Sheila Mara – Juiz de
Fora
Paulo de Tarso: Uma Trajetória de
Renovação
Vamos bater uma prosa, nos que somos
Mineiros.
Mais uma vez agradecer a Deus pela
oportunidade, de novamente nesta casa com muito carinho, para dar o recado na
noite.
Paulo e Estevão: Quem já leu o livro?
Vou fazer um spoler, antecipar uma
obra, que é dar um destaque em especial.
Vou contar o final, me desculpem, mas
tenho certeza que isso vai despertar o interesse em conhecer a obra na integra.
Conta-nos Emanuel – Chico Xavier 194
1 e 2.
Num programa antigo do Silvio Santos,
Chico contou a preparação do cenário que montaram no porão da fazenda do senhor
Rômulo Joviano, que era o patrão do Chico e cedeu o espaço e o preparou para
que pudesse escrever o livro.
Chico nos conta que raro é o dia em
que ele não chorava, quando na elaboração do livro, pois ele era levado ao
mundo espiritual em paisagens de muita emoção, vivida por Paulo.
Texto que mexem muito com a emoção da
gente.
Referente ao trabalho com Jesus o
identificou com o perfil de Simão Pedro.
Acompanha sua historia em sua luta
igual as nossas lutas diárias.
Joviano foi o primeiro a ler o livro,
depois que o Chico, pois o ponto final no livro, e ele comentou: Estou diante
do manual do trabalhador Cristão, observem que ele não falou só da religião
espírita, mas que abrange a todas as religiões.
Assim que Chico, pois o ponto final
ele ficou triste guando começaram a tirar os painéis, e lembrava-se dos lugares
onde Emanuel o levava para ter contato com a história de Paulo.
Sentiu saudades daqueles momentos ali
vividos, e agradeceu a Deus, se ajoelha no porão e começa agradecer a obra tão
importante para o meio espírita.
Depois de sua prece fervorosa,
notaram no chão do porão estava cheia da areia do deserto.
Paulo estava preso em Roma junto a um
casal também cristão, para inauguração do circo construído para julgo dos
cristãos as feras.
Separado do casal e o
colocaram em um lugar que parecia uma cova.
Porque não ser
lançado às feras?
Ficou ali sozinho. Momento
crucial.
Começou a rememorar o
que seria seu testemunho final.
Queria conciliares os
sonhos.
Paulo não tinha medo
mais ainda estava sofrendo um pouco com ansiedade.
Chegaram os soldados
para levá-lo ao momento final.
Ele que estava
debilitado fisicamente, o porquê de vários soldados; tinham medo do que ele
representava de sua postura moral era muito forte.
Passa em frente a um
soldado que o escarra e ele limpa e se lembra dos Cristãos, que eles na época
achavam que eram covardes, por não revidarem.
Lembrou que o mestre
agüentou tudo até o final, sem se defender e em silencio.
Nada de orgulho
ferido
Os cavalos saem da
vila épica e toma à dianteira e leu a passagem e sua sentença.
O Prefeito dos
Pretorianos (Tegelino).
Qual a nossa condição
ao ouvir isso, leu a sentença
Ciente da tarefa
criminosa que vos incumbe; desempenhar sem questionar a Nero e a Tegelino.
Allan Kardec – nos
mostra o ponto de vista em que grupo de espíritas pertenceu.
1º. Grupo – tem idéia
clara e precisa da vida futura. Fé inabalável.
Profunda reforma
moral, transparência clara.
Pode desmontar a
razão e a fé é inabalada.
Reveres de ordem
financeira, perda de pessoa amada, não se abala.
Nos espíritas ouvimos
muito isso quando lidamos com a perda de uma pessoa amada, parece que somos
incessíveis, mas na verdade é como lidamos com nosso luto.
Sentimos sim, é um
momento desafiador, mas com confiança na vida espiritual onde a vida prossegue
seu curso. Somos amparados e consolados por essa doutrina que abraçamos.
2º. Grupo – Pela
simples duvida que eu tenha pela vida futura; perda de qualquer pessoa; e
deposito na conta de outra pessoa. Fica inquieta, desestruturada.
Paulo caminhou vinte
passos. Com serenidade. Conta-nos Emanuel que nos leva em seu intimo em que ele
roga a Jesus que lhe dê forças para vencer as dores físicas.
Se as dores não
existissem seria uma simulação, mas são reais.
Ajoelha diante de seu
algoz e olha para ele.
O militar
encarregado, segura a espada com mãos tremulas, em seu intimo lastima por ser
ele o escolhido para empreitada e por sua condição.
Livro: Paulo Estevão
- Não sou digno de lástima. Tende antes compaixão de vos mesmo, porquanto morro
cumprindo deveres sagrados, em função de vida Eterna; enquanto voz ainda não
podeis fugir das obrigações grosseiras da vida transitórias. Chorai por voz sim,
porque eu partirei buscando o Senhor da Verdade, que dá vida ao mundo; ao passo
que vós; termina vossa tarefa de sangue, terei de voltar à hedionda convivência
dos mandantes de crimes tenebrosos de vossa época.
E decepa a cabeça do
corpo e notam que mãos invisíveis o tiram daquele espaço, mãos dos benfeitores
e o levam imediatamente para sombra de uma arvore.
Ainda sem a visão e
com dores, ouve-se ao longe voz, de alguém que lhe parece familiar.
Começa a tatear o
chão ainda cego, em busca daquela voz; quem vem lá? e o agarra pelas pernas, com coração disparado,
lembra de quem vem lá.
É como estarmos em um
lugar estranho a nossa realidade, e de repente ouvimos uma voz familiar. Então ouve ele ô chama: Irmão Paulo, de
pronto o identifica Ananias e o abraça pelas pernas. Amigo eu vim te receber e Jesus me concedeu
a oportunidade de abrir os teus olhos.
Pode vê novamente em nome de Jesus.
E começa a ver tudo
em sua volta suas vestes agora tudo muito alvo sem marcas de sangue olha para
suas mãos, e olha para traz e vê.
Gamaliel é o arcanjo,
antigo apostolo tinha se convertido; coro de amigos cristãos, que queriam
agradecer a ele.
Ele queria ir a
Jerusalém e nota que o céu se abre e descem três figuras entre a luz.
Estevão a irmão de
sua Noiva, Abigail sua noiva e a figura central, Jesus.
Olhando ao mestre ele
pede humildemente se poderiam abraçar os dois companheiros, e Jesus com olhar
carinhoso estende os braços e diz vem pros meus braços, o primeiro abraço é
meu, vou ganhou a vida.
E caravana vai.
Pensei em fazer um filme sobre a vida de
Paulo, eu já teria a frase final.
Combati o bom
combate, acabei a carreira, guardei a
fé. II Timoteo ver. 4.
Livro fala sobre o
bom combate.
No combate
Visamos os inimigos
externos.
Não existe vítima da
circunstância
No bom combate
Empreender numa
viagem interior e ter coragem a reconhecer o próprio erro.
Enxergamos no outro o
que temos dentro de nos mesmos.
Quem não tem Raiva?
Quem não tem Inveja?
Contou de uma
companheira que trabalhava com ela e que recebia pela Caixa e foi sorteada a
assistir a seleção de vôlei no Japão com as despesas de hotel, diária e tudo
mais de graça.
Eu festejei a sorte
da amiga Bernadete.
Mais no fundo eu
pensei, não poderia ser eu.
Falamos que é inveja
boa, isso não existe.
Quem não tem Mágoas?
Quem não sente Ciúmes?
Enquanto não enxergo
o problema em mim.
Coragem para começar
e aceitar os próprios erros.
Somos espíritos
imperfeitos ainda.
Há muitas injustiças
nos mundo, mas não existem injustiçados.
Lei de ação e reação.
Lembranças de Paulo
de sua região Tarso, Região de touro, conhecida por suas várias cavernas,
lembrou-se de tudo que lhe aconteceu.
Vê Estevão e Abigail;
Quem de nos não
carrega a culpa de algo.
Em sonhos, visitava
seus conterrâneos.
Abigail vendo Paulo
chorar.
Não damos conta da
tutoria que Paulo teve no bom combate.
Quando nos dispomos a
lutar contra nos mesmo.
Volto a Paulo no
dialogo com Jesus.
Procurando amparo
físico, pede a Jesus.
Procura o Pai em Tarso e recebe com palavra dura e o pai o
coloca para fora de casa. Quando sai de tarso estava sozinho, sua presença com
as pessoas que perseguiu.
Djavam. No triste
toda fragilidade existe...
Paulo porque chorar
se a empreitada nem começou.
Ele pergunta a
Abigail em espírito o que devo compreender e fazer?
AMAR – si amar e aos
outros.
Como vou dar conta de
tal missão?
TRABALHO - trabalhe - trabalho em mim mesmo.
O que quer que eu
faça?
Vou desanimar, o
desanimo é destruidor, não vou conseguir.
ESPERA – tenha
paciência
Estou vivendo com a
indiferença dos homens, como fazer?
PERDOA – incondicionalmente.
Estamos na estrada de
Damasco.
Vista sua armadura de
Coragem, pegue suas armas do amor ao próximo, tenha fé em Deus, fazendo o Bom
Combate na Vida.
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