quinta-feira, 9 de abril de 2020

Conflitos Existenciais - resumo do primeiro capítulo


Conflitos Existenciais

Divaldo Pereira Franco
Começa o livro falando da marcha do progresso inexorável em busca da felicidade e do progresso avançando sobre injunções dolorosas que resulta da ignorância, vencendo os desafios diários, desenvolvimento dos valores sublimes.
A cada encarnação o espírito evolui libertando-se rumo a sublimação a que estamos fadados, vencendo as heranças negativas que se manifesta de conflitos perturbadores.
Antigamente pensava-se que o espírito quando encarnava, recebia uma folha em branco, em que por influencia do meio em que ele esta inserido, começa a escrever suas experiências.
Descobriu-se através de pesquisa, feita pelo pai da doutrina evolucionista Charles Karwin, com cegos, sobre a fisionomia humana para confirmar nossa ancestralidade dos caracteres emocionais e suas expressões em indivíduos que jamais tiveram oportunidade de vê-las noutra pessoa. Constatou a herança atávica dos indivíduos.
Sobre a ótica espírita essa herança está ligada as reencarnações anteriores, ressurgindo na atual existência para proporcionar ao espírito uma nova oportunidade.
 Ninguém veio ao mundo para sofrer, mas estamos sujeitos a leis divinas e o nosso livre arbítrio, quando afastamos temos na dor uma oportunidade para vencê-la.
Estudiosos da conduta psicológica constataram que é possível a felicidade, porque existem fatores que propiciam e referem-se ao milagre da DOPAMINA, o NEUROPEOTÍDEO que fomenta e produz. Através de tomografia computadorizada chegaram a mapear o cérebro humano, áreas cerebrais que situam as emoções e dos fenômenos físicos produzidos pela dopanima e outras substâncias, assim confirmando a tese.
Sentimento envia impulsos do cerebelo que envia aos músculos, permitindo diecéfalo entre em ação, proporcionando excitação, de modo que o córtex ative o lóbulo frontal, transformando em atitudes e realizações. O complexo de energia procede do espírito que exterioriza conforme o padrão vibratório evolutivo, produzindo emoções superiores ou não.
As emoções perturbadoras, transtornos neuróticos de ansiedade, de culpa, de estresse, de angustia, devem ser tratadas de forma moderna, na ciência psíquica, com a ajuda do espiritismo no tratamento da alma.
A felicidade é harmonia que o espírito experimenta a sensação agradável do dever cumprido, retidão moral, facultando ao cérebro a produção da dopamina, da serotonina, da noradrenalina e de outras substâncias do mesmo gênero; causando felicidade e prazer.
A felicidade é o estado de bem-estar, de harmonia entre o ego e o self, resulta de conquista morais e espirituais.
Vamos abordar vários comportamentos perturbadores que se apresentam como testes de resistência para o ser humano a luz da psicologia, psicanálise, psiquiatria sobre a visão espírita.
Contribuindo de maneira integral da felicidade, em busca de identificar a causa e suas conseqüências.

Fugas Psicológicas
Causas Psicológicas das fugas
O sistema nervoso suporta altas cargas emocionais, diluindo ou transferindo.  Diante dos estímulos o organismo reage no sistema endocrínio, laboratório glandular que responde produzindo hormônios, distribuindo pelo corpo.
Quando há uma sobrecarga de emoções perturbadoras, afeta os nervos, que transfere as mais difíceis e aceitas para os arquivos do inconsciente, dando lugar as fugas; ao invés de enfrentar os problemas, vão escapando e postergando.
Entra no processo opressivo, onde a mente bloqueia o individuo, vivendo escamoteando fugindo das responsabilidades, do discernimento, de fugas variadas na área psíquica.
Criança que escapa da responsabilidade com mentiras, fruto natural de imaginação criadora, que bem orientado pode ser trabalhado o campo da inspiração, sem o esquecimento da verdade.
A falta de orientação no lar, que castiga o mentiroso, em si mesmo vítima de insegurança e inquietação emocional; o certo é ensinar o jeito certo de agir.
Muitos pais faltam recursos hábeis para arrostar, foge em atitudes levianas e irresponsáveis como se fosse o certo.
Dando a impressão de conduta incompatível com a dignidade e o bom-tom.
Agressão verbal motivada pela inveja, disfarçando em defesa do ideal, embutindo uma fuga, ocultando a causa real do desapontamento, em rebeldia e mágoa.
Estados pré- depressivos levam a esconder-se com medo  que o leva ao mutismo, afastamento do convívio social, evitando o desafio. Curioso que esse mecanismo o conduz a algo que queria evitar e se torna infeliz, inseguro, no refúgio perigoso. Dependendo do tempo desce ao abismo da depressão, pela ausência da substancia da serotonina e noradrenalina.
Os humanos encontram equipados de recursos preciosos, ampliando as possibilidades latentes, expressando os potencias Divino.
O ser pensante quanto mais estímulos produz ao impacto dos ideais das aspirações iluminativas.
As heranças espirituais de experiências transatas, permanecem no inconsciente profundo e gerando automatismos de bloqueio para todas as experiências que se apresentam ameaçando à paz.
Quando essas ameaças tornam mais vigorosas, induzem ao suicídio, em mecanismo de transferência de responsabilidade para justificar o fracasso.
Todos experimentam período de progresso e de queda, em face de razões sociais, econômicas, políticas e humanas.
A indiferença é uma postura e um recurso para a fuga psicológica, por não ser capaz de competir ou aceitar o insucesso da pretensão anelada.
Diminui a intensidade dos sentimentos afetivos com a morte da emoção.
Foge para neutralizar o bombardeio de informações que recebe veículos de comunicação da massa, das convivências enfermiças.
O hábito de evitar responsabilidades demonstra-se em uma falsa comodidade tendo uma conduta leviana e infantil.
Desse modo, os mecanismos de fuga psicológica quase sempre candidatam o paciente a um estado de inconseqüências morais, fruto da constante evasão da realidade para um universo de fantasia, onde tudo se realiza magicamente, utopicamente.
Essa imaturidade emocional faz que se perca o interesse pelos nobres ideais, aqueles que exigem postura adequada e luta contínua, não dando abrigo a comportamentos alienados ou desculpistas.
O individuo perde a auto-estima e considera-se incapacitado para realizações que exijam esforço e sempre desiste de qualquer mobilização de forças físicas.
O tempo é o seu inimigo, torna-se desagradável, acredita-se não amado, sempre traído pelos amigos, acumulando mágoas e dissabores injustificáveis.

Soluções
A necessidade dos enfrentamentos faz parte da nossa existência; processo de crescimento interior.
O ego teme o denominado fracasso, resolve evitar os processos desafiadores, mascarando a realidade e fugindo para o mundo de fantasia, dos sonhos utópicos e irrealizáveis gerados pelas frustrações.
Cada vitoria, por mais insignificantes que se apresente, serve de base para frutos cometimentos de que faculta a autoconfiança, o reconhecimento das potencialidades ignoradas que respondem pelas forças morais de que é possuidor o self.
A medida que se alcançam patamares mais elevados outros surgem convidativos, demonstrando que não existe pouso definitivo para quem deseja a plenitude, sem novas metas a serem conquistadas.
É o somatório de experiências que impulsiona o individuo para a realidade.
Todos os triunfadores viveram momento de medo e de perplexidade antes de alcançarem o êxito que ora coroa sua existência.
A prática de boas ações oferece encorajamento para realizações mais amplas nos relacionamentos interpessoais.
Desenvolve sentimentos de bem-estar e alegria de viver.
Assumir as próprias dificuldades contribui para superá-las.
Aceitação de si mesmo, recurso valioso para a compreensão dos limites que caracterizam os demais, tornando-os tolerantes em relação às faltas alheias em face das próprias condições agora conhecidas.
A culpa transforma em autoperdão, o medo faz-se estimulo para o avanço continuo e as incertezas convertem-se em convicções em torno da própria vitória: a saúde mental!
Esse é apenas um pequeno resumo do primeiro capitulo do livro: conflitos existenciais psicografado por Divaldo Franco ditado pelo espírito Joanna de Ângelis.
Aproveito para convidar o amigo leitor adquirir o livro e estudá-lo em sua essência, procurando os defeitos psicológicos que nos limita, fazendo assim o combate interno, buscando a causa do sofrimento, deixando de lado as bengalas que usamos como fugas psicológicas, dando lugar o ser humano desperto.

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