Amizade
O homem em sua evolução natural
que se deu devido algumas atitudes que o permitiu sobreviver no caos da
pré-história; começou a distinguir dos animais quando começou fazer uso de sua
inteligência e com isso passou a observar as coisa e definir suas prioridades e
avaliar o perigo.
Começou a criar pequenos
grupos para resistir as dificuldades que no tempo dos nossos ancestrais eram
muito mais tenso, que pelo simples ato de tirar um pequeno descanso, poderia
ser alvo de animais ferozes que ficavam sempre à espreita.
Com isso foram criando
laços de companheirismo com outras pessoas que passavam pelas mesmas
dificuldades criando-se as primeiras clãs.
Começou adestrar animais
(pequenos lobos), que auxiliavam na procura de suas caças e serviam para alertá-lo
quando o perigo estava na espreita.
Somos seres inteligentes,
criados para viver em sociedade se adaptando ao meio tirando tudo para sua
subsistência.
Esses pequenos grupos se
uniam elegendo seus líderes pela força criando suas primeiras aldeias e cada
vez mais fortes e já de posse do fogo começou a domesticar animais.
Essa pequena introdução é
apenas para mostra que somos seres gregários e necessitamos deste convívio com
grupos de pessoas, para nossa auto avaliação.
Elegemos padrões pela
afinidade de pensamento e assim começamos a criar os laços de amizade e
simpatia.
Amigo é aquele que está
sempre ao nosso lado nos apoiando e amparando que atento ás suas necessidades
se põe pronto no auxílio.
Com isso começamos a época da construção das
coisas, com uso de pequenas lanças de pedras bem afiadas, fazia corte da carne
e começou a fazer suas roupas para resistir as baixas temperaturas da noite
como também a proteger a pele nos dias de muito calor em busca da caça em que
junto aos parceiros investiam em grandes jornadas em terreno hostil, mas a
coragem era redobrada pois tinham um companheiro fiel a quem confiava a própria
vida.
Esse laço com o tempo foi
se estreitando e solidificando cada vez mais, tornando parte integrante da
família em que juntos conseguiam realizar mais coisas e um cuidava do outro.
Sabemos que a vida
espiritual mergulhamos no corpo por muitas vezes e experimentamos várias vidas,
através da recorrência na reencarnação; Neste caminho pela eternidade criamos
laços da alma a qual espíritos afins tornam-se parentes espirituais.
Sendo parentes
espirituais continuam-se cuidando mutuamente, encarnados ou não, velando pelo
sucesso do amigo.
Quando essa almas afins
se encontram em uma vida, percebemos que existem ligações que transcende a ligação
do sangue da parentela, vivem sintonizados em estado psíquico e fluídico que
percebem as vibrações magnéticas que pairam sobre o amigo.
Como se houvesse uma
telepatia em que apesar de estarem separados pela distância material dos
corpos, as mentes ainda estão ligadas, sentindo e pressentindo as aflições ou
alegrias que ocorrem dentro daquele a quem depositamos um afeto especial.
Não existe palavras para
expressar corretamente esse sentimento e nem como comparar esse sentimento
quando verdadeiro.
Posso aproximar falando
deste sentimento comparando a ligação filial de um mãe que pressente seu
coração aflito quando um filho está passando por uma dificuldade.
Mesmo que esse mantenha
sigilo e não queira repartir esse sentimento de angustia más sua mãe percebe e lembramos
da frase: coração de mãe não se engana.
Falar do laço de amizade;
quero que pense quantos amigos vocês considerar como verdadeiros; será que tem
mais que os dedos das mãos? Confiaria
sua vida nas mãos deste amigo? Confidenciaria segredos? Ele
respeitaria suas limitações?
A mesma pergunta devemos
nos fazer; será que somos amigos a quem alguém nos confiaria e lealdade e
contaria em seus rol de amizade sincera?
Que tipo de Amigo sou?
Sou aquele que mantenho
uma relação de conveniência visando alguns benéficos? Sempre esperando SIM, SIM
nunca ô NÃO.
Sou aquele que apaga o
fogo das aflições ou aquele que põem mais lenha na fogueira da intriga
agravando o quadro das perturbações?
Sou confiável e leal em
propósitos nobres?
Que sentimentos levo para
nossa amizade?
Questionamentos que
devemos fazer sempre a nos auto avaliar a que tipo de amigos somos; o que
levamos para somar em nossa relação.
Somente com bom tempo de convivência
podemos avaliar como tratamos nossos laços de afinidade.
Fiz uma jornada junto a
um grande amigo em que nos propomos as desligar provisoriamente da rotina
familiar, para conhecer veredas desconhecidas, guiados pelos instintos do
coração, ou seja, viajaríamos durante uma semana, longe de nossa zona de
conforto domestico.
Passamos por lugares desconhecidos,
vivenciamos situações adversas sempre renovando o convite em vencer novas etapas,
adaptando-se ao novo dentro de uma rusticidade próximo a natureza.
Levamos o apenas aquilo
que julgamos necessário e assim fomos, encorajado pela compania partimos em uma
cavalgada levando apenas uma mula carregada em seu lombo o balaio, com algumas
provisões.
Cavalgamos grandes
distancias por caminhos sinuosos de montes e ladeiras, abrindo e fechando
porteiras, casebres abandonado pelo caminho contavam suas histórias cobrando
visitações.
Belas paisagens fascinavam
nossa tela mental, pelo balanço monótono do trote vinha o convite a reflexão.
Por fim, vivenciamos
momentos de aprendizado que não tenho como transcrever ou retratar com
fidelidade, apenas vivenciamos.
São muitos os caminhos da vida que nos levam a
lugares distintos, mas o que realmente importa é a compania com quem podemos
dividir esses momentos.
Amizade é um sentimento
de Amor Incondicional, que não requer nada para existir.
Cultive em seu Ser esse
sentimento de amizade a todos que possam ter contigo caminhado; falo de pessoas
que estão próximas ou apenas aquele que estão em lembranças de bons momentos
que vivenciaram; Aqueles amigos que se já encontram na pátria espiritual.
Cultive esse sentimento
nobre da amizade a todos os corações que puder, fazendo parte integrante da sua
vida independente do tempo, mas que seja eterno.
Aproveite para fazer uma prece pelo seu amigo que talvez ausente
materialmente, mas esparja fluídos benéficos em sua intenção, levando o
lenitivo com muita Paz.
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