segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A Morte

 

A Morte

O que seria a morte em sua essência?

Será que é somente esse momento em que depositamos nosso corpo material em uma cova funda e esse por sua vez começa seu processo de putrefação.

Nós que estudamos a doutrina espírita, sabemos que a morte não existe, apenas há morte do corpo físico, enquanto o espírito tem a liberdade para voltar ao mundo real.

Ele se liberta dos grilhões que o prendem a matéria indo à busca de paragens mais tranquilas onde vivem os espíritos, preparando para uma nova oportunidade de mergulhar novamente na carne com a finalidade evolução.

Então no espiritismo não existe a morte ou medo dela; É muito comum em velório de pessoas espíritas encontramos pessoas sorrindo, tranquilas com o momento, pois sabem que é um momento de transição em que o companheiro querido está nos dando um até breve.

Existem muitos tipos de morte e todas têm suas consequências com por exemplos pessoas que cometem suicídio ou indiretamente abreviou sua estadia aqui na matéria, abusando de maneira a prejudicar sua energia vital.

Esses espíritos irão primeiramente passar por um processo de depuração, ou seja, terá que expurgar em mundo denso todo o mal que provocou de maneira consciente ou não, até que tome dimensão da gravidade de seus atos e se arrependa pedindo auxilio aos amigos espirituais.

Esses amigos espirituais estarão lá velando por eles, dando auxilio necessário para suportarem suas provas dificílimas.

Existem muitos companheiros que ficam muito ligados às coisas que deixaram na terra e por isso ainda sofrem e fazem sofrer aqueles ligados a eles.

Muitos são companheiros que mesmo conhecendo doutrina espírita e as palavras do Cristo e não praticaram em sua essência.

Cada caso tem sua balança a qual será aquilatada à prova que terá a suportar para poder receber a oportunidade para continuar em sua trajetória em busca de nova oportunidade para escalar sua evolução.

São levados ao mundo espiritual onde receberão ensinamentos e vão arquitetando novas provas as quais julgam serem necessárias para o buri lamento do seu ser.

Esses processos são acompanhados de seus anjos guardiões os quais são aqueles que sempre estiveram próximos e sabem de suas dificuldades, podem ser espíritos ligados pela afinidade e se encontram no mundo maior.

Quando chegam ao mundo espiritual precisam de tempo para reconhecer o seu novo processo e onde está estagiando; muitos são os espíritos que demoram muito, pois não tiveram uma prévia preparação ou por desconhecimento.

Hoje é dia primeiro de novembro, véspera do dia que celebramos aos mortos e por isso resolvi escrever um pouco sobre a minha ótica.

Tenho a facilidade de reencontro com os meus afetos, através de sonhos mediúnicos; eles que estão no mundo espiritual por isso nunca senti saudade e sempre estão a me aconselhar e sinto suas presenças me protegendo contra as investidas do mau.

Lembro-me de um fato em que minha tia que já havia falecida algum tempo, apareceu em um destes sonhos em meio de muitas pessoas que transitava por uma avenida muito movimentada.

Percebi sua presença e fui até ela e nossa comunicação era dada dentro do pensamento e minha locomoção seguia a vontade.

Indaguei-a onde ela estaria indo? Ela respondeu-me que estaria indo para seu compromisso diário e convidou-me a ir com ela.

Ela quando encarnada ia frequentemente ás missas todos os dias fazer suas orações.

Estendeu sua mão a me convidar e de pronto fomos transportado para outro lugar em que havia uma escada e muitas velas acessas até chegarmos a um portal.

Novamente olhando para mim e fomos transportados para dentro de um lugar onde pessoas centradas em suas orações dentro de uma capela.

Sentado ao seu lado, percebi que não havia portas ou janelas e isso foi me dando certa angustia e incomodado comecei a procurar a saída.

O desespero pela minha falta de conhecimento e comecei a indagar os presentes onde seria a porta da saída e sem respostas.

Eles tinham suas faces deformadas, mortificadas e confesso fiquei com certo medo, pois não estava sabendo como sair daquele lugar fúnebre.

A conclusão que tenho sobre a morte é que o espírito ou a alma continuam sua rotina naquilo que faziam aqui na terra quando encarnada, e continua fazendo em um mundo paralelo, até tomarem consciência de seu estado atual, ou seja, que estão mortos.

Muitos são espíritos que estão aqui na terra, frequentando os mesmo lugares, sintonizados e atraídos com prazeres materiais e se tornam obsessores passivos de pessoas aceitam as sugestões destes companheiros espirituais.

A morte não existe; apenas uma transição de planos onde continuaremos no propósito para chegarmos à perfeição espiritual.

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