quarta-feira, 27 de setembro de 2023

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         Volto a compartilhar palestras, sobre a minha percepção, pela qual tento reportar com objetivo de alcançar pessoas que não tiveram oportunidade de estar presencialmente, como também alcançar pessoas que talvez em seu quarto com suas dificuldades íntimas, possam encontrar aqui algo de consolo ou auxilio.

A Palestra da semana no CEIFA foi proferida pelo Wander Montessi, no dia 26/09/2023, o estudo foi baseado na obra de Emanuel, Livro Justiça Divina, como também nas obras da codificação de Kardec.

Nós segundo Emanuel em suas primeiras exclamações nos interroga e inicia a sua página nos situando em qual grau de evolução estamos.

Sobre nossos comportamentos na vida e  ainda somos espíritos imperfeitos, para dar pungência maior entendimento.

Allan Kardec, classifica os espíritos: Os de terceira ordem – são espíritos ainda na condição de imperfeitos, somos todos nós, que apesar de nossa inferioridade más já obtivemos muitos progressos; Precisamos nos auto avaliar diariamente.

Ainda temos a ideia superficial para sabermos verdadeiramente o que é Deus.

Não existe acaso, há uma força que é Deus, que foge de nossa compreensão, a ideia que temos ainda é muito superficial.   

Os Segunda ordem – são espíritos que conquistaram outros níveis e predominam a bondade e a benevolência.

Galgamos a passos lentos para chegarmos a perfeição

Temos intimamente a capacidade de nos transformar

Os Espíritos de Primeira Ordem – são os espíritos puros, gozam de inteira felicidade.

As afirmativas do benfeitor nos dá conta de onde realmente nos encontramos; É imperioso nos moldar com relação nossos comportamentos

Agimos ainda com muita incoerência

Ditamos aos outros regras e não ás adotamos. Falamos para os outros quando se encontram em problemas dificíes, sugerimos que tenha paciência e resignação.

Más quando as provas batem em nossa porta e os primeiros indícios de dificuldades, desesperamos.

Receitamos heroísmo ao outros e quando é em nós, no primeiro beliscar na pele, já nos sentimos dignos de compaixão.

Quantas vezes nos enquadramos na teoria que o evangelho de Jesus nos traz.

Emanuel vem nos demonstrar que ainda estamos na terceira ordem.

Avançamos com relação nossos primórdios, já galgamos alguns degraus, más com relação as atitudes agimos com incoerência.

Ditamos regras de comportamento aos outros, mas cometemos a dicotomia pois não agimos dentro do contexto que expressamos.

Isso não é racional; falamos para o outro como agir, até que a prova nos toque, aí desesperamos e esquecemos de agir dentro daquilo que pregamos aos companheiros quando estavam na dificuldade.

Ditamos regras más não fazemos uso e nem adotamos em nosso agir.

Diferente daquele que simples e ignorante, não teve acesso ao conhecimento que já conquistamos.

Se já adquirimos certo saber, temos meios para torna-los práticos em nossos atos.

A evolução se mede na capacidade perene nas ações.

Estacionar ali sem lutar para vencer as limitações imposta pela vida.

Exemplificar através posturas segura no agir dentro daquilo que já conquistamos.

Nosso falar nem sempre está em acordo com nosso agir.

Falamos e aconselhamos aos outros mas não agimos segundo aquilo que pregamos.

Pregamos aos outros que devemos sermos desapegados; mas ainda somos acumuladores compulsivos, juntadores de coisas.

Julgamos aqueles mais afortunados; más quando isso nos acontece esquecemos de olhar as necessidades dos outros e não procuramos promover e edificar aqueles que estão mais próximos.

Poderia com esses recursos empreender afim de fazer que outras pessoas tenham oportunidade de conquista através da dignidade através do trabalho.

Favorecer e auxiliar aqueles mais necessitados.

Não podemos esquecer da vida espiritual em que um dia também já fomos necessitados do auxílio alheio.

O benfeitor nos chama atenção, como somos implacáveis no apontar dedo como juízes autoritários.

Quando algo nos acontece temos conduta inadequada com aquilo que pregamos aos outros.

Rememoremos as palavras do Cristo: hipócritas tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar os arqueiro do olho do teu irmão... (Matheus VII, 3 a 5).

Somos cirúrgicos no enxergar os defeitos nos outros e não capazes de enxergar os próprios.

Não somos capazes de praticar o ensinamento de Jesus, ter essa participação inconteste na ação.  Somos cegos para nossos defeitos.

Para os defeitos alheios temos uma visão telecópia.

Tem pessoas que se portam diante da dificuldade com tanta dignidade, que se tornam exemplos.

Citou um caso do cantor Steve Wonder (cego), confrontando o grande campeão de golfe Talles Odies; falou de seu fascínio pelo jogo em que o jogador tem um auxiliar (Caddie), que ficaria próximo ao buraco e ele se orientaria a direção e calcularia a distância, com única diferença que este auxiliar colocaria a boca próximo ao buraco; Steve que era um grande apreciador do golfe e gostaria de desafiá-lo para uma partida.

O campeão surpreso não hesitou e aceitou o convite.

Steve, falou que gostaria de jogar mas que deveria haver uma aposta em dinheiro.

Surpreso aceitou;  Steve, poderia ser qualquer noite dessas sem a presença da lua.

O campeão teria muita dificuldade neste ambiente.

As dificuldades quando bate a nossa porta, podem ser alavancas e não devemos tê-las como muletas a gerar compaixão.

Emanuel estrategicamente primeiramente nos situa a condição em que nos encontramos como espíritos ainda imperfeitos.

Quando nos ocorre uma situação para colocarmos em prática, agindo no bem, nunca desanimar perante as dificuldades.

Quando aproximamos de alguém, e esse companheiro está passando por uma prova importante para ele, não damos o devida atenção.

Ao ponto que quando nos acontece não podemos fugir dos problemas, temos que vencer as provas que nos são ofertadas com resignação.

J. Cristo: conhece a verdade e ela te libertará.

Até que essa verdade nos interiorize e começamos a vivenciá-la é um processo de nossa evolução.

Se cumprir os ensinamentos, ele nos ouve nossa preces e suplicas.

Somos muitas vezes instrutores, professores quando cumprimos a missão correta no agir.

Fazendo luz para aqueles no momento de dor está apagado em sua fé.

Quando a dor nos toca, resignação a enfrentar as tormentas e será um exemplo acendendo sua luz divina que habita todos nós.

A ficha vai caindo quando nos damos conta o quanto nosso agir está distante do nosso discurso.

Neste processo a que nós espíritos estamos, manter nas fileiras do bem inexorável.

Podemos acelerar o processo ou retardá-lo.

Pelo Amor ou pela Dor.

Caminhemos na direção do bem, vivencia do Cristo em nosso agir, esforço continuo em domar as fraqueza que ainda nos habitam.

Necessário beber da água límpida do exemplo de Jesus em busca da necessidade do outro e nos iluminarmos.

Isso nos vêm a impregnar dentro das máximas do Cristo, através da vivencia do seu evangelho.

Emanuel – falando de nós subimos em palanques a ditar regras e vivemos na erraticidade.

Ele nos adverte que ninguém está blindado.

Chorar pelas perdas da morte, ou qualquer não da vida.

Esquecemos do intercambio entre os mundos, hora no plano espiritual, hora no mundo carnal dentro erraticidade.

Somos obreiros em duas frentes.

Eles choram pelos que vão encarnar e nós choramos pelos que voltam ao mundo dos espíritos.

De lá eles trabalham por nós, eles serão nossos futuros filhos e vice versa.

Todos estamos sujeitos ao risco da queda, devido nosso agir.

A despeito de nossa evolução.

Ambos com suas dificuldades.

Policiar nosso agir e nosso falar.

Também aqueles que caem na erraticidade, cuidar para não sermos os juízes a apontar defeitos.

Espíritos se revezam e estão sempre nos compensando, através de conselhos, aqueles que temos afinidades.

Emanuel – compaixão e reconhecer as dificuldades e compadecer dos outros.

Fora da caridade não há salvação.

Conhecer a mensagem do Cristo e internalizar e passar agir.

Dicotomia entre o falar e agir.

Quando desafiado, dê seu testemunho.

Paulo – as palavras convencem, o exemplo arrasta.

Vendo um companheiro em dificuldade, levemos bons conselhos, se não for possível faça uma prece em sua intenção.

Quando nossas palavras estiverem alinhadas com nosso modo agir e que encaramos a vida sem medo.

Vendo o outro em dificuldade, auxiliá-lo com equilíbrio.

Servir, compreendendo a extensão de sua dor e através do exemplo no agir.

Consolar quanto for possível.

Paulo – coerência entre o falar e agir.

Somos ainda imperfeitos e Cristo espera de nós essa gerencia gradativa neste processo entre o saber e o fazer.

Resumo:

- Mundo material e espiritual se interligam e Emanuel de maneira introdutória nos diz que somos imperfeitos

 - Incoerência no falar e agir, auto avaliar.

- Simbiose entre os mundos

- Pratica da Caridade

- Hora lá outra aqui, com objetivo imersão através da caridade.

Chico, caminhava em certa rua com companheiros voltando de um compromisso e vendo uma pessoa maltrapilho, com suas vestes rasgadas, revirando o lixo; ele deixa o grupo e atravessa a rua e vai estar com ele.

Os amigos sem entender o que aconteceu aguardavam.

Chico, depois de conversar com este homem, certo tempo, abraçou-o ternamente e voltou para o grupo e seguiram o caminho.

As pessoas que compunha o grupo, depois de muito se questionar internamente ou imaginar a situação daquela pessoa estava a passando, interrogaram ao Chico sobre a história daquele desafortunado maltrapilho.

Chico, contou-lhe que atravessou até ele, por ter percebido nele grande luz, tratava-se de um espírito em suas últimas encarnações; Pediu para com a missão a terra e viria naquela condição simples.

Viveu sua vida resignado, compromissado com seu propósito que tinha assumido junto a espiritualidade, sem reclamar ou desesperar perante as dificuldade da vida.

As vezes somos instrutores, professores e a vida sempre nos surpreende com grandes lições de superação.

Chico nos presenteia afirmando que o roteiro seguro é seguir Jesus, fazer um esforço para que nosso fazer se aproxime do falar e que ao sair desta vida, como quem venceu o bom combate.

 É a melhor oportunidade que estamos tendo para aproximarmos de Jesus e que ele nos abençoe.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Cruzes da Vida

 

Cruzes da Vida

Na palestra no Ceifa desta semana, o companheiro (Paulo-JF), responsável pelo exposição da noite trouxe sua reflexão a fala abordando o tema das Cruzes que carregamos em nossa vida.

Lembrou Matheus 16, 24 - Então disse Jesus aos discípulos: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 

Essas cruzes tem nome, basta interrogar um grupo de pessoas que veremos a diversidade de nomes de pessoas ou situações adversas da vida denominadas devido as dificuldades que encontramos para lidar ou pelo simples trato com essas pessoas ou situações.

Muitos atribuem aqueles parentes mais endurecidos, outros a coisas que dificultam sua rotina, seja na relação de trabalho, divergências de opiniões ou até mesmo do discordar e até mesmo pela falta de simpatia, como também outros atribuem as dificuldade com relação a saúde.

Se você fizer um análise breve em sua tela mental certamente irá identificar uma cruz e dará um nome.

E com relação a fala de Jesus em nos cobrar a renúncia de si mesmo?

Somos capazes de identificar em nós aquilo que precisamos mudar para merecermos estarmos ao lado de Jesus?

Quais são as dificuldades com relação ao nosso Ego? Essa palavrinha tão pequena que nos relembra um Ace-Berg em pleno mar profundo, em que avistamos apenas o cisco daquilo que trazemos em nossa bagagem interior de defeitos psicológicos.

Usamos máscaras para lidar como verniz social e exibimos uma postura equivocada daquilo que verdadeiramente ainda somos internamente.

Sempre somos implacáveis no julgamento das pessoas em suas dificuldades e incapazes de se reconhecer quando ainda detentor de grandes equívocos.

Achamos que a Cruz que carregamos é muito pesada e muitos são os companheiros que mesmo sabem das responsabilidade implicadas com a reencarnação são capazes de não saber lidar com as provas, deixando-as para próxima existências, sem contar muitos outros que por não suportarem as perdas temporárias se acovardam por meio do suicídio achando livrar-se do fardo que lhe fere os ombros.

Tolos que passam pela cortina do esquecimento e não sabem o que fizeram em vidas passadas atribuindo ser injustiçado perante a lei.

Deus é perfeito e permite quantas vezes quisermos a experiênciar inclinações que não somam na vida espiritual, pois livre é o plantio mais a colheita é obrigatória, apenas uma questão de tempo e ficamos na recorrência estacionados na eternidade das encarnações.

E a reforma íntima que prometemos no mundo espiritual que dedicaríamos nossa existência em busca de melhoramos, combatendo o homem que os habita e que devido aos vínculos através da sintonia de pensamento, trazemos para nossa companhia espíritos equivocados fracassados por simbiose ligam-se a nós nos motivando agir dentro de uma estrada de vícios e exageros a gozar a vida que é passageira sem a preocupação com a vida real que é a vida do espírito.

Lembrou daquele que vindo da lavoura e vendo a multidão aglutinado em torno do suplicio de Jesus, desavisado foi ver de perto o que acontecia e foi pego pelos romanos e obrigado a carregar a Cruz, visto que Jesus estava exaurido em suas forças, jogado ao chão, humilhado e este ser alivia a carga do mestre.

Imagine este espírito que mesmo por acaso serviu a Jesus, podemos imaginar ou mensurar as glorificação que colheu em espírito com seu gesto.

Assim muitos são os caídos em nosso caminho colocado pelo acaso, abatidos por si mesmo, representante daquele mensageiro da paz, que pede um pouco de nosso tempo na seara do bem.

Vivemos sem tempo para as necessidades dos outros, vivendo o egocentrismo que nos afasta daquilo que é divino.   

Seguir Jesus, que nós pede Amor ao próximo, agir com benevolência, Indulgencia e Perdão incondicional.

Seguir Jesus de longe é fácil sem comprometimento com o alheio, nem uma prece sincera para aquele que não teve como ajudar; avalie seu coração com relação a dificuldade daquele que serviu de tropeço no caminhar da vida.

Somos o somatório de virtudes que conquistamos em espírito, negando o Ego, essa energia fria que nos habita em busca do calor divino que alivia a dor do outro, através da verdadeira caridade, que é o amor em ação, nesse movimento constante traz a paz da consciência que está no caminho certo, fazendo o seu melhor.

Seja um Simão o Cirineu, era da cidade de Cirene, que apesar de não estar entre os apóstolos e ter passado por discreto perante os relatos Bíblicos teve sua participação diferenciada, no auxílio ao mestre na hora que lhe faltava força.

Que a Paz seja uma constante em suas ações e que sejamos um deste pouco que mesmo movido pelo acaso possamos auxiliar a Jesus fazendo a nossa parte aliviando aqueles que não suportam suas cruzes.

Façamos brilhar em nós essa luz a servir Jesus.