quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Missão de Kardec e Napoleão

 

Missão de Kardec e Napoleão

Palestra Proferida pelo Sandro, no CEIFA dia 03/10/23, segundo a percepção que consegui captar e compartilho através do blog, levando informações importante para um caminhar seguro dentro dos embates naturais da nossa vida de convivência.

Que a Paz possa fazer morada em nossos corações.

A Espiritualidade prepara o ambiente bem antes de estarmos aqui, nos intuindo previamente e reforçando o convite de aqui estarmos, respeitando nosso livre arbítrio, para colhermos informações importantes ditadas pelos espíritos como lenitivo a fortalecer e fornecer os instrumentos necessários ao nosso convívio fraterno com nossos semelhantes.

Estrelas de luz a iluminar nossos passos, agem juntas aos nossos mentores e guias espirituais nos protegendo, para conseguirmos realizar as tarefas que nos foram designadas; Edificar com estes amigos espirituais a elevar o nível do planeta, como obreiro a serviço de Jesus.

A Felicidade do mundo transitório, que os espíritos estão vibrando por nós, eles certamente estão aqui com seus corações aquecidos em ver nossos esforços; aquela mãe ou parente próximo que habitam as moradas superiores, velando em orações sequiosas naquela lágrima de extrema alegria, vendo seus filhos trilhando uma rota segura.

Hora como mãe, depois como filhos, assim vamos garimpando camadas, como de uma cebola, a nos envolver neste arcabouço num processo gradativo.

Ser mais solidário como o Mestre Jesus que quando indagado ele responde: que bom é o Pai que está no céu.

Que tenhamos essa fé inabalada na certeza que Deus está sempre a nosso favor e continuar servindo dentro da humildade como fez Jesus, que se pôs a lavar os pés dos seus discípulos, deixando a grande lição. Sem nenhuma indumentária especial, auxiliando e servindo sempre.

Fora da caridade não há salvação.

Graças ao espiritismo sabemos que fomos criados simples e ignorante com destinação a perfeição.

Essa perfeição não será de um dia pra noite.

Teremos que galgar degraus que exigirá de nós muito esforço em domar limitações que trazemos na alma.

Por mais benevolente e pela capacidade de exercitar o perdão.

Conquista do Amor, não esse amor degradante que vemos em novelas.

Falo de Amor impactante daquele que esteve na terra e continua até os dias atuais.

Mesmo que tudo esteja difícil, nunca perca a esperança.

No Livro Cartas e Crônicas - Irmão X, através da psicografia do nosso amigo Chico.

O Sandro fez a leitura narrando os fatos, segue a cópia do texto.

Cartas e crônicas — Irmão X



28



Kardec e Napoleão

http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Imagens/flameeternal.gif

1 Logo após o 18 Brumário n (9 de novembro de 1799), quando Napoleão se fizera o Primeiro Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

2 Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

3 Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados e múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

4 Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomet ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

5 No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

6 No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se SócratesPlatãoAristótelesApolônio de TianaOrígenes, Hipócrates,  †  AgostinhoFénelon, Giordano Bruno,  †  Tomás de AquinoS. Luís de FrançaVicente de PauloJoana D’ArcTeresa d’Ávila, Catarina de Siena,  †  Bossuet, Spinoza,  †  ErasmoMiltonCristóvão ColomboGutenbergGalileuPascalSwedenborg e Dante Alighieri para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luís XVIMaria AntonietaRobespierre, Danton,  †  Madame Roland,  †  André ChenierBailly, Camille Desmoulins,  †  e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

7 Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do Plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

8 Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos:

9 À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

10 Recebido por diversas figuras de Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

11 Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no planeta, como BeethovenAmpèreFulton, Faraday,  †  Goethe, John Dalton,  †  Pestalozzi, Pio VII,  †  além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

12 Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

13 O primeiro Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito…

14 Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

15 Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.

16 Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura: Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações…

17 Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

18 A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

19 Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.

20 O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

— Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento…

21 César  †  ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!…

22 Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália,  †  de Tapso  †  e de Munda, A remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia  †  aqui te surpreendem com simpatia e expectação… 23 Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos… Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

24 Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido.

25 Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!…

26 Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

27 Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte… Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!…

28 Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

29 Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto…

30 Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

31 Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!…

32 Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!…

33 Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia…

34 O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

 


 

35 Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

36 Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente sitiado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena,  †  onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todos os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.

 

Irmão X

(Humberto de Campos)

Este livro é um que não pode faltar na biblioteca de quem tem a intenção de aprofundar dentro da doutrina espírita, pois traz relatos que mostra todo o trabalho da espiritualidade em preparar o espírito que terá missão importante a desempenhar.

Para nosso próprio empreendimento na hora da soma, estamos ligados a espiritualidade, renovando nossa missão, dos compromisso que assumimos no mundo espiritual.

Eles estão nos monitorando com a intenção de nos ajudar a não fracassar em nosso propósito.

Lembramos o que o doutor Rivail sofreu em sua trajetória, foi ridicularizado, perseguido e excomungado pela igreja; quando estava desanimado, querendo desistir, acontece aquele episódio que chega em suas mãos, um embrulho bem amarrado, com uma carta dentro.

Para quem viu o filme, aquele homem que namorando o rio Senna, querendo mergulhar em suas águas, sendo que o mesmo não sabia nadar, isso certamente o traria a morte; caiu em seus pés um livro que o fez mudar o rumo de sua trajetória.

História contada no livro, do Sr. Ilário Silva.

Tratava-se do livro do espírito, deixado ali pelo próprio Dr. Rivail; relembrando do seu compromisso assumido perante a espiritualidade, o que fez revigorasse e novamente cheio de entusiasmo acabar a obra que hoje traz consolo e edifica o caminho no bem.

Dr. Rivail, foi escolhido pelos colegas sendo um dos mais capaz para desmentir o que estava por detrás daquelas mesas girantes.

Ele relutou muito e não queria perder tempo com aquelas coisas que julgavam ser para entreter as pessoas nas noites em salões.

Chegando lá percebeu que havia uma inteligência por detrás daquelas mesas girantes e começou a estudar os fenômenos, surgindo a doutrina dos espíritos.

Doutor o senhor tem que conhecer uma senhora, que parece ver o futuro, ela tem visões; depois de muitos apelos ele se encontrou com ela.

Ela mencionou ter visto em cima de sua cabeça um coroa brilhante, ele não deu atenção, estou muito velho para ser papa.

Depois de 12 anos reencontra com ela novamente, o senhor será a maior referência mundial sobre o assunto ligado ao espiritismo.

Quando estamos prestes a desanimar sempre temos um irmão que traz uma palavra ou um gesto que novamente nos leva aos trilhos.

As leis de Deus que são Universais, estão na consciência.

Lei da Reencarnação, comunicação dos espíritos acontece, acreditando ou não.

Kardec quis abandonar a missão, a espiritualidade disse a ele “Pode até abandonar, já temos outra pessoa para assumir seu lugar”.

Por isso estamos aqui falando da doutrina espírita que não tem privilégios, estamos evoluindo lentamente.

Fora da caridade não há salvação.

Somos responsáveis por nossa evolução, não adianta fazer como uma criança pirracenta que diz: “eu não quero saber disso”.

Dobrar nosso próprio ser através do conhecimento.

Acústica na alma através de pequenos gestos, mesmo que seja desejando um tinino no Whatsapp ou facebook, é difícil, não é fácil, um amigo se fecha, perseverar e nunca deixa insistir no apoio.

Sempre tem alguém que depende de nós, como também muitos virão em nosso apoio.

Se o papai estivesse aqui, quantas saudades... cada um com suas dores secretas; medo da transição.

No mesmo livro cartas e crónica, missão das trevas.

O que acontece nos bastidores da espiritualidade, o porque estamos aqui, qual a nossa missão?

Renovação espiritual em nosso íntimo.

A porta é estreita e estará sozinho, é individual cada um com sua dor.

Quando a dor em sua porta, resignação e fé, não dispensando o auxílio daqueles que dispensam tempo integral a nós.

Essa dor passa

Ser mais um braço forte, Eu estou aqui Mestre, o que queres que eu faça.

Muita Paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário