O caminho da Fortaleza
Hoje dia 24/11/23 no
Centro Espírita Paz Amor e Caridade, foi comemorado os 125 anos de existência
da casa em que suas portas estão a serviço da espiritualidade, consolando e
orientando reforçando o convites de Jesus em que o coral Pajapanema, regido
pela maestrina Maria Alice ao piano, cantaram as músicas: Irmão Sol e Irmão Lua,
canção de São Francisco e por fim música “Lili (HI Lili, HI Lo)”; Após
apresentação do Sr. Miguel, falou da dificuldade de expressar neste momento,
chego até a gaguejar um pouco, para aqueles que me conhece, sabem que fui
professor, isso nunca foi problema para mim; contou emocionado uma breve narrativa dos
antecessores que iniciaram o trabalho de assistência espiritual, representantes
da família dos Ladeiras, Jacó Dittz, José Mendes e muitos outros que fizeram
parte de movimento revolucionário da época em que estavam sendo fixados as
primeiras bandeira do espiritismo no brasil.
Fez a prece e passou a
oradora que estava encarregada de trazer a luz da doutrina a mensagem do
Cristo, nos fazendo este convite de um breve mergulho nas suas palavras a nos
convidar.
Alcione, pessoa muito
querida no meio espírita com sua voz quase inaudível más que grita aos nossos
em nossos corações, trazendo luz e clareza com melhor compreensão das mensagens
do Cristo.
Começou sua fala
emocionada, lembrando o Miguel que falou da dificuldade em se expressar no
momento tão importante para a casa; meus irmãos sintam-se abraçados, se estiver
frio que sintamos aquecidos e se estiver quente que sintamos refrigerados com
frescor e perfume, abraço de amizade sincera cheia de amor fraterno; lembro que
o Marquinho falou das primeiras cadeiras estavam reservadas ao fundadores, há
125 anos, isso demonstra que estamos ficando velhos, eu e o Miguel nos breves
68 anos, aqui sentamos e sentimos o peso da idade sobre os ombros.
Emoções se afloram nestas
emanações de eflúvios e rogamos aos espíritos sustente a nos conduzir em que
tudo que necessitamos é vencer o bom combate. Convidamos de maneira especial
principalmente neste momento em que vivemos tempos difíceis de tantas
incertezas, estamos passando por uma transformação planetária e precisamos
muito deste contato esse aconchego que nos traz esperança e nos fortalece.
O Tema “O caminho da
Fortaleza” o qual trouxe bela exposição de uma tela refletida na parede daquele
momento em que Jesus chega para Simão Pedro e André seu irmão, depois de ter
passado 40 dias no deserto, onde convida eles para seguirem na sua missão de
pescador de homens.
E Jesus se retira
novamente, volta ao deserto para continuar sua preparação, até que volta em
definitivo, para chamar os escolhidos para caminhar com ele e é feito a seleção
daqueles doze apóstolos.
Vamos falar do Simão
Pedro, aquele que segue Jesus, abandona sua vida e segue; até o momento final
em que é crucificado, de cabeça para baixo pois não achava justo ser digno de
ser executado como o seu mestre.
Nos perguntamos onde
conseguiu tanta força, não só atender más coragem para seguir Jesus.
Seguir Jesus requer
renúncia de si mesmo em que tem que haver três condições primordiais.
A primeira – toma sua
cruz e me segue; seguir requer muito esforço. Onde conseguir essa força? A verdade é que sempre conseguimos, há
exemplo essa casa que data 125 anos no trabalho do bem.
Quantas batalhas,
renúncias e insistimos e conquistamos; o dia temos 23 horas com dificuldades e
dedicamos uma hora do nosso tempo e estamos aqui, ouvimos esse coral a mexer
com nossas emoções, a prece de radiação vindas de Jesus.
Escolhemos falar desta
figura de Pedro, que era o apostolo que mais se assemelha a nós, por ser aquele
contraditório; as vezes estava sublime em suas afirmações, mostrando receber
vibrações do alto, demonstrando sua espiritualidade e noutras caia em
contradição voltando para matéria.
Pedro, será que foi um
engano de Jesus? Claro que não; ele é igual a todos nós cristãos, com nossas
dificuldades corriqueiras.
Mágoas, ressentimentos,
dúvidas, apegos; nós espíritas cheios de livros e ainda não conseguimos seguir
Jesus; muito comum entre os espíritas essa fala: estou tentando.
Quantos irmãos que
rebanhavam grandes multidões quando encarnado e depois do seu desencarne,
continua ainda nas fileiras inferiores; caídos em suas próprias equivocações,
fragilidade internas.
Temos que fortalecer e
vencer internamente em consciência desperta; sair daqui com essa força. Que
recurso temos?
A doutrina que nos diz
através da nossa proximidade com espíritos que temos experiências passadas;
lembro da conceito de Gabriela: Eu nasci assim, eu sou mesmo assim ... (música).
Apego as encarnações
passadas e as coisas; esquecemos que somos espíritos imortais.
As mudanças transitória,
influências negativas; espíritos intrinsecamente maus, com objetivos de nos
provar; companheiros de jornadas. Sabemos que eles terão resgatar por todo o
mau que fizerem.
Sabemos o quantos isso
custará em sua conta espiritual; se fazem de arrogantes, corajosos enquanto
encarnados.
Nos faz lembrar os
obsessores de causas espirituais que querem nos desabonar perante aos mestres.
Jesus nos fazendo o
convite: vendes tudo que tens e me segue; falou a Pedro, que não vacilou, mesmo
com sua quedas, continuou firme no propósito, apesar de ter negado, duvidado,
ficou de longe vendo ser julgado e condenado até ao calvário ficou de longe
observando com medo.
Existem teorias validadas
porque somos corajosos ou covardes; é sinal que ainda estamos no caminho.
Vencer as dificuldades
internas.
Qual a quarta
questão? Trabalhar no esforço íntimo em
vencer a nós mesmo.
Fixar na pregação de
Jesus, que é o caminho.
Ouvimos o chamado de
Jesus? Estamos disposto a segui-lo?
Estamos na caminhada, eu
e Miguel já estamos a 68 anos na doutrina.
Jesus pergunta a Pedro se
quer segui-lo? depois do sim; seja paciente com minhas ovelhas; quanto grande é
a responsabilidade, como condutores.
Amar Jesus é aprendizado,
por isso Jesus por três vezes perguntou a Pedro: Tu me Amas? Esse aprendizado é
longo.
Os psicólogos falam que
amar tem que ser todos os dias; Amar é um processo lento, constante e voltamos
ao início.
S. Pedro, deu muitos
vacilo dentro do seu processo
Matheus 14 28,31, quando Jesus caminhando
sobre as águas de início ele caminhou, más teve medo e começou afundar; momento
em que Jesus ampara ele novamente.
Matheus 16 22,23, não
aceitar aquilo que Jesus representa, pois estamos sobre influencias obsessiva
que vem nos tentar tirar do caminho.
Levantamos com o
propósito que hoje vou me esforçar para não comer nenhum deslize; aí vem um
companheiro que está conosco no caminho como professores a nos cobrar esforços,
levamos um alfinetadas e logo perdemos a sintonia e baixamos o padrão.
Fé lúcida e operosa como
filho de Deus, temos esses pré-requisitos.
Simão Pedro/ Beticardes/ Jonas,
quer dizer filho de Jonas, pescador e casado, segundos relatos sua mulher
acompanhava.
Carta aos Corintos 9
Simão temperamento
Galileu, enérgico com temperamento rígido, vivia uma vida simples, vez e outra
ia na sinagoga.
Jesus chamava André de
Chancela de Junea.
E se Jesus chegasse aqui
neste local e fizesse a pergunta a nós, o que responderíamos a ele?
Quero tomar a liberdade e
vou responder por nós.
Sim, temos nossas
limitações em te aceitar plenamente pois não conquistamos o patamar dos
espíritos superiores.
Os olhos ainda cheios de
lágrimas que lavam a dor dos equívocos, ainda não conquistei a fé lúcida, más
estou a caminho, me esforçando em conter lembranças do passado.
Sei
João 1 1,2 Deus é luz e nele não há trevas.
Ainda falta a prece final que vou anexar a cópia fiel da própria oradora.
CEPAC – Santos Dumont (MG) 24/nov/2023
Tema em estudo: O CAMINHO DA FORTALEZA
Às(aos) queridas(os)
Benfeitoras(es) e Irmãs(ãos) do CEPAC-SD, no 125º aniversário de fundação deste
nosso pouso de luz, vimos trazer carinhoso abraço recheado de vibrações de
profunda gratidão, rogando a Jesus lhes continue amparando os esforços de libertação
e aprendizado, rumo ao Amanhã vitorioso do Bem e da Paz!
Alcione Andries Lopes
“QUEM CONSERVA E GUARDA OS MEUS
MANDAMENTOS, ESTE ME AMA.
E QUEM ME AMA
SERÁ AMADO POR MEU PAI; EU O AMAREI E ME MANIFESTAREI
A ELE.” –
Jesus (Jo, 14: 21)
Se Jesus nos perguntasse hoje:
Amas-me?, ainda que só uma vez,
que Lhe responderíamos?
Sim, Senhor, nós te amamos!
Com o sentimento que a cada instante se aprimora, vestindo-se
de paz e alegria crescentes! Porque:
- já não cedemos tão facilmente ao obstáculo que, vencido, nos
fará mais fortes;
- já não nos consumimos na ansiedade ante os chamados do
mundo, tantas vezes eivados de perniciosas ilusões:
- já não associamos a ideia de sacrifício lacrimoso ao
trabalho no Bem, ainda que extenuante;
- já não nos ensombramos com tristeza ante renúncias
necessárias a alguns sonhos entretecidos, e que por hora se hajam postergado na
realização...
O amor que encontramos em Ti, Jesus, nos faz sorrir e cantar;
as lágrimas que vertemos servem para nos alimpar a visão, descortinando o
futuro nas estrelas, desde agora, embora os pés firmes no chão das
oportunidades valiosas de auto iluminação...
E ao realizarmos este amor em
nós, conseguimos “manter as mãos no arado”, ainda que trêmulas e envelhecidas
em lutas acerbas ...
Contigo, Senhor, o amor que vamos aprendendo a sentir, por
Deus, pelo próximo como a nós mesmos, nos tem libertado, felicitado,
plenificado, pondo blandícias na dor que se transmuta em renovada esperança, dia-a-dia...
Amamos-Te, Jesus querido, e dia virá em que esse amor,
equiparando-se àquele que tens por nós, nos permitirá afirmemos, em júbilo
infinito, que somos um Contigo, como Tu és um com o Pai!