quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Busca da Felicidade

Busca da Felicidade

Vander Montessi CEIFA dia 10.12.19.

     Nossa proposta da noite de hoje é conversar sobre a tentativa de entender a busca incessante da humanidade pela felicidade.
Valores que já conquistamos em nosso íntimo para adentrarmos no mundo de regeneração, mundos mais felizes.
Através de nossos enfrentamentos às vezes adotamos posturas pessimistas pelas tribulações em que nos encontramos neste momento de transição.
Oscilamos em nossas vibrações íntimas, más somos impulsionados ao progresso pela busca da felicidade.
Na condição de ricos ou pobres todos indistintamente buscam na religião ou não a felicidade; sempre o desejo de sermos felizes, perpassa todas as barreiras.
Existem receitas ou conceitos que remonta propostas seguras.
Na visão do filosofo Epicuro Grego – A felicidade reside na busca do equilíbrio; aponia, ausência de dor física, não tem a visão espiritual.
Na visão de Diógenes - desprezo da matéria
Busca da simplicidade, optou em viver do seu jeito mais simples, abrigando-se em um barril.
Alexandre o Grande; chega para ele sabendo de sua proposta e se identifico, Eu sou O Rei; cheio de tudo e se espanta com a condição daquele homem.
Sendo o grande possuidor de todo o ouro e fama, vangloriando de sua postura interroga (Diógenes): O que deseja?
Quero que saia da frente do Sol, esta atrapalhando meu banho solar.
A felicidade para Diógenes era estar livre em sua simplicidade de viver.
Para Sócrates – A felicidade é o bem da alma; conduta simples e virtuosa e justa.
Palavra da doutrina para encontrar a felicidade é o autoconhecimento; pois a ignorância é a causa da infelicidade humana.
Quando a dor nos visita, sabemos que é porque afastamos das leis, temos que trabalhar em busca de ajustar.
Saímos da ignorância e começamos a compreender, mudando o comportamento e postura.
Felizes aqueles que buscam o autoconhecimento.
Jesus é a maior autoridade moral encarnada, que tivemos conhecimento.
Amar a Deus sobre todas as coisas; Resumiria o amor proposto por Jesus.
A felicidade plena não pertence a este mundo.
A felicidade que deslumbramos é relativa, está dentro de limites.
Doutrina espírita – sustenta-se nestes tríplices aspectos: Filosofia, Ciência e Religião.
Esta relacionada aos pensadores e ao Cristo, quando fazemos escolhas mais acertadas.
O bem que fazemos ao outro é a felicidade que conseguiremos experimentar; o bem que estamos produzindo aos outros nos faz bem.
Temos muita dificuldade em realizar o bem, ainda trazemos limitações íntimas; permitimos e deixamos nos levar pelo egoísmo.
A contra proposta de Jesus é se queremos ser felizes; precisamos propiciar o bem ao outro com altruísmo.
Jesus era muito prático, contava historinhas que continham em sua essência muito conhecimento e de fácil entendimento do teor da mensagem.
Realidade Prática.
Quais os caminhos para encontrarmos a felicidade?
Existem muitos conceitos acadêmicos.
Trazer para nossa realidade do cotidiano.
Contou uma história de um homem que trabalhando várias horas debaixo do sol, insatisfeito; desejou ser o sol com sua forma incisiva; foi atendido. Tornou-se Sol, tocava a terra com seus raios com muito rigor. Vem surgindo uma Nuvem espessa e impede que seus raios toquem a terra. Insatisfeito, desejou ser a Nuvem; e novamente atendido sua vontade, tornou-se Nuvem, a bailar pelo ar em formas com raios, levada pelos ventos, até que mais a frente, se vê diante de uma montanha em rocha, e a separa e a diminui; novamente tomado de insatisfação, desejou ser Rocha; atendido novamente se tornou Rocha, imponente, olhando para baixo, vê um homem de posse de um pequeno cinzel e marreta, tocando em sua base fazendo pequenos pedaços. Desejou voltar a ser o Homem, no trabalho da vida, em sua postura anterior.
Não acreditamos em nosso potencial, sempre queremos estar diferente da nossa realidade.
Buscamos outras realidades.
Somos aquilo que precisamos ser, temos tudo para alcançar a felicidade; por ignorância temos insatisfação e sofremos com a infelicidade.
Buscamos felicidade ilusória e nos decepcionamos.
Falta de acreditarmos em nosso potencial; dito isto.
Em nosso cotidiano estamos infelizes por algo que nos aconteceu.
Um homem na condição de mendigo; julgava-se sem sorte, faminto, reclamava que a sorte nunca lhe sorria; sofria de mau agouro.
Certo dia encontrou uma metade de uma nota de R$100,00, rasgada ao meio, exatamente.
Se fosse mais da metade, talvez pudesse trocar e conseguir o valor da cédula; mas não, ela estava pela metade, 50%.
Blasfemou contra Deus, revoltou contra tudo na vida, aceitando sua má sorte, lança a metade da nota ao rio.
Caminhando um pouco buscando sua sombra, encontra a outra metade. Sendo que já havia levado o rio à outra metade.
Assim somos nós quando algo não nos satisfaz, julgamos sermos infelizes, sofrendo de má sorte.
A Misericórdia Divina está sempre nos testando de maneira homeopática a conta-gotas.
Desperdiçamos muitas oportunidades por sermos muitos imediatistas.
Oportunidades valorosas.
Nessas circunstâncias Jesus nos fala: perseverança no futuro.
Trabalhar a reforma íntima como filhos de Deus, perceber em nossa vida para valorizar os ensinamentos ministrados por Jesus de valores a mais de dois anos.
Ainda adotamos posturas egoístas quando a vida nos trata bem. Não ajuda ninguém.
Dois amigos almoçando juntos, um deles querendo tocar outro que nutria um sentimento de egoísmo pediu que ele jogasse um osso para um cão que estava próximo; O amigo egoísta lançou como pedra de maneira intempestiva, escorraçando o cachorro.
Ele agora de posse de outro osso, demonstra como faz: chama o cão, faz um carinho e oferece o osso.
O cãozinho fica aos seus pés, ganhou um novo amigo.
A vida nos retribui do jeito que agimos.
Não se questiona como nos portamos na vida.
No esforço em tratar bem ao próximo e aos pequeninos que estão a nossa volta.
O Universo conspira a nosso favor.
A importância de acreditar em nós mesmos.
De não sermos imediatistas.
Felicidade não está distante.
Homem tinha uma propriedade e vendeu-a para sair em busca de filão de ouro que havia sonhado encontrar.
Andou distante, rodou o mundo pela busca sem nunca encontrar, o tempo passa e a velhice Ô visita.
Agora doente, com as forças esgotadas, pobre tem uma notícia que lá naquela propriedade que um dia lhe pertenceu encontraram um grande filão de ouro.
Comportamos da mesma forma, acreditando que a felicidade esta distante, e só quando damos conta que o tempo passou e não temos como recuperar, aquilo que lhe era mais caro na vida.
Não acreditamos na divindade que nos colocou ali, naquele lugar com aquelas pessoas, tinha um propósito maior que seria de encontrarmos a nossa felicidade.
Será que estamos utilizando os recursos que nos foram dispensados nesta vida.
Doutrina Espírita nos aconselha a fazermos nossa reforma em busca de nossa realização íntima.
Sabemos que existem criaturas favoráveis, que tinham tudo e fazem coisas que não acreditamos, em busca de sua felicidade.
Existem muitas dores íntimas que levam eles a buscarem a felicidade que não está fora de si.
Se a vida nos der um rincão de ouro, que saibamos repartir.
Estamos no lugar que devemos estar, convivendo com pessoas dentro de uma programação maior.
Muitas das vezes desvirtuamos neste fluxo.
Trabalhar o egoísmo que é a maior chaga da humanidade, trabalhar também o orgulho.
Segundo a doutrina é a maior dificuldade para encontrarmos a felicidade.
Havia três homens que foram em uma escalada e chegando bem no alto surge uma avalanche e os prende em uma caverna.
 Presos no interior pedem socorro, que chegaria pela manhã.
Os homens usaram os recursos que havia dentro da caverna para manter o fogo por algumas horas.
Começou a minguar o fogo e precisavam de lenha, que cada um havia levado.
O primeiro homem era muito rico, avarento, não quis doar os seus recursos; segundo a sua visão, ele era muito poderoso os outros que deveriam colaborar primeiro.
O segundo era um homem muito trabalhador, conseguiu tudo com muito esforço e muito suor, não achava justo ele ter que doar parte de seus esforços para aquecer o grupo.
O terceiro era o Guia, que sabia e conhecia bem a região e sabia que o socorro só chegaria pela manhã, quis guardar suas provisões para última hora.
A noite passou e o frio não se assentou, e os três morreram por não terem condições de colaborar com o próximo, que estaria colaborando consigo mesmo, pela dificuldade de compartilhar.
Com o pensamento “Que o outro morra!” morreu os três quando o socorro chegou.
O egoísmo é a frieza do coração.
O egoísmo e a frieza da neve, por não terem calor no coração para compartilhar, morreram.
Sobre as tempestades que o mundo passa buscar nas lições do mestre maior para que possamos perpassa as dificuldades.
Através do exemplo simples no cotidiano, experiência concreta.
Vivendo a essência do evangelho de Jesus de maneira simples, vencer os grandes desafios.
Neste mundo atribulado na dureza do campo psicológico, que exige reforma há milênios as realimentamos.
Que tenhamos olhos de ver.
A felicidade está ao nosso redor.
Nas criaturas que estão em nosso cotidiano nos ofertando oportunidade para sermos felizes.
Não damos o devido valor aos que caminham conosco.
A misericórdia divina, quando a sorte não nos sorrir; tratamos o cão com casca e tudo.
Um homem querendo vender sua propriedade pede a Olavo Bilac que fizesse o anúncio para a venda.
De fato era um sítio que lhe dava muito trabalho e despesa e dores de cabeça não valeria a pena conservá-la.
Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo.
É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda.
Meses depois encontrou o poeta ao amigo e perguntou-lhe se tinha vendido a propriedade.
Nem pensei mais nisso, respondeu ele. Quando li o anúncio que você escreveu, percebi a maravilha que eu possuía.
Queremos dispor dos recursos que a providência divina nos dispensou nesta vida.
Precisamos dos olhos de terceiros para saber o que verdadeiramente possuímos.
Dias obscuros em que nos portamos como eternos insatisfeitos, sendo o que temos é objeto de desejo de terceiros. Ex.: Nossa família, emprego, etc...
Se conquistarmos algo, queremos sempre algo mais.
A natureza não dá saltos, se construímos a nossa casa em cima de areia ela se arruinará em breve
 Não há receita pronta para a felicidade, dependerá de nossas escolhas.
Aquilo que nos faz feliz.
Somos indivíduos e cada uma sabe de sua necessidade.
Evangelho é um norte seguro para que tenhamos boas escolhas.
Com isto a receita é individual e intransferível, cada um com sua história.
Zygmunt Bauman – Filósofo Polonês, segundo ele A Felicidade é uma  vida plena de momentos agradáveis, através da construção de valores.
Sócrates – felicidade é a busca por si mesmo.
Não há felicidade se não vêm juntos os valores, combatendo os defeitos através da reflexão observando os atos; jamais afastando as oportunidades.
Que possamos ir à busca da nossa felicidade plena.
E que Jesus nos abençoe nesta busca.
Muita paz.

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