Conflitos Existenciais
Divaldo Pereira Franco
Começa o livro falando da marcha do
progresso inexorável em busca da felicidade e do progresso avançando sobre injunções
dolorosas que resulta da ignorância, vencendo os desafios diários,
desenvolvimento dos valores sublimes.
A cada encarnação o espírito evolui
libertando-se rumo a sublimação a que estamos fadados, vencendo as heranças
negativas que se manifesta de conflitos perturbadores.
Antigamente pensava-se que o espírito
quando encarnava, recebia uma folha em branco, em que por influencia do meio em
que ele esta inserido, começa a escrever suas experiências.
Descobriu-se através de pesquisa,
feita pelo pai da doutrina evolucionista Charles Karwin, com cegos, sobre a
fisionomia humana para confirmar nossa ancestralidade dos caracteres emocionais
e suas expressões em indivíduos que jamais tiveram oportunidade de vê-las
noutra pessoa. Constatou a herança atávica dos indivíduos.
Sobre a ótica espírita essa herança
está ligada as reencarnações anteriores, ressurgindo na atual existência para
proporcionar ao espírito uma nova oportunidade.
Ninguém veio ao mundo para sofrer, mas estamos
sujeitos a leis divinas e o nosso livre arbítrio, quando afastamos temos na dor
uma oportunidade para vencê-la.
Estudiosos da conduta psicológica
constataram que é possível a felicidade, porque existem fatores que propiciam e
referem-se ao milagre da DOPAMINA, o NEUROPEOTÍDEO que fomenta e produz.
Através de tomografia computadorizada chegaram a mapear o cérebro humano, áreas
cerebrais que situam as emoções e dos fenômenos físicos produzidos pela
dopanima e outras substâncias, assim confirmando a tese.
Sentimento envia impulsos do cerebelo
que envia aos músculos, permitindo diecéfalo entre em ação, proporcionando
excitação, de modo que o córtex ative o lóbulo frontal, transformando em atitudes
e realizações. O complexo de energia procede do espírito que exterioriza
conforme o padrão vibratório evolutivo, produzindo emoções superiores ou não.
As emoções perturbadoras, transtornos
neuróticos de ansiedade, de culpa, de estresse, de angustia, devem ser tratadas
de forma moderna, na ciência psíquica, com a ajuda do espiritismo no tratamento
da alma.
A felicidade é harmonia que o
espírito experimenta a sensação agradável do dever cumprido, retidão moral,
facultando ao cérebro a produção da dopamina, da serotonina, da noradrenalina e
de outras substâncias do mesmo gênero; causando felicidade e prazer.
A felicidade é o estado de bem-estar,
de harmonia entre o ego e o self, resulta de conquista morais e espirituais.
Vamos abordar vários comportamentos
perturbadores que se apresentam como testes de resistência para o ser humano a
luz da psicologia, psicanálise, psiquiatria sobre a visão espírita.
Contribuindo de maneira integral da
felicidade, em busca de identificar a causa e suas conseqüências.
Fugas Psicológicas
Causas Psicológicas das fugas
O sistema nervoso suporta altas
cargas emocionais, diluindo ou transferindo.
Diante dos estímulos o organismo reage no sistema endocrínio,
laboratório glandular que responde produzindo hormônios, distribuindo pelo
corpo.
Quando há uma sobrecarga de emoções
perturbadoras, afeta os nervos, que transfere as mais difíceis e aceitas para
os arquivos do inconsciente, dando lugar as fugas; ao invés de enfrentar os
problemas, vão escapando e postergando.
Entra no processo opressivo, onde a
mente bloqueia o individuo, vivendo escamoteando fugindo das responsabilidades,
do discernimento, de fugas variadas na área psíquica.
Criança que escapa da
responsabilidade com mentiras, fruto natural de imaginação criadora, que bem
orientado pode ser trabalhado o campo da inspiração, sem o esquecimento da
verdade.
A falta de orientação no lar, que
castiga o mentiroso, em si mesmo vítima de insegurança e inquietação emocional;
o certo é ensinar o jeito certo de agir.
Muitos pais faltam recursos hábeis
para arrostar, foge em atitudes levianas e irresponsáveis como se fosse o
certo.
Dando a impressão de conduta incompatível
com a dignidade e o bom-tom.
Agressão verbal motivada pela inveja,
disfarçando em defesa do ideal, embutindo uma fuga, ocultando a causa real do
desapontamento, em rebeldia e mágoa.
Estados pré- depressivos levam a
esconder-se com medo que o leva ao
mutismo, afastamento do convívio social, evitando o desafio. Curioso que esse
mecanismo o conduz a algo que queria evitar e se torna infeliz, inseguro, no
refúgio perigoso. Dependendo do tempo desce ao abismo da depressão, pela
ausência da substancia da serotonina e noradrenalina.
Os humanos encontram equipados de
recursos preciosos, ampliando as possibilidades latentes, expressando os
potencias Divino.
O ser pensante quanto mais estímulos
produz ao impacto dos ideais das aspirações iluminativas.
As heranças espirituais de
experiências transatas, permanecem no inconsciente profundo e gerando
automatismos de bloqueio para todas as experiências que se apresentam ameaçando
à paz.
Quando essas ameaças tornam mais
vigorosas, induzem ao suicídio, em mecanismo de transferência de
responsabilidade para justificar o fracasso.
Todos experimentam período de
progresso e de queda, em face de razões sociais, econômicas, políticas e
humanas.
A indiferença é uma postura e um
recurso para a fuga psicológica, por não ser capaz de competir ou aceitar o
insucesso da pretensão anelada.
Diminui a intensidade dos sentimentos
afetivos com a morte da emoção.
Foge para neutralizar o bombardeio de
informações que recebe veículos de comunicação da massa, das convivências
enfermiças.
O hábito de evitar responsabilidades
demonstra-se em uma falsa comodidade tendo uma conduta leviana e infantil.
Desse modo, os mecanismos de fuga
psicológica quase sempre candidatam o paciente a um estado de inconseqüências morais,
fruto da constante evasão da realidade para um universo de fantasia, onde tudo
se realiza magicamente, utopicamente.
Essa imaturidade emocional faz que se
perca o interesse pelos nobres ideais, aqueles que exigem postura adequada e
luta contínua, não dando abrigo a comportamentos alienados ou desculpistas.
O individuo perde a auto-estima e
considera-se incapacitado para realizações que exijam esforço e sempre desiste
de qualquer mobilização de forças físicas.
O tempo é o seu inimigo, torna-se
desagradável, acredita-se não amado, sempre traído pelos amigos, acumulando
mágoas e dissabores injustificáveis.
Soluções
A necessidade dos enfrentamentos faz
parte da nossa existência; processo de crescimento interior.
O ego teme o denominado fracasso, resolve
evitar os processos desafiadores, mascarando a realidade e fugindo para o mundo
de fantasia, dos sonhos utópicos e irrealizáveis gerados pelas frustrações.
Cada vitoria, por mais
insignificantes que se apresente, serve de base para frutos cometimentos de que
faculta a autoconfiança, o reconhecimento das potencialidades ignoradas que
respondem pelas forças morais de que é possuidor o self.
A medida que se alcançam patamares
mais elevados outros surgem convidativos, demonstrando que não existe pouso
definitivo para quem deseja a plenitude, sem novas metas a serem conquistadas.
É o somatório de experiências que
impulsiona o individuo para a realidade.
Todos os triunfadores viveram momento
de medo e de perplexidade antes de alcançarem o êxito que ora coroa sua existência.
A prática de boas ações oferece
encorajamento para realizações mais amplas nos relacionamentos interpessoais.
Desenvolve sentimentos de bem-estar e
alegria de viver.
Assumir as próprias dificuldades
contribui para superá-las.
Aceitação de si mesmo, recurso
valioso para a compreensão dos limites que caracterizam os demais, tornando-os
tolerantes em relação às faltas alheias em face das próprias condições agora
conhecidas.
A culpa transforma em autoperdão, o
medo faz-se estimulo para o avanço continuo e as incertezas convertem-se em
convicções em torno da própria vitória: a saúde mental!
Esse é apenas um pequeno resumo do
primeiro capitulo do livro: conflitos existenciais psicografado por Divaldo
Franco ditado pelo espírito Joanna de Ângelis.
Aproveito para convidar o amigo
leitor adquirir o livro e estudá-lo em sua essência, procurando os defeitos
psicológicos que nos limita, fazendo assim o combate interno, buscando a causa
do sofrimento, deixando de lado as bengalas que usamos como fugas psicológicas,
dando lugar o ser humano desperto.