grandes distancias por caminhos sinuosos de montes e ladeiras, abrindo e fechando porteiras, casebres abandonado pelo caminho contavam suas histórias cobrando visitações.

Belas paisagens fascinavam nossa tela mental, pelo balanço monótono do trote vinha o convite a reflexão.

Por fim, vivenciamos momentos de aprendizado que não tenho como transcrever ou retratar com fidelidade, apenas vivenciamos.

 São muitos os caminhos da vida que nos levam a lugares distintos, mas o que realmente importa é a compania com quem podemos dividir esses momentos.

Amizade é um sentimento de Amor Incondicional, que não requer nada para existir.

Cultive em seu Ser esse sentimento de amizade a todos que possam ter contigo caminhado; falo de pessoas que estão próximas ou apenas aquele que estão em lembranças de bons momentos que vivenciaram; Aqueles amigos que se já encontram na pátria espiritual.

Cultive esse sentimento nobre da amizade a todos os corações que puder, fazendo parte integrante da sua vida independente do tempo, mas que seja eterno.

Aproveite para fazer uma prece pelo seu amigo que talvez ausente materialmente, mas esparja fluídos benéficos em sua intenção, levando o lenitivo com muita Paz.

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