Missão de
Kardec e Napoleão
Palestra Proferida pelo
Sandro, no CEIFA dia 03/10/23, segundo a percepção que consegui captar e
compartilho através do blog, levando informações importante para um caminhar
seguro dentro dos embates naturais da nossa vida de convivência.
Que a Paz possa fazer
morada em nossos corações.
A Espiritualidade prepara o
ambiente bem antes de estarmos aqui, nos intuindo previamente e reforçando o
convite de aqui estarmos, respeitando nosso livre arbítrio, para colhermos informações
importantes ditadas pelos espíritos como lenitivo a fortalecer e fornecer os
instrumentos necessários ao nosso convívio fraterno com nossos semelhantes.
Estrelas de luz a
iluminar nossos passos, agem juntas aos nossos mentores e guias espirituais nos
protegendo, para conseguirmos realizar as tarefas que nos foram designadas; Edificar com estes amigos espirituais a elevar
o nível do planeta, como obreiro a serviço de Jesus.
A Felicidade do mundo
transitório, que os espíritos estão vibrando por nós, eles certamente estão aqui com seus
corações aquecidos em ver nossos esforços; aquela mãe ou parente próximo que
habitam as moradas superiores, velando em orações sequiosas naquela lágrima de
extrema alegria, vendo seus filhos trilhando uma rota segura.
Hora como mãe, depois
como filhos, assim vamos garimpando camadas, como de uma cebola, a nos envolver
neste arcabouço num processo gradativo.
Ser mais solidário como o
Mestre Jesus que quando indagado ele responde: que bom é o Pai que está no céu.
Que tenhamos essa fé inabalada
na certeza que Deus está sempre a nosso favor e continuar servindo dentro da humildade
como fez Jesus, que se pôs a lavar os pés dos seus discípulos, deixando a
grande lição. Sem nenhuma indumentária especial,
auxiliando e servindo sempre.
Fora da caridade não há salvação.
Graças ao espiritismo sabemos
que fomos criados simples e ignorante com destinação a perfeição.
Essa perfeição não será
de um dia pra noite.
Teremos que galgar
degraus que exigirá de nós muito esforço em domar limitações que trazemos na
alma.
Por mais benevolente e pela capacidade de exercitar
o perdão.
Conquista do Amor, não
esse amor degradante que vemos em novelas.
Falo de Amor impactante
daquele que esteve na terra e continua até os dias atuais.
Mesmo que tudo esteja
difícil, nunca perca a esperança.
No Livro Cartas e
Crônicas - Irmão X, através da psicografia do nosso amigo Chico.
O Sandro fez a leitura
narrando os fatos, segue a cópia do texto.
Cartas e crônicas — Irmão X
28
Kardec e Napoleão

1 Logo após o 18 Brumário n (9
de novembro de 1799), quando Napoleão se
fizera o Primeiro Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de
dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande
assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada
significativa do novo século.
2 Antigas personalidades de Roma imperial,
pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se
congregavam à espera do expressivo acontecimento.
3 Legiões dos Césares, com os seus estandartes,
falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução
hispânica, associados e múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas
simbólicas de posição de destaque.
4 Mas não somente os latinos se faziam
representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações
da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém,
deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses,
filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas,
renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomet ali
se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da
Humanidade.
5 No concerto das brilhantes delegações que aí
formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos
batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de
perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova
era da fraternidade e da luz.
6 No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade
Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio
de Tiana, Orígenes,
Hipócrates, † Agostinho, Fénelon,
Giordano Bruno, † Tomás
de Aquino, S. Luís
de França, Vicente
de Paulo, Joana
D’Arc, Teresa
d’Ávila, Catarina de Siena, † Bossuet,
Spinoza, † Erasmo, Milton, Cristóvão
Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante
Alighieri para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da
renovação terrestre e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto
maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres
guilhotinados da Revolução, quais Luís XVI, Maria
Antonieta, Robespierre,
Danton, † Madame Roland, † André
Chenier, Bailly,
Camille Desmoulins, † e
grandes vultos como Voltaire e Rousseau.
7 Depois da palavra rápida de alguns
orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do Plano carnal e,
em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo
europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo
de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas
irradiações do palácio festivo.
8 Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que,
constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a
reafirmação de compromissos:
9 À frente, vinha Napoleão, que centralizou o
interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes
habituais e com o seu chapéu característico.
10 Recebido por diversas figuras de Roma antiga,
que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou
radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.
11 Entre aqueles que o seguiam, na singular
excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no planeta,
como Beethoven; Ampère, Fulton,
Faraday, † Goethe,
John Dalton, † Pestalozzi,
Pio VII, † além de muitos outros
campeões da prosperidade e da independência do mundo.
12 Acanhados no veículo espiritual que os
prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas
de alegria e emoção.
13 O primeiro Cônsul da França, porém, trazia os
olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo
o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos,
quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se pusessem a voar para os
cimos, no rumo do imenso infinito…
14 Imediatamente uma estrada de luz, à maneira
de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando
passagem a inúmeras estrelas resplendentes.
15 Em alcançando o solo delicado, contudo, esses
astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.
16 Dentre todos, no entanto, um deles avultava
em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a
aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura: Na
destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações…
17 Musicistas invisíveis, através dos zéfiros
que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras
articuladas.
18 A multidão mostrou profunda reverência,
ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto
todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.
19 Foi então que o grande corso se pôs em
lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro
que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.
20 O celeste emissário, sorrindo com
naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu
abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e
veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia
eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:
— Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te
fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do
Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento…
21 César † ontem,
e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz!
Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!…
22 Aqui se congregam conosco lidadores de todas
as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te
acompanharam nos conflitos da Farsália, † de
Tapso † e de Munda, A remanescentes das batalhas de Gergóvia e de
Alésia † aqui te surpreendem com
simpatia e expectação… 23 Antigamente,
no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e
aniquilar os inimigos… Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma
ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou
voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de
que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos
iniciar.
24 Colocado pela Sabedoria Celeste na condição
de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato
para o qual foste escolhido.
25 Não acredites que as vitórias das quais foste
investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio
militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida.
Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração
e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da
violência!…
26 Indicado para consolidar a paz e a segurança,
necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás
visitado pelas monstruosas tentações do poder.
27 Não te fascines pela vaidade que buscará
coroar-te a fronte… Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido
pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves
defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e
oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a
vingança!…
28 Recorda que, obedecendo a injunções do
pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de
Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para
santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade
do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de
amor!
29 Se honrares as tuas promessas, terminarás a
missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da
vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições
amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em
extenso deserto…
30 Dentro do novo século, começaremos a
preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.
31 Novas concepções de liberdade surgirão para
os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas
abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres e a
religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as
melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!…
32 Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a
governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!…
33 Cânticos de alegria e esperança anunciaram
nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito
da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para
o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia…
34 O apóstolo que seria Allan
Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao
peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio
leito.
35 Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da
renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro Cônsul da
República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e
protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam,
pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se
com a púrpura do mando e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de
maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.
36 Napoleão, contudo, convertendo celestes
concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente sitiado, por
determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, † onde esperou a morte,
enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um
mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo,
deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era
espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todos os quadrantes
do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.
Irmão
X
(Humberto de Campos)
Este livro é um que não
pode faltar na biblioteca de quem tem a intenção de aprofundar dentro da
doutrina espírita, pois traz relatos que mostra todo o trabalho da espiritualidade
em preparar o espírito que terá missão importante a desempenhar.
Para nosso próprio
empreendimento na hora da soma, estamos ligados a espiritualidade, renovando
nossa missão, dos compromisso que assumimos no mundo espiritual.
Eles estão nos
monitorando com a intenção de nos ajudar a não fracassar em nosso propósito.
Lembramos o que o doutor
Rivail sofreu em sua trajetória, foi ridicularizado, perseguido e excomungado
pela igreja; quando estava desanimado, querendo desistir, acontece aquele episódio
que chega em suas mãos, um embrulho bem amarrado, com uma carta dentro.
Para quem viu o filme,
aquele homem que namorando o rio Senna, querendo mergulhar em suas águas, sendo
que o mesmo não sabia nadar, isso certamente o traria a morte; caiu em seus pés
um livro que o fez mudar o rumo de sua trajetória.
História contada no livro,
do Sr. Ilário Silva.
Tratava-se do livro do
espírito, deixado ali pelo próprio Dr. Rivail; relembrando do seu compromisso
assumido perante a espiritualidade, o que fez revigorasse e novamente cheio de
entusiasmo acabar a obra que hoje traz consolo e edifica o caminho no bem.
Dr. Rivail, foi escolhido
pelos colegas sendo um dos mais capaz para desmentir o que estava por detrás daquelas
mesas girantes.
Ele relutou muito e não
queria perder tempo com aquelas coisas que julgavam ser para entreter as
pessoas nas noites em salões.
Chegando lá percebeu que
havia uma inteligência por detrás daquelas mesas girantes e começou a estudar
os fenômenos, surgindo a doutrina dos espíritos.
Doutor o senhor tem que
conhecer uma senhora, que parece ver o futuro, ela tem visões; depois de muitos
apelos ele se encontrou com ela.
Ela mencionou ter visto
em cima de sua cabeça um coroa brilhante, ele não deu atenção, estou muito
velho para ser papa.
Depois de 12 anos
reencontra com ela novamente, o senhor será a maior referência mundial sobre o
assunto ligado ao espiritismo.
Quando estamos prestes a
desanimar sempre temos um irmão que traz uma palavra ou um gesto que novamente
nos leva aos trilhos.
As leis de Deus que são
Universais, estão na consciência.
Lei da Reencarnação,
comunicação dos espíritos acontece, acreditando ou não.
Kardec quis abandonar a
missão, a espiritualidade disse a ele “Pode até abandonar, já temos outra
pessoa para assumir seu lugar”.
Por isso estamos aqui
falando da doutrina espírita que não tem privilégios, estamos evoluindo
lentamente.
Fora da caridade não há
salvação.
Somos responsáveis por
nossa evolução, não adianta fazer como uma criança pirracenta que diz: “eu não
quero saber disso”.
Dobrar nosso próprio ser
através do conhecimento.
Acústica na alma através
de pequenos gestos, mesmo que seja desejando um tinino no Whatsapp ou facebook, é difícil, não
é fácil, um amigo se fecha, perseverar e nunca deixa insistir no apoio.
Sempre tem alguém que
depende de nós, como também muitos virão em nosso apoio.
Se o papai estivesse
aqui, quantas saudades... cada um com suas dores secretas; medo da transição.
No mesmo livro cartas e crónica,
missão das trevas.
O que acontece nos
bastidores da espiritualidade, o porque estamos aqui, qual a nossa missão?
Renovação espiritual em
nosso íntimo.
A porta é estreita e
estará sozinho, é individual cada um com sua dor.
Quando a dor em sua
porta, resignação e fé, não dispensando o auxílio daqueles que dispensam tempo
integral a nós.
Essa dor passa
Ser mais um braço forte,
Eu estou aqui Mestre, o que queres que eu faça.
Muita Paz.