Diálogos Espíritas
Daniel
Salomão CEPAC
Boa noite, que possamos permanecer
com o coração voltado para a mensagem de Jesus.
Lucas 18 e inicio 19
Encontro com duas pessoas distintas.
Quando Jesus se aproxima de Jericó,
um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
Ouvindo a multidão passar, ele
perguntou o que estava acontecendo.
Disseram que Jesus Nazareno passava
por ali. Então cego Bartimeu gritou: Jesus filho de Davi tem piedade de mim! As
pessoas (seguidores de Jesus), que iam à frente mandavam que ele ficasse
quieto.
Mas ele gritava mais ainda: filho de
Davi tem piedade de mim! Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele.
Quando o cego chegou perto, Jesus
perguntou: O que quer que eu faça por você? Estava frente a frente; O cego
respondeu: senhor; quero enxergar de novo. Jesus - Veja. A sua fé curou você.
Jericó era uma cidade grande, toda murada,
e Jesus seguido por certa multidão; e alguém se destaca gritando.
Jesus sabia que estava no fim o sofrimento
daquele homem.
Agora se adianta um pouco mais e
estando em Jericó, havia outro homem chamado Zaqueu; era o chefe dos cobradores
de impostos, e muito rico.
Como sabemos era um homem da alta
sociedade, de baixa estatura, mas vendo Jesus se humilha e sobe em uma árvore
para ver aquele homem passar.
Os dois homens tinham um sentimento
incomum, queriam ser felizes. Sedentos em alcançarem a paz.
Jesus vendo aquele homem em cima da
arvore, vai até ele e se convida para jantar em sua casa.
Jesus sabia de tudo, conhecia o
íntimo de cada criatura, ele também é filho de Abraão.
Os discípulos que acompanhavam Jesus,
não ficaram felizes, não concordavam com a decisão do mestre.
Jesus sabia que aquele homem já tinha
vencido aquele processo; ele terá outra oportunidade quando novamente encarnar.
Jesus era aquele que mostrava com se
faz a caridade e seguir a Deus.
Por amor a humanidade, ele ensinou
como fazer isso.
Na questão – 625 do Livro dos
Espíritos
Qual o tipo mais perfeito que Deus
tem oferecido ao homem, para lhe servir de GUIA e MODELO? JESUS.
Duas palavras que não são sinônimas.
Guia – alguém que conhece o caminho,
que já percorreu; todo esse processo evolutivo; é o professor. E Jesus deu aula
daquilo que muito conhece.
Questão 614 – inicio das Leis Morais;
o que se deve entender por lei natural? A lei natural é a Lei de Deus. É a
única e verdadeira para a felicidade do homem.
O homem só é infeliz porque se afasta
da lei.
Leon Denis – Kardec codificador do
Livro - Cristianismo e Espiritismo; fala que Jesus é o governador do planeta
terra, precede ao nosso processo.
Preocupa em ser o guia.
Modelo – projeto estrutural e arquitetônico;
lembra-nos aquele monte de papel contendo esboço para o sucesso da sua
edificação.
Jesus modelo – olha o compromisso de
quem quer imitá-lo; olha o desafio. Ninguém conseguirá em uma só vida.
Ele é nosso farol no alto da
montanha, mostrando os desafios que precisamos vencer e buscar a Paz.
Figura fundamental.
No Evangelho Segundo o Espiritismo –
a obra mais importante é a questão moral e ética de Jesus; sem menosprezar o
conteúdo das demais; tudo é de suma importância.
Eu Daniel, Ricardo, Vinicius e os
demais companheiros, ao debruçarmos neste material das informações de nossos
irmãos a respeito de Jesus; concretizamos nesta obra: Diálogos Espíritas;
através da editora Primavera.
Suscitar o estudo aprofundado e
divulgar a obra, mostrando a importância de Jesus.
Os Espíritas são os primeiros a
entender Jesus? Não.
Os discípulos foram os primeiros que
questionavam o mestre, perguntavam e resolveram documentar; através dos
evangelistas, das cartas trazendo a proposta de Jesus.
Os quatro evangelistas são os mais
importantes porque trazem as ações, a postura do Cristo, estavam do seu lado.
Kardec, afirmava que a Bíblia é o
livro mais importante, para termos contato fundamental com a mensagem do
Cristo.
A forma como lemos a bíblia é que se
torna diferente.
Em geral fazem uma interpretação
literal do texto. Ao pé da letra como nossos irmãos evangélicos.
Católicos em parcela menor; acreditam
em Adão e Eva. É isso aí, levam ao pé da letra.
Dentro do movimento espírita, nós
sabemos que Adão e Eva; É texto simbólico. Preocupamos com a essência.
Evangelho Segundo Espiritismo – cap.
XIX – quando Jesus viu a figueira que não tinha fruto, sabemos que não estava
na época de figo.
Não conseguimos imaginar Jesus
amaldiçoando uma árvore.
Passando ali Pedro novamente fala:
olha a árvore que o senhor amaldiçoou, ela secou.
Quando Jesus nos fala, se tiver a fé
do tamanho do grão de mostarda; poderá mover montanhas. Vá falar para uma
montanha passe daqui para lá e isso acontecerá.
Não é assim.
Apenas Jesus falava com metáfora e
ensinava com Parábolas.
Parábola da figueira Estéril.
Não sabemos se é apenas um erro de
redação.
Lembrou da brincadeira do telefone
sem fio, que uma pessoa fala algo, e vão passando a informação por várias
pessoas; quando no final a mensagem está toda adulterada.
A mensagem não perde o seu valor.
A figueira florescerá em outro
momento.
Jesus sendo um espírito superior com
essa magnitude não faria.
Quando lemos a Gênese, Jesus sendo
tentado no deserto.
Matheus IV – fala do tempo que Jesus
estava se preparando para o que teria que passar.
Kardec – Gênese, fala das Parábolas,
comparando com nossas tentações.
Não estamos desrespeitando nossos
irmãos que tenham essa interpretação. Nós fazemos diferentes nossas leituras.
Não adianta saber a bíblia decorada,
se não conhecemos o ensinamento e se não o colocamos em prática.
Conhecer sem imitar Jesus.
Matheus XVII – Pedro, Thiago, João lá
no Monte Tabor; parece que já era noite, Jesus se transfigura diante deles; e
seu rosto brilhou como sol, e suas roupas ficam brancos como a luz; conversa
com duas outras pessoas Moisés e Elias, pessoas que já haviam desencarnado.
Elias 800 anos e Moisés 1000 anos antes do Cristo.
É o testemunho que a alma é imortal.
Nós que somos espíritas fica mais
fácil de entender isso.
Temos que mudar nossa vida; Essa é
uma etapa da vida tudo vai passar, e continuará em outra oportunidade.
Tem-se somente esse corpo qual seria o
maior problema?
Morte?
Aqueles que amamos vão perdê-los na
eternidade?
Para nós espíritas o problema é a
forma com que encaramos.
Nossos problemas; muitas das vezes
supervalorizamos.
O espírito é imortal, todos aqueles
que amamos vamos encontrá-los; inclusive com os desafetos.
A vida encontra sentido.
Ressurreição de Jesus, ele não estava
em carne, ele apareceu em espírito.
Para mostrar que estava falando a
verdade, que ele seria o caminho e modelo seguro para conquistar a paz.
Muda tudo; Jesus falando do mundo
espiritual.
Lázaro rico e outro pobre.
Um está no céu e o outro está no
inferno.
Jesus semeando esse ensinamento do desapego.
Quando Jesus estava operando os
milagres não estava contra as leis da natureza; o processo do sofrimento
chegava ao fim.
Kardec no capitulo XV – trabalha a
postura mais madura.
Fala que Jesus multiplicou os pães.
Há pessoas que falam que ele repartiu
em cinco mil pedaços, são diversas situações que poderia ter acontecido.
Será que as pessoas que seguiam Jesus
não levam suas merendas e lá fizeram uma grande confraternização.
Banquete gigante para cinco mil
pessoas.
Jesus andando sobre ás águas.
Interpretação mais madura tirando o
véu da letra.
Jesus Homem – procurou sempre pessoas
diferentes.
Pobres, doentes, pessoas que queria
matá-lo.
Jesus tinha postura firme diante de
todos.
Diante de Mulheres, ele trouxe algo
novo, as mulheres não tinham nenhum valor.
Kardec – século 817 a 822 - mulher
não tinha valor algum, se a família tivesse um asno, ou camelo a mulher valia
menos que os animais.
Jesus agia igualmente com todos.
Jesus perante a mulher adultera –
apresentaram a mulher já escorraçada, humilhada, jogada ao chão; era uma
armadilha para o mestre; queriam que fosse contra a lei de Moisés, contra a lei
do amor que ele pregava.
Ele fala: que atire a primeira pedra
todos aqui isento de pecados. Cadê os algozes, eles não te condenaram, nem eu; vá
e não erres mais.
Busque a felicidade.
João IV – chegando perto de uma
cidade próximo a Samaria chamada Sicar, perto do campo de Jacó.
Havia uma fonte; Jesus cansado da
viagem com fome e sede, sentou-se perto da fonte, era quase meio-dia.
Chegou uma mulher da Samaria, Jesus
lhe pediu: Dê-me de beber.
Era um lugar isolado, mulher não
podia falar com estranho ainda mais se fosse homem; isso ia pegar mal.
Tinham esse conflito.
Ensinamento belíssimo – Jesus Manda
aquela mulher ir a para sua cidade, divulgar aquele ensinamento.
Ela estava em seu quinto
relacionamento, isso na época de Jesus, era grave, essa mulher não valia nada.
Dificuldade cultural, ela não podia
falar com estranho.
Maria de Magdala – trabalhando com
Jesus.
Interessante ver como Jesus passava
seus ensinamentos de maneira direta.
Ame ao teu próximo; perdoe seus
inimigos.
Autoridade moral dos ensinamentos, ele
fazia tudo isso que pregava.
Só via inimigo quando já pregado na
cruz, mesmo assim ele traz o último grande ensinamento.
Todos ali com raiva; Jesus: Pai perdoa-lhes,
pois não sabem o que fazem. Demonstração do seu amor pela humanidade.
É modelo seguro.
Três parábolas que são historinhas;
de maneira que pudéssemos entender.
Passaram quinhentos anos entendemos
um pouquinho;
Ensinamento de Jesus é igual à cebola,
tem que tirar as cascas, o véu da letra.
Com respeito e maturidade.
Parábola do bom samaritano – ele pensou
tenho que ajudar; mostra através dessa parábola de maneira simples o que temos
que fazer.
Kardec – fora da caridade não há
salvação.
Jesus – Caridade é a única maneira de
alcançarmos a salvação.
Estamos à deriva dentro da proposta
do Cristo que é mais importante que as paredes que nos separa como religião.
Praticar a caridade, fazer a
diferença, para conquistarmos os nossos objetivos,
para alcançarmos a felicidade.
Muita paz.
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