Cruzes da Vida
Na palestra no Ceifa desta semana, o companheiro
(Paulo-JF), responsável pelo exposição da noite trouxe sua reflexão a fala
abordando o tema das Cruzes que carregamos em nossa vida.
Lembrou Matheus 16, 24 - Então disse
Jesus aos discípulos: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz e me siga.
Essas cruzes tem nome, basta
interrogar um grupo de pessoas que veremos a diversidade de nomes de pessoas ou
situações adversas da vida denominadas devido as dificuldades que encontramos para
lidar ou pelo simples trato com essas pessoas ou situações.
Muitos atribuem aqueles parentes mais
endurecidos, outros a coisas que dificultam sua rotina, seja na relação de
trabalho, divergências de opiniões ou até mesmo do discordar e até mesmo pela
falta de simpatia, como também outros atribuem as dificuldade com relação a
saúde.
Se você fizer um análise breve em sua
tela mental certamente irá identificar uma cruz e dará um nome.
E com relação a fala de Jesus em nos
cobrar a renúncia de si mesmo?
Somos capazes de identificar em nós
aquilo que precisamos mudar para merecermos estarmos ao lado de Jesus?
Quais são as dificuldades com relação
ao nosso Ego? Essa palavrinha tão pequena que nos relembra um Ace-Berg em pleno
mar profundo, em que avistamos apenas o cisco daquilo que trazemos em nossa
bagagem interior de defeitos psicológicos.
Usamos máscaras para lidar como
verniz social e exibimos uma postura equivocada daquilo que verdadeiramente ainda
somos internamente.
Sempre somos implacáveis no
julgamento das pessoas em suas dificuldades e incapazes de se reconhecer quando
ainda detentor de grandes equívocos.
Achamos que a Cruz que carregamos é
muito pesada e muitos são os companheiros que mesmo sabem das responsabilidade implicadas
com a reencarnação são capazes de não saber lidar com as provas, deixando-as para
próxima existências, sem contar muitos outros que por não suportarem as perdas
temporárias se acovardam por meio do suicídio achando livrar-se do fardo que
lhe fere os ombros.
Tolos que passam pela cortina do
esquecimento e não sabem o que fizeram em vidas passadas atribuindo ser
injustiçado perante a lei.
Deus é perfeito e permite quantas
vezes quisermos a experiênciar inclinações que não somam na vida espiritual,
pois livre é o plantio mais a colheita é obrigatória, apenas uma questão de
tempo e ficamos na recorrência estacionados na eternidade das encarnações.
E a reforma íntima que prometemos no
mundo espiritual que dedicaríamos nossa existência em busca de melhoramos,
combatendo o homem que os habita e que devido aos vínculos através da sintonia
de pensamento, trazemos para nossa companhia espíritos equivocados fracassados
por simbiose ligam-se a nós nos motivando agir dentro de uma estrada de vícios
e exageros a gozar a vida que é passageira sem a preocupação com a vida real
que é a vida do espírito.
Lembrou daquele que vindo da lavoura
e vendo a multidão aglutinado em torno do suplicio de Jesus, desavisado foi ver
de perto o que acontecia e foi pego pelos romanos e obrigado a carregar a Cruz,
visto que Jesus estava exaurido em suas forças, jogado ao chão, humilhado e
este ser alivia a carga do mestre.
Imagine este espírito que mesmo por
acaso serviu a Jesus, podemos imaginar ou mensurar as glorificação que colheu em
espírito com seu gesto.
Assim muitos são os caídos em nosso
caminho colocado pelo acaso, abatidos por si mesmo, representante daquele mensageiro
da paz, que pede um pouco de nosso tempo na seara do bem.
Vivemos sem tempo para as necessidades
dos outros, vivendo o egocentrismo que nos afasta daquilo que é divino.
Seguir Jesus, que nós pede Amor ao
próximo, agir com benevolência, Indulgencia e Perdão incondicional.
Seguir Jesus de longe é fácil sem
comprometimento com o alheio, nem uma prece sincera para aquele que não teve
como ajudar; avalie seu coração com relação a dificuldade daquele que serviu de
tropeço no caminhar da vida.
Somos o somatório de virtudes que
conquistamos em espírito, negando o Ego, essa energia fria que nos habita em
busca do calor divino que alivia a dor do outro, através da verdadeira
caridade, que é o amor em ação, nesse movimento constante traz a paz da consciência
que está no caminho certo, fazendo o seu melhor.
Seja um Simão o Cirineu, era da
cidade de Cirene, que apesar de não estar entre os apóstolos e ter passado por
discreto perante os relatos Bíblicos teve sua participação diferenciada, no auxílio
ao mestre na hora que lhe faltava força.
Que a Paz seja uma constante em suas
ações e que sejamos um deste pouco que mesmo movido pelo acaso possamos
auxiliar a Jesus fazendo a nossa parte aliviando aqueles que não suportam suas
cruzes.
Façamos brilhar em nós essa luz a
servir Jesus.