quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Cruzes da Vida

 

Cruzes da Vida

Na palestra no Ceifa desta semana, o companheiro (Paulo-JF), responsável pelo exposição da noite trouxe sua reflexão a fala abordando o tema das Cruzes que carregamos em nossa vida.

Lembrou Matheus 16, 24 - Então disse Jesus aos discípulos: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 

Essas cruzes tem nome, basta interrogar um grupo de pessoas que veremos a diversidade de nomes de pessoas ou situações adversas da vida denominadas devido as dificuldades que encontramos para lidar ou pelo simples trato com essas pessoas ou situações.

Muitos atribuem aqueles parentes mais endurecidos, outros a coisas que dificultam sua rotina, seja na relação de trabalho, divergências de opiniões ou até mesmo do discordar e até mesmo pela falta de simpatia, como também outros atribuem as dificuldade com relação a saúde.

Se você fizer um análise breve em sua tela mental certamente irá identificar uma cruz e dará um nome.

E com relação a fala de Jesus em nos cobrar a renúncia de si mesmo?

Somos capazes de identificar em nós aquilo que precisamos mudar para merecermos estarmos ao lado de Jesus?

Quais são as dificuldades com relação ao nosso Ego? Essa palavrinha tão pequena que nos relembra um Ace-Berg em pleno mar profundo, em que avistamos apenas o cisco daquilo que trazemos em nossa bagagem interior de defeitos psicológicos.

Usamos máscaras para lidar como verniz social e exibimos uma postura equivocada daquilo que verdadeiramente ainda somos internamente.

Sempre somos implacáveis no julgamento das pessoas em suas dificuldades e incapazes de se reconhecer quando ainda detentor de grandes equívocos.

Achamos que a Cruz que carregamos é muito pesada e muitos são os companheiros que mesmo sabem das responsabilidade implicadas com a reencarnação são capazes de não saber lidar com as provas, deixando-as para próxima existências, sem contar muitos outros que por não suportarem as perdas temporárias se acovardam por meio do suicídio achando livrar-se do fardo que lhe fere os ombros.

Tolos que passam pela cortina do esquecimento e não sabem o que fizeram em vidas passadas atribuindo ser injustiçado perante a lei.

Deus é perfeito e permite quantas vezes quisermos a experiênciar inclinações que não somam na vida espiritual, pois livre é o plantio mais a colheita é obrigatória, apenas uma questão de tempo e ficamos na recorrência estacionados na eternidade das encarnações.

E a reforma íntima que prometemos no mundo espiritual que dedicaríamos nossa existência em busca de melhoramos, combatendo o homem que os habita e que devido aos vínculos através da sintonia de pensamento, trazemos para nossa companhia espíritos equivocados fracassados por simbiose ligam-se a nós nos motivando agir dentro de uma estrada de vícios e exageros a gozar a vida que é passageira sem a preocupação com a vida real que é a vida do espírito.

Lembrou daquele que vindo da lavoura e vendo a multidão aglutinado em torno do suplicio de Jesus, desavisado foi ver de perto o que acontecia e foi pego pelos romanos e obrigado a carregar a Cruz, visto que Jesus estava exaurido em suas forças, jogado ao chão, humilhado e este ser alivia a carga do mestre.

Imagine este espírito que mesmo por acaso serviu a Jesus, podemos imaginar ou mensurar as glorificação que colheu em espírito com seu gesto.

Assim muitos são os caídos em nosso caminho colocado pelo acaso, abatidos por si mesmo, representante daquele mensageiro da paz, que pede um pouco de nosso tempo na seara do bem.

Vivemos sem tempo para as necessidades dos outros, vivendo o egocentrismo que nos afasta daquilo que é divino.   

Seguir Jesus, que nós pede Amor ao próximo, agir com benevolência, Indulgencia e Perdão incondicional.

Seguir Jesus de longe é fácil sem comprometimento com o alheio, nem uma prece sincera para aquele que não teve como ajudar; avalie seu coração com relação a dificuldade daquele que serviu de tropeço no caminhar da vida.

Somos o somatório de virtudes que conquistamos em espírito, negando o Ego, essa energia fria que nos habita em busca do calor divino que alivia a dor do outro, através da verdadeira caridade, que é o amor em ação, nesse movimento constante traz a paz da consciência que está no caminho certo, fazendo o seu melhor.

Seja um Simão o Cirineu, era da cidade de Cirene, que apesar de não estar entre os apóstolos e ter passado por discreto perante os relatos Bíblicos teve sua participação diferenciada, no auxílio ao mestre na hora que lhe faltava força.

Que a Paz seja uma constante em suas ações e que sejamos um deste pouco que mesmo movido pelo acaso possamos auxiliar a Jesus fazendo a nossa parte aliviando aqueles que não suportam suas cruzes.

Façamos brilhar em nós essa luz a servir Jesus.  

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