Busca da Felicidade
Vander Montessi CEIFA dia 10.12.19.
Nossa proposta da noite de hoje é conversar sobre a tentativa de entender a busca incessante da humanidade pela felicidade.
Valores que já conquistamos em nosso
íntimo para adentrarmos no mundo de regeneração, mundos mais felizes.
Através de nossos enfrentamentos às
vezes adotamos posturas pessimistas pelas tribulações em que nos encontramos
neste momento de transição.
Oscilamos em nossas vibrações íntimas,
más somos impulsionados ao progresso pela busca da felicidade.
Na condição de ricos ou pobres todos
indistintamente buscam na religião ou não a felicidade; sempre o desejo de
sermos felizes, perpassa todas as barreiras.
Existem receitas ou conceitos que
remonta propostas seguras.
Na visão do filosofo Epicuro Grego –
A felicidade reside na busca do equilíbrio; aponia, ausência de dor física, não
tem a visão espiritual.
Na visão de Diógenes - desprezo da
matéria
Busca da simplicidade, optou em viver
do seu jeito mais simples, abrigando-se em um barril.
Alexandre o Grande; chega para ele
sabendo de sua proposta e se identifico, Eu sou O Rei; cheio de tudo e se
espanta com a condição daquele homem.
Sendo o grande
possuidor de todo o ouro e fama, vangloriando de sua postura interroga (Diógenes):
O que deseja?
Quero que saia da
frente do Sol, esta atrapalhando meu banho solar.
A felicidade para Diógenes
era estar livre em sua simplicidade de viver.
Para Sócrates – A
felicidade é o bem da alma; conduta simples e virtuosa e justa.
Palavra da doutrina para
encontrar a felicidade é o autoconhecimento; pois a ignorância é a causa da
infelicidade humana.
Quando a dor nos
visita, sabemos que é porque afastamos das leis, temos que trabalhar em busca de
ajustar.
Saímos da ignorância e
começamos a compreender, mudando o comportamento e postura.
Felizes aqueles que
buscam o autoconhecimento.
Jesus é a maior
autoridade moral encarnada, que tivemos conhecimento.
Amar a Deus sobre
todas as coisas; Resumiria o amor proposto por Jesus.
A felicidade plena não
pertence a este mundo.
A felicidade que
deslumbramos é relativa, está dentro de limites.
Doutrina espírita – sustenta-se
nestes tríplices aspectos: Filosofia, Ciência e Religião.
Esta relacionada aos
pensadores e ao Cristo, quando fazemos escolhas mais acertadas.
O bem que fazemos ao
outro é a felicidade que conseguiremos experimentar; o bem que estamos
produzindo aos outros nos faz bem.
Temos muita
dificuldade em realizar o bem, ainda trazemos limitações íntimas; permitimos e deixamos
nos levar pelo egoísmo.
A contra proposta de
Jesus é se queremos ser felizes; precisamos propiciar o bem ao outro com altruísmo.
Jesus era muito
prático, contava historinhas que continham em sua essência muito conhecimento e
de fácil entendimento do teor da mensagem.
Realidade Prática.
Quais os caminhos para
encontrarmos a felicidade?
Existem muitos
conceitos acadêmicos.
Trazer para nossa
realidade do cotidiano.
Contou uma história de
um homem que trabalhando várias horas debaixo do sol, insatisfeito; desejou ser
o sol com sua forma incisiva; foi atendido. Tornou-se Sol, tocava a terra com
seus raios com muito rigor. Vem surgindo uma Nuvem espessa e impede que seus
raios toquem a terra. Insatisfeito, desejou ser a Nuvem; e novamente atendido
sua vontade, tornou-se Nuvem, a bailar pelo ar em formas com raios, levada
pelos ventos, até que mais a frente, se vê diante de uma montanha em rocha, e a
separa e a diminui; novamente tomado de insatisfação, desejou ser Rocha; atendido
novamente se tornou Rocha, imponente, olhando para baixo, vê um homem de posse
de um pequeno cinzel e marreta, tocando em sua base fazendo pequenos pedaços.
Desejou voltar a ser o Homem, no trabalho da vida, em sua postura anterior.
Não acreditamos em
nosso potencial, sempre queremos estar diferente da nossa realidade.
Buscamos outras
realidades.
Somos aquilo que
precisamos ser, temos tudo para alcançar a felicidade; por ignorância temos
insatisfação e sofremos com a infelicidade.
Buscamos felicidade
ilusória e nos decepcionamos.
Falta de acreditarmos
em nosso potencial; dito isto.
Em nosso cotidiano
estamos infelizes por algo que nos aconteceu.
Um homem na condição
de mendigo; julgava-se sem sorte, faminto, reclamava que a sorte nunca lhe
sorria; sofria de mau agouro.
Certo dia encontrou
uma metade de uma nota de R$100,00, rasgada ao meio, exatamente.
Se fosse mais da
metade, talvez pudesse trocar e conseguir o valor da cédula; mas não, ela
estava pela metade, 50%.
Blasfemou contra
Deus, revoltou contra tudo na vida, aceitando sua má sorte, lança a metade da
nota ao rio.
Caminhando um pouco
buscando sua sombra, encontra a outra metade. Sendo que já havia levado o rio à
outra metade.
Assim somos nós
quando algo não nos satisfaz, julgamos sermos infelizes, sofrendo de má sorte.
A Misericórdia Divina
está sempre nos testando de maneira homeopática a conta-gotas.
Desperdiçamos muitas
oportunidades por sermos muitos imediatistas.
Oportunidades valorosas.
Nessas circunstâncias
Jesus nos fala: perseverança no futuro.
Trabalhar a reforma
íntima como filhos de Deus, perceber em nossa vida para valorizar os
ensinamentos ministrados por Jesus de valores a mais de dois anos.
Ainda adotamos
posturas egoístas quando a vida nos trata bem. Não ajuda ninguém.
Dois amigos almoçando juntos, um deles querendo
tocar outro que nutria um sentimento de egoísmo pediu que ele jogasse um
osso para um cão que estava próximo; O amigo egoísta lançou como pedra de
maneira intempestiva, escorraçando o cachorro.
Ele agora de posse
de outro osso, demonstra como faz: chama o cão, faz um carinho e oferece o
osso.
O cãozinho fica aos
seus pés, ganhou um novo amigo.
A vida nos retribui
do jeito que agimos.
Não se questiona
como nos portamos na vida.
No esforço em tratar
bem ao próximo e aos pequeninos que estão a nossa volta.
O Universo conspira
a nosso favor.
A importância de
acreditar em nós mesmos.
De não sermos imediatistas.
Felicidade não está
distante.
Homem tinha uma
propriedade e vendeu-a para sair em busca de filão de ouro que havia sonhado
encontrar.
Andou distante,
rodou o mundo pela busca sem nunca encontrar, o tempo passa e a velhice Ô visita.
Agora doente, com as
forças esgotadas, pobre tem uma notícia que lá naquela propriedade que um dia
lhe pertenceu encontraram um grande filão de ouro.
Comportamos da mesma
forma, acreditando que a felicidade esta distante, e só quando damos conta que
o tempo passou e não temos como recuperar, aquilo que lhe era mais caro na
vida.
Não acreditamos na
divindade que nos colocou ali, naquele lugar com aquelas pessoas, tinha um propósito
maior que seria de encontrarmos a nossa felicidade.
Será que estamos
utilizando os recursos que nos foram dispensados nesta vida.
Doutrina Espírita
nos aconselha a fazermos nossa reforma em busca de nossa realização íntima.
Sabemos que existem
criaturas favoráveis, que tinham tudo e fazem coisas que não acreditamos, em
busca de sua felicidade.
Existem muitas dores
íntimas que levam eles a buscarem a felicidade que não está fora de si.
Se a vida nos der um
rincão de ouro, que saibamos repartir.
Estamos no lugar que
devemos estar, convivendo com pessoas dentro de uma programação maior.
Muitas das vezes desvirtuamos
neste fluxo.
Trabalhar o egoísmo
que é a maior chaga da humanidade, trabalhar também o orgulho.
Segundo a doutrina é
a maior dificuldade para encontrarmos a felicidade.
Havia três homens
que foram em uma escalada e chegando bem no alto surge uma avalanche e os
prende em uma caverna.
Presos no interior pedem socorro, que chegaria
pela manhã.
Os homens usaram os
recursos que havia dentro da caverna para manter o fogo por algumas horas.
Começou a minguar o
fogo e precisavam de lenha, que cada um havia levado.
O primeiro homem era
muito rico, avarento, não quis doar os seus recursos; segundo a sua visão, ele
era muito poderoso os outros que deveriam colaborar primeiro.
O segundo era um
homem muito trabalhador, conseguiu tudo com muito esforço e muito suor, não
achava justo ele ter que doar parte de seus esforços para aquecer o grupo.
O terceiro era o
Guia, que sabia e conhecia bem a região e sabia que o socorro só chegaria pela
manhã, quis guardar suas provisões para última hora.
A noite passou e o
frio não se assentou, e os três morreram por não terem condições de colaborar
com o próximo, que estaria colaborando consigo mesmo, pela dificuldade de
compartilhar.
Com o pensamento “Que
o outro morra!” morreu os três quando o socorro chegou.
O egoísmo é a frieza
do coração.
O egoísmo e a frieza
da neve, por não terem calor no coração para compartilhar, morreram.
Sobre as tempestades
que o mundo passa buscar nas lições do mestre maior para que possamos perpassa
as dificuldades.
Através do exemplo
simples no cotidiano, experiência concreta.
Vivendo a essência do
evangelho de Jesus de maneira simples, vencer os grandes desafios.
Neste mundo
atribulado na dureza do campo psicológico, que exige reforma há milênios as
realimentamos.
Que tenhamos olhos
de ver.
A felicidade está ao
nosso redor.
Nas criaturas que
estão em nosso cotidiano nos ofertando oportunidade para sermos felizes.
Não damos o devido
valor aos que caminham conosco.
A misericórdia
divina, quando a sorte não nos sorrir; tratamos o cão com casca e tudo.
Um homem querendo
vender sua propriedade pede a Olavo Bilac que fizesse o anúncio para a venda.
De fato era um sítio
que lhe dava muito trabalho e despesa e dores de cabeça não valeria a pena
conservá-la.
Vende-se encantadora
propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo.
É cortada por
cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol
nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda.
Meses depois encontrou
o poeta ao amigo e perguntou-lhe se tinha vendido a propriedade.
Nem pensei mais
nisso, respondeu ele. Quando li o anúncio que você escreveu, percebi a
maravilha que eu possuía.
Queremos dispor dos
recursos que a providência divina nos dispensou nesta vida.
Precisamos dos olhos
de terceiros para saber o que verdadeiramente possuímos.
Dias obscuros em que
nos portamos como eternos insatisfeitos, sendo o que temos é objeto de desejo
de terceiros. Ex.: Nossa família, emprego, etc...
Se conquistarmos
algo, queremos sempre algo mais.
A natureza não dá
saltos, se construímos a nossa casa em cima de areia ela se arruinará em breve
Não há receita pronta para a felicidade,
dependerá de nossas escolhas.
Aquilo que nos faz
feliz.
Somos indivíduos e
cada uma sabe de sua necessidade.
Evangelho é um norte
seguro para que tenhamos boas escolhas.
Com isto a receita é
individual e intransferível, cada um com sua história.
Zygmunt Bauman – Filósofo Polonês, segundo ele A Felicidade
é uma vida plena de momentos agradáveis, através da construção de valores.
Sócrates –
felicidade é a busca por si mesmo.
Não há felicidade se
não vêm juntos os valores, combatendo os defeitos através da reflexão
observando os atos; jamais afastando as oportunidades.
Que possamos ir à
busca da nossa felicidade plena.
E que Jesus nos
abençoe nesta busca.
Muita paz.
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