sábado, 20 de julho de 2019

Paulo de Tarso: Uma Trajetória de Renovação


Sheila Mara – Juiz de Fora
Paulo de Tarso: Uma Trajetória de Renovação
Vamos bater uma prosa, nos que somos Mineiros.
Mais uma vez agradecer a Deus pela oportunidade, de novamente nesta casa com muito carinho, para dar o recado na noite.
Paulo e Estevão: Quem já leu o livro?
Vou fazer um spoler, antecipar uma obra, que é dar um destaque em especial.
Vou contar o final, me desculpem, mas tenho certeza que isso vai despertar o interesse em conhecer a obra na integra.
Conta-nos Emanuel – Chico Xavier 194 1 e 2.
Num programa antigo do Silvio Santos, Chico contou a preparação do cenário que montaram no porão da fazenda do senhor Rômulo Joviano, que era o patrão do Chico e cedeu o espaço e o preparou para que pudesse escrever o livro.
Chico nos conta que raro é o dia em que ele não chorava, quando na elaboração do livro, pois ele era levado ao mundo espiritual em paisagens de muita emoção, vivida por Paulo.
Texto que mexem muito com a emoção da gente.
Referente ao trabalho com Jesus o identificou com o perfil de Simão Pedro.
Acompanha sua historia em sua luta igual as nossas lutas diárias.
Joviano foi o primeiro a ler o livro, depois que o Chico, pois o ponto final no livro, e ele comentou: Estou diante do manual do trabalhador Cristão, observem que ele não falou só da religião espírita, mas que abrange a todas as religiões.
Assim que Chico, pois o ponto final ele ficou triste guando começaram a tirar os painéis, e lembrava-se dos lugares onde Emanuel o levava para ter contato com a história de Paulo.
Sentiu saudades daqueles momentos ali vividos, e agradeceu a Deus, se ajoelha no porão e começa agradecer a obra tão importante para o meio espírita.
Depois de sua prece fervorosa, notaram no chão do porão estava cheia da areia do deserto.
Paulo estava preso em Roma junto a um casal também cristão, para inauguração do circo construído para julgo dos cristãos as feras.
Separado do casal e o colocaram em um lugar que parecia uma cova.
Porque não ser lançado às feras?
Ficou ali sozinho. Momento crucial.
Começou a rememorar o que seria seu testemunho final.
Queria conciliares os sonhos.
Paulo não tinha medo mais ainda estava sofrendo um pouco com ansiedade.
Chegaram os soldados para levá-lo ao momento final.
Ele que estava debilitado fisicamente, o porquê de vários soldados; tinham medo do que ele representava de sua postura moral era muito forte.
Passa em frente a um soldado que o escarra e ele limpa e se lembra dos Cristãos, que eles na época achavam que eram covardes, por não revidarem.
Lembrou que o mestre agüentou tudo até o final, sem se defender e em silencio.
Nada de orgulho ferido
Os cavalos saem da vila épica e toma à dianteira e leu a passagem e sua sentença.
O Prefeito dos Pretorianos (Tegelino).
Qual a nossa condição ao ouvir isso, leu a sentença
Ciente da tarefa criminosa que vos incumbe; desempenhar sem questionar a Nero e a Tegelino.
Allan Kardec – nos mostra o ponto de vista em que grupo de espíritas pertenceu.
1º. Grupo – tem idéia clara e precisa da vida futura. Fé inabalável.
Profunda reforma moral, transparência clara.
Pode desmontar a razão e a fé é inabalada.
Reveres de ordem financeira, perda de pessoa amada, não se abala.
Nos espíritas ouvimos muito isso quando lidamos com a perda de uma pessoa amada, parece que somos incessíveis, mas na verdade é como lidamos com nosso luto.
Sentimos sim, é um momento desafiador, mas com confiança na vida espiritual onde a vida prossegue seu curso. Somos amparados e consolados por essa doutrina que abraçamos.
2º. Grupo – Pela simples duvida que eu tenha pela vida futura; perda de qualquer pessoa; e deposito na conta de outra pessoa. Fica inquieta, desestruturada.
Paulo caminhou vinte passos. Com serenidade. Conta-nos Emanuel que nos leva em seu intimo em que ele roga a Jesus que lhe dê forças para vencer as dores físicas.
Se as dores não existissem seria uma simulação, mas são reais.
Ajoelha diante de seu algoz e olha para ele.
O militar encarregado, segura a espada com mãos tremulas, em seu intimo lastima por ser ele o escolhido para empreitada e por sua condição.
Livro: Paulo Estevão - Não sou digno de lástima. Tende antes compaixão de vos mesmo, porquanto morro cumprindo deveres sagrados, em função de vida Eterna; enquanto voz ainda não podeis fugir das obrigações grosseiras da vida transitórias. Chorai por voz sim, porque eu partirei buscando o Senhor da Verdade, que dá vida ao mundo; ao passo que vós; termina vossa tarefa de sangue, terei de voltar à hedionda convivência dos mandantes de crimes tenebrosos de vossa época.
E decepa a cabeça do corpo e notam que mãos invisíveis o tiram daquele espaço, mãos dos benfeitores e o levam imediatamente para sombra de uma arvore.
Ainda sem a visão e com dores, ouve-se ao longe voz, de alguém que lhe parece familiar.
Começa a tatear o chão ainda cego, em busca daquela voz; quem vem lá?  e o agarra pelas pernas, com coração disparado, lembra de quem vem lá.
É como estarmos em um lugar estranho a nossa realidade, e de repente ouvimos uma voz familiar.  Então ouve ele ô chama: Irmão Paulo, de pronto o identifica Ananias e o abraça pelas pernas.   Amigo eu vim te receber e Jesus me concedeu a oportunidade de abrir os teus olhos.  Pode vê novamente em nome de Jesus.
E começa a ver tudo em sua volta suas vestes agora tudo muito alvo sem marcas de sangue olha para suas mãos, e olha para traz e vê.
Gamaliel é o arcanjo, antigo apostolo tinha se convertido; coro de amigos cristãos, que queriam agradecer a ele.
Ele queria ir a Jerusalém e nota que o céu se abre e descem três figuras entre a luz.
Estevão a irmão de sua Noiva, Abigail sua noiva e a figura central, Jesus.
Olhando ao mestre ele pede humildemente se poderiam abraçar os dois companheiros, e Jesus com olhar carinhoso estende os braços e diz vem pros meus braços, o primeiro abraço é meu, vou ganhou a vida.
E caravana vai.
 Pensei em fazer um filme sobre a vida de Paulo, eu já teria a frase final.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a  fé. II Timoteo ver. 4.
Livro fala sobre o bom combate.
No combate
Visamos os inimigos externos.
Não existe vítima da circunstância
No bom combate
Empreender numa viagem interior e ter coragem a reconhecer o próprio erro.
Enxergamos no outro o que temos dentro de nos mesmos.
Quem não tem Raiva?
Quem não tem Inveja?
Contou de uma companheira que trabalhava com ela e que recebia pela Caixa e foi sorteada a assistir a seleção de vôlei no Japão com as despesas de hotel, diária e tudo mais de graça.
Eu festejei a sorte da amiga Bernadete.
Mais no fundo eu pensei, não poderia ser eu.
Falamos que é inveja boa, isso não existe.
Quem não tem Mágoas?
Quem não sente Ciúmes?
Enquanto não enxergo o problema em mim.
Coragem para começar e aceitar os próprios erros.
Somos espíritos imperfeitos ainda.
Há muitas injustiças nos mundo, mas não existem injustiçados.
Lei de ação e reação.
Lembranças de Paulo de sua região Tarso, Região de touro, conhecida por suas várias cavernas, lembrou-se de tudo que lhe aconteceu.
Vê Estevão e Abigail;
Quem de nos não carrega a culpa de algo.
Em sonhos, visitava seus conterrâneos.
Abigail vendo Paulo chorar.
Não damos conta da tutoria que Paulo teve no bom combate.
Quando nos dispomos a lutar contra nos mesmo.
Volto a Paulo no dialogo com Jesus.
Procurando amparo físico, pede a Jesus.
Procura o Pai  em Tarso e recebe com palavra dura e o pai o coloca para fora de casa. Quando sai de tarso estava sozinho, sua presença com as pessoas que perseguiu.
Djavam. No triste toda fragilidade existe...
Paulo porque chorar se a empreitada nem começou.
Ele pergunta a Abigail em espírito o que devo compreender e fazer?
AMAR – si amar e aos outros.
Como vou dar conta de tal missão?
TRABALHO -  trabalhe - trabalho em mim mesmo.
O que quer que eu faça?
Vou desanimar, o desanimo é destruidor, não vou conseguir.
ESPERA – tenha paciência
Estou vivendo com a indiferença dos homens, como fazer?
PERDOA – incondicionalmente.
Estamos na estrada de Damasco.
Vista sua armadura de Coragem, pegue suas armas do amor ao próximo, tenha fé em Deus, fazendo o Bom Combate na Vida.

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