sábado, 28 de setembro de 2019

Luz para Humanidade


Luz para Humanidade
Tema: Geraldo Soares – Seareiros de Cristo JF
Proponho nesta hora que passaremos juntos; falar em torno da mensagem do Pai a luz da doutrina dos Espíritos.
Deparamos com receitas lindíssimas para nova era, por isso escolhi esse tema.
Vamos fazer uma retrospectiva rápida no tempo, primeiramente falaremos do século III, período muito importante.
Os Romanos dominavam com a força de seu exército.
Distribuía títulos e nomeavam pessoas aos cargos e ditavam as leis; quem se opunha a elas era punido com muito rigor.
Adotou o Cristianismo como sendo a religião predominante.
Deixamos nos envolver pelos títulos de poder autoritarista, que predominava pelo medo.
Idade das Guerras e das Cruzadas.
 Mulçumanos invadiram a terra santa, 200 anos de guerras; deixaram um rastro desastroso.
Fase da Inquisição – pessoas contrárias as idéias dos governadores, eram queimados em praças publicas; Ex.: Joana D´arc.
Eles achavam que podiam mandar; más o Pai do Céu estava no controle.
Século XI e XII - surge Francisco de Assis. Veio reativar a memória do povo.
Reviver o Cristianismo; percebeu os equívocos e se abdicou de tudo, até mesmo das roupas.
Século XVI – período das artes plásticas, literatura, música.
Luis de Camões, Michelangelo, etc.
Teresa de Ávila, João Gusmão canonizado pela igreja; espíritos elevados que relembrava a missão de Jesus.
Século XVII – século das Luzes; considerado literário e Cientifico.
Era uma época difícil para quem não aceitava a Religião imposta por Roma. Eles prendiam e torturavam.
Presídio de Bastilha - prisão das pessoas que não aceitavam os dogmas. Criada no início do século.
Luiz Viana de Carvalho – A Luz do Espiritismo; traz reflexão bem detalhadas dessa época.
Grupos de Cientistas se reuniam para tentar entender o que estava por traz das mesas girantes.
Século XVIII - Doutor François Jacob, não existe fronteiras bem definida; dissecou um cadáver e diz: não encontrei alma nenhuma; aplaudido fazendo sarcasmos e zombarias com os fenômenos que estavam acontecendo na época.
Deus, sempre no controle.
Não conheço nenhum cientista que se preocupou em enxugar as lágrimas de alguém que perde um ente querido.
Não consegue dá vida a um milionário em sua fase terminal.
Riqueza não faz ninguém melhor ou diferente com relação à morte.
Um amigo recentemente teve que sepultar o filho e o neto vítimas de um acidente trágico.
Ao ser perguntado como ele conseguiu suportar tamanha dor? Ele respondeu que recebeu mais de duzentos abraços.
Aqui vemos o poder de um abraço sincero. Terapia do abraço, Ricardo Galeano.
Século XIX – 03 de outubro de 1804; nasceu Hippolyte Léon Rivail – França.
Nascido numa família de classe média, educado em várias áreas da ciência, sofrendo influencia de Pestalose.
Falava francês, Alemão, Espanhol e outros idiomas.
Vamos dar um solto para 1949, ele já com 45 anos; procurado por amigos cientista como ele, trazendo informações sobre as mesas girantes. Ele como todo cientista cético e não tinha tempo a perder com coisas frívolas.
Insistiram por várias vezes, até que aconteceu dele estar num lugar que iria acontecer uma reunião; relutante assistiu contrariado, julgando ser um truque de ilusão.
Rivail; pensava ter, talvez algum grande imã debaixo da mesa e alguém manipulando os movimentos.
Nesta época pessoas enchiam os salões, para presenciarem os espetáculos das mesas girantes.
As mesas giravam e batiam no chão, e as pessoas se divertiam com os tais fenômenos.
Criaram pequenos grupos domésticos que se reuniam para fazerem perguntas tolas e sem sentido.
Havia uma sintonia, com espíritos afins que se compraziam com eles; faziam apostas e os métodos foram se aprimorando.
Irmãs Fox, convidaram para Rivail ir a uma das sessões, que aconteceria na casa da Sra. Fernanda Meyson.
Sentou-se a observar cético.
Doutrina X Ciência.
Saiu dali intrigado, sem resposta. Fenômenos que sua razão não conseguia entender.
Ofertaram a Dr. Rivail, cinqüenta e cinco cadernos de perguntas e respostas feitas aos espíritos.
Perdeu noites compenetrado em estudos profundos dos cadernos e começou a freqüentar as reuniões em busca de respostas.
Percebeu que atrás das batidas, havia uma inteligência que respondia as indagações.
Ele organizou perguntas que foram feitas a várias pessoas de partes diferentes, através de cartas; notou que todas detinham grande conhecimento universal.
Comparando as respostas organizou o livro dos espíritos.
Orientaram a ele adotar o nome de Allan Kardec; nome de outra existência dele na terra.
Ele agora tinha material para fazer suas pesquisas e começou de maneira didática a codificar as perguntas feitas aos espíritos.
Ele codificou em 1857 o Livro dos Espíritos; fez sua complementação logo depois.
O livro dos Espíritos é a base fundamental do espiritismo, dele originou todas as outras obras.
Na introdução temos 17 itens. Parte Lírica
Prolegômenos – Em nome de Plêiades de Espíritos: João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O espírito de Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg
Primeira parte do livro são 75 questões
Cap. I - De Deus
Kardec; começa indagando os espíritos sobre a existência de Deus.
Que é Deus? Deus inteligência suprema causa primária de todas as coisas.
Poder-se-ia dizer que Deus é infinito? Definição incompleta.
Pobreza de linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.

Cap. II - Dos elementos gerais do Universo
Conhecimento do principio das coisas.
Cap. III - Da criação
Formação dos mundos.
Cap. IV - Do principio vital
Seres orgânicos e inorgânicos.

Segunda Parte
Cap. I - Dos Espíritos
Origem e natureza dos Espíritos.
Que definição se pode dar dos espíritos? Pode dizer-se que os espíritos são seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.
Cap. II – Da encarnação dos Espíritos
Objetivo da encarnação do espírito.
Cap. III – Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual.
A Alma após a morte, sua individualidade. Vida eterna.
Cap. IV – da Pluralidade das Existências
A reencarnação
Cap. V – Considerações sobre a Pluralidade das existências.
Cap. VI – Da vida espírita
Espíritos errantes
Cap. VII – Da volta do espírito à vida corporal
Prelúdio da volta.
Cap. VIII – Da emancipação da alma
O sono e os sonhos
Cap. IX – Da intervenção dos espíritos no mundo corporal
 Ação e influenciação dos espíritos em nossos pensamentos.
Cap. X – das ocupações e missões dos espíritos.
Cap. XI – Dos três reinos.
Os minerais e as plantas; os animais e o homem; metempsicose.
Terceira Parte
Karcec; trabalha as leis Morais
Lei divina ou natural
Lei de adoração
Lei do trabalho
Lei da reprodução
Lei da conservação
Lei de destruição
Lei de sociedade
Lei do progresso
Lei de igualdade
Lei de liberdade
Lei de justiça, de amor e de caridade.
Amar exercício diário em redobrar o cuidado com as leis de Deus.
Trabalho de investigação rigorosamente racional e cientifica de fatos que revelam a comunicação dos espíritos; extrema doação por parte de Rivail, por oito meses dedicados ao estudo dos cadernos.
Fundou a revista Parisiense em 1868.
Escreveu o livro dos espíritos 1857
O Livro dos médiuns 1861
O evangelho segundo o espiritismo 1864
O céu e o inferno 1865
Após sua morte foi editado a Obras póstumas 1890.

Fica o convite a conhecer o legado de um estudioso do bem que trouxe a Luz para humanidade.
Se tendes Amor, possui o que há de mais precioso na terra.

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