quinta-feira, 1 de junho de 2023

Abrem-se as Cortinas

 

Abrem-se as Cortinas

 

Depois de longo tempo, resolvi escrever um pouco sobre um sonho que tive há tempos atrás, que me deixou marcas na emoção e pensando nisso vou tentar repartir o que vivenciei neste convite que tive feito por amigos espirituais para participar dessa peça.

Um dia comum em que contido na rotina chego a noite e o corpo já cansado, após algumas bocejadas procura a cama seguindo o cronograma e acomodado em meu quarto peguei no sono.

Dormia pesadamente quando de súbito, percebi que um pequeno grupo me chamava atenção de maneira bem sutil e observando melhor, me sintonizei com aqueles companheiros de outras dimensões as quais denomino como companheiros espirituais.

Nosso diálogo acontecia de maneira inusitada e não havia elaboração de palavras ecoam pelo ar, a comunicação se dava de maneira diferenciada em que a comunicação acontecia internamente e muito natural.

Após breve convite, estendendo a mão um dos companheiros a me convidar a acompanha-los em mais uma viagem das muitas que já visitei.

E instantâneo fomos transportado para um lugar igual a um cinema e as cortinas ainda fechadas e a plateia em ruídos aguardavam as luzes que pareciam amareladas.

Momento em que as cortinas lentamente começaram a mover-se e a luz se intensificou transportando para um dia majestosos e ensolarado.

 Pequeno grupo de quatro amigos em volta de uma mesa, festejavam algum momento de grande alegria, parecia ser fim de semana e tudo na maior harmonia.

Conversavam alegremente e muitos sorrisos e afagos, prazer externados em suas faces rosadas e brilhantes.

Tudo corria muito bem até que o silêncio quebrado por um estampido longínquo quebra a quietude da ambiência e notam espanto em todos os presente daquele local.

Sem entender muito o que aconteceu, houve um grande corre corre e  ficou apenas uma pessoa, sentada estática sem sair do local, enquanto todos sumiram e as luzes tomaram cores noturnas.

Sobre aquele corpo estático paira uma névoa fria de tom clara que mudava em cores distintas.

Momento em que entram em cena, pessoas trajando cores claras indo em direção aquela pessoa que continua confusa com o que tinha acontecido.

Essa pessoa estava inerte e passiva sem a consciência do que de fato acontecia, com se levasse um grande choque e ficou congelada.

Não sentia nada, pois suas reações eram bem tranquilas e não trazia nenhuma alteração em seu estado e continuava sentada.

O pequeno grupo circulou-a como se a fazer uma corrente ao seu redor e aquela névoa começou a girar mais rápida até sua extinção.

Momento de eterno silencio tomou conta do local e percebi que acontecia algo sublime, vi o espírito deixar o corpo que continuou sentado e breve olhar para cima e na companhia daqueles amigos de trajes claro foram caminhando até saírem de cena, enquanto o corpo permanecia inerte sentado como os olhos pouco arregalados.

Momento em que a luz torna a realidade anterior e o corpo que ali estava apenas move sua cabeça para baixo.

Agora um grande tumulto tomou conta do local e todos se atropelavam e busca de abrigo no meio do caos que se formou na cena.

Parecia ser um lugar de muito calor, talvez em um litoral, não me situei em cidade o fato se passava, apenas estava presenciando a cena que montavam em minha frente.

Como assistente com os sentidos apertados pela cena que transcorria em minha frente, sem poder interferir ou alterar o curso das coisa que se davam, ali continuei a observar.

Os amigos agora, com suas lágrimas nos rostos corriam em direção a pequena amiga que sozinha continuava a decorar a cena.

Tentando em vão acordá-la, mexiam como se quisessem acordá-la daquele sono torpe a qual não esboçava nenhuma reação.

As mãos ensanguentadas do grupo a dura constatação que a pequena amiga, chamada de Liz, não tinha sinais de vida.

Liz foi vítima de um incidente infeliz, comum nas grandes cidades, tratava-se de uma bala perdida.

Quantos porquês são inqueridos neste momento de aflição, quanta revolta misturada com raiva e quanta impotência perante a vida.

Temos tantas convicções e nunca sequer pensamos o quanto pode ser breve nossa vida.

Vivemos preocupados com coisas que aqui sempre ficam e sequer temos tempo para questionar as questões da alma ou os desígnios de Deus.  

Lembrando que não cai uma folha sem que tenha o conhecimento de Deus e que não existem o acaso que atribuímos as coisas.

Todo efeito tem uma causa anterior e assim passamos outro quadro daquele primeiro grupo de espírito que deixou o recinto; companheiros que entraram em cena para resgatar aquele espírito que deixou o mundo material ainda jovem.

Este espírito tratava-se de um jovem em uma reencarnação anterior em que não conseguiu lidar com os conflitos que lhe atormentavam a sua vida e por motivos de forças maior acabou suicidando-se ainda jovem.

Esse mesmo espírito voltou para o mundo espiritual e passou longo período se preparando para uma nova jornada para completar aquele tempo que ficou faltando e com isso optou que iria voltar e quitaria seu débito anterior.

Não tem como explicar a morte, apenas ela não existe para o espírito é apenas um período que o espirito estagia para realizar uma tarefa e voltar para o mundo real que é a do espirito imortal.

Cada encarnação é um momento ímpar que temos oportunidade a experimentar a sensações da carne e evoluir como espírito até a elevação a qual faz parte da lei de evolução.

Hoje, estamos vivendo em nossos dias atuais em que os jovens acostumados as coisas da vida sem tempo para as coisas do espíritos, vivem cheios de mimos e não conseguem lidar com os NÃOs da vida, e quando estão tendo que enfrenta-los, preferem optarem pela porta do suicídio.

Assim voltei deste sonho, agradecido pelos amigos espirituais que sempre tiveram boa vontade comigo e sempre estão a me intuir com minhas escolhas; pois já passei por um processo semelhante na atual encarnação em que obsessão me espreitou sugestionando que erroneamente optasse por essa porta; mas tive muita ajuda espiritual e me livrei de me comprometer eternamente.

Quero lembra-los que toda ação gera uma reação e que teremos que lidar com elas; más tem um agravante que é importante lembrar, que as condições serão muito piores.

Com isso quero levar minhas vibrações para esses jovens que impulsionados pelos prazeres da vida, vivem apenas o hoje querendo gozar tudo que está a sua disposição.

Como alerta também para nós Pais, que somos os responsáveis por esses espíritos que nos escolheram para sermos os seus condutores e colaboradores diretos nos enfrentamentos neste mundo.

Muita Paz em nossas futuras escolhas, Deus está com os braços aberto, amparando e nos induzindo nas melhores escolhas