segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Acidente Fatal

 

Acidente Fatal

Tudo estava muito eufórico com relação as coisas do coração, encontrei pessoas que faziam sentir as melhores sensações da minha vida.

Estava chegando ô final de semana e com muita ansiedade os pensamentos saltitavam em minha mente, planejamentos de como seria a noite festiva junto a uma galera de quatro amigos em que trocávamos e-mails a todo tempo, qual a roupa vestiríamos e etc.

Não nos contínhamos na expectativa durante as aulas, sempre em secreto estávamos a falar arquitetando o tão ensejado momento.

A vida estava tudo transcorrendo dentro de uma normalidade, era alegria dos pais e orgulho da família com grande números de amigos do colégio.

Nos preparamos para tudo na vida, menos para o que vou relatar através deste texto o qual quero compartilhar para muitos dos lares aqui representados, para que deixem de serem vítimas da fatalidade de terem sido mutilados das suas joias mais preciosos, que são os filhos amados.

Estávamos próximos da formatura e meus pais já estavam na busca dos preparativos da festa e o buffet já estava sendo preparado.

Acostumado a sair de carro para toda parte, pois já tinha a confiança dos meus pais a transitar para toda parte.

Seria só mais um dia comum, dentro da normalidade de jovens, em um simples final de semana onde encontraríamos a galera para dar um rolé.

Na de mais a não ser o perder o limite do álcool que fizemos uso, pois a euforia nos fez perder completamente a noção das coisas e deixamos levar pelas emoções que eram as mais intensas.

Ao final da noite pegamos o carro e aumentamos a música e saímos para dar uma volta pela a cidade pois a festa ainda não tinha acabado e queríamos um pouco mais.

Acompanhávamos as músicas em couro e beijos, abraços, riso incontroláveis e até retoques da maquiagem com o balanço das curvas.

Tudo muito estranho como se vivendo em câmera lenta e a mente oscilava em o que é certo ou errado, más tudo bem vamos aproveitar o momento.

Momento em que alguém vira para traz a fazer uma self demonstrando nossa alegria e o celular em Flash registrando momento.

E no piscar de olhos vimos outro carro em determinado cruzamento vindo em nossa direção e barulho dos pneus fritando no asfalto, seguido de grande impacto e logo o carro em cambalhotas retorciam, corpos jogados para um lado a outro, esmagado tudo, vidro estilhaçado cortando sem piedade e a dor e gemer eram intenso, neste momento de sonho aterrorizante em que você está à mercê da sorte.

Momento de um apagão geral, cessa a dor e vem a calmaria; só sentimos as pessoas a volta torcendo os rosto horrorizados com a cena e sentimentos de angústia e impotência.

Muitas sirene e luzes a nossa volta, muita correria em busca do socorro e jogados de uma maca para outra, tentativas exaustiva com choques e assim ficamos um bom tempo.

O desespero do ambiente pelos parentes querendo saber o que tinha acontecido, gritos agonizantes, choros, corações dilacerados.

Blasfêmias reclamavam a Deus indagando o porquê.

Sentíamos os sentimentos mais agudos dos parente, isso nos doíam na alma, uma angústia sombria de extrema impotência.

Cessaram os burburinhos, apenas o cheiro do éter na ambiência e a consciência ainda com consciência do que aconteceu.

Nos transportavam de um lugar para outro e como num sonho que não cessa, estávamos experimentando a mais dolorosas dores do espírito.

Jovens acadêmicos com seus futuros projetados dentro de um sucesso promissor, dando espaço um lacuna de incerteza.

Inerte sem controle sobre o corpo, apenas sentindo as vibrações do momento, viajamos em lembranças da vida breve que tivemos.

Lembranças da infância, das pessoas que marcaram nossas vidas e na velocidade do pensamento passamos tudo que tivemos a oportunidade de viver.

Corpo depositados em uma cama, arrumados em um banho de higienização tirando o sangue, camuflando as feridas, tentativas de deixá-los com aparência jovial sem os hematomas.

Velados entre choros comovidos dos parentes e amigos próximos e pessoas sensibilizados pela tragédia do fatalismo e a morte do corpo.

A vida é muito breve e ainda não nos damos conta que estamos aqui para uma breve etapa e voltamos; desperdiçamos muito tempo com coisas que não tem importância que a elas depositamos.

Lamentamos neste momento de lucidez da consciência, quantas vezes deixei de falar a meus pais o quanto os amava e por todo gesto de amor que não expressei.

Depois de longo tempo, acordamos em um lugar bem diferente, com pessoas a nossa volta com sorriso pacificadores nos dizendo que o pior já passou.

Passamos por um longo processo revivendo todo a intensidade do acidente e sentindo a vida volitar em busca de nova roupagem, tripulante de um sonho ruim.

As dores ainda são da alma devido ao sentimento de perda dos pais que estão a murmurar; mais tudo um dia passa.

Tudo nos é novo aqui, reencontro com pessoas que nos são queridas dão bom ânimo e vontade de se erguer novamente.

Temos que aprender tudo novamente e esperar por uma nova oportunidade.

O objetivo e compartilhar essa experiência sem citar nomes ou lugar, mas para alertar a esses jovens, o quanto é importante nossa estadia aqui na terra.

Todos temos uma programação e nada acontece sem um explicação dentro dos planos divinos.

Valorize esse presente divino que é a sua vida, como uma oportunidade para fazer sua parte, aproveite todas as oportunidade para expressar os seus sentimentos de amor, compartilhando intensamente dentro do tempo que nos é permitido estar aqui neste mundo material.

Deus é a causa e com também o efeito, nos permite as escolhas para aprender o que realmente vale na vida, de certo que cada indivíduo traz em sua bagagem uma proposta com responsabilidades.

Que esse amor possa envolver todos aqueles que perderam temporariamente o convívio com seus afetos mais preciosos; saibam que a sua dor eles sentem na alma, como também suas alegrias, vibrem por eles positivamente.

Aguardam o reencontro neste até breve que é a morte.

Muita paz e que o senhor acalente esses corações levando as essas família o consolo necessário, pois o pior já passou.

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