Importância das Casas de Fé
Boa noite a todos no ideal comum que nos unem pela
sintonia de pensamentos em busca de valores que elevam o espírito.
E nesta linha de raciocínio vamos comigo nesta
reflexão sobre a importância das Casas dedica a fundamentação da fé.
Primeiramente vamos fazer uma identificação
morfológica da palavra em que nos reporta segundo o dicionário; É um sentimento
de total crença em algo que não conseguimos provar sua existência.
Sentimentos que devotamos a uma figuração
ideológica em busca de valores transcendentes a matéria a qual dedicamos a
nossa preparação espiritual que exprimem a nossa preocupação em burilar o nosso
espírito.
Sendo assim falaremos primeiramente na escolha ou
elaboração do nome da Entidade ou Instituição em que reunimos; Local onde nos
reunimos como propósito de dedicar um tempo em estudos aprofundados em
ensinamentos que nos foram passado por geração anteriores e por preencher os
requisitos de nossas lacunas íntimas e assim nos tornando frequentadores
assíduos.
Estes locais recebem várias denominações que
identificam os distintos grupos religiosos, em que seus frequentadores vão em
busca de sua conexão com as divindades segundo suas crenças.
Falarei primeiramente do Centro Paz Amor e Caridade, esta casa centenária, em que há muitos anos já frequentamos, com intuito de reconhecer os esforços dos nossos antecessores esses bravos fundadores, que edificaram suas bases fisiológicas na busca de exprimir na essência a natureza que os motivaram dentro daquilo que acreditavam à sua época e também relembrar um pouco de sua história.
Apesar de ser um
jovem dentro da doutrina, más sempre estive ligado aos encontros e aos contos de parentes que
já estão no mundo espiritual, contando suas experiências vividas e todas as dificuldades
que presenciaram na época de sua fundação.
Eu ainda menino de pouca idade tive contato pela
primeira vez nesta casa através da evangelização, em que a Carmem Beatriz fazia a evangelização, norteando os primeiros passos
e me libertou a fazer minhas escolhas e fui orientado que teria que ser responsáveis por elas.
Lembro-me de muitos dos Senhores como: Azevedo, Romeu de Carvalho, Laércio, Hugo, Wagner, que encantava com seus verbos muito bem colocados entre as frase e sempre em suas preces generosamente dava lugar a um espírito a falar através dele poemas que refrigerava a Alma.
Carlos Henrique, tímido em sua postura, segurando um pequeno livro debaixo do braço, com óculos de lentes grossa, se agigantava perante a plateia nos trazendo seus estudos da boa nova.
Wanderley, sério como todo militar, sorriso discreto, sua voz aveludada, falava olhando o teto como se buscando do auto as mensagens de bom ânimo.
Sr. Miguel Barata, esse gigante trabalhador, incansável e até hoje na direção da casa, sendo o nosso Ancião.
Roberto Montessi, o portador da boa nova, nos revela detalhes vividos por Jesus junto ao seus apóstolos na casa do Caminho.
Sebastião Salviano (tião Barbeiro), sendo meu tio, conhecendo mais de perto, sei o quanto era generoso e quanto conseguiu contribuir, apesar de vergar um corpo com dificuldades, nunca esmoreceu para os compromisso junto a causa espírita e muitos outros colaboradores que mesmo que discretamente, sempre pronto para servir a causa.
Citei apenas aqueles que contam mais de cinco décadas e que a maioria já estão
no mundo espiritual.
Lembro de algumas reuniões púbicas, em que acompanhava
meu pai que estava a serviço do senhor Celso Eloy, como motorista, levá-lo a Juiz
de Fora, para assistir palestras espíritas.
Muitas foram as Palestras que ficaram marcadas, com as presenças de Divaldo Franco, quando pela primeira vez na Cantina do Guri, a Morte não existe, apena um até breve.
Raul Teixeira e muitos outros mensageiros de luz.
Apesar de ter começado muito cedo, com pouca idade, mesmo assim já faziam sentido e
compreendia os locutores que nos imantavam com sua eloquência a nos convidar
adentrar naquela realidade que conseguia penetrar e passei a vivenciar.
Lembro de uma pessoa (Dona Izabel da Casa do
Caminho), muito querida do meio espirita que trazia de maneira muito fraternal a
nos falar, em sua calma no expressar aquele sentimento que estendia a paz dentro
de sua alma, expunha palestras com proposta de processar a fé raciocinada,
seguindo as bases da razão.
Empenhava trabalho de apoio aos menos favorecidos,
apesar de serem considerados na época de uma fé dos ricos com viés de doutrina
dos intelectuais.
Como não falar do Ceifa - Centro Espírita Irmão Francisco de Assis, que vi nascer bem antes de erguerem seus primeiros tijolos.
Vendo perto da minha casa próxima a uma zona rural, um pequeno grupo de pessoas devotada, se reunindo no meio de um pequeno bosque, sentavam ali sem incomodar com os incômodos naturais, estava aí firmes no projeto de uma construção maior para trabalhar em auxilio aos doentes de espírito, trazendo luz, extraída daquela ambiência junto aos aromas naturais da natureza.
Sr. Chiquito e dona Melzira, Carmem e Marquinho jovem casal, unidos por um ideal maior, com a missão especial e junto estava Aramiz, Wander, L.Pelizone e Angela, os Gêmeo Dinho e Leco e Sueli e muitos outros.
Acompanhei de perto, tive a felicidade de estar por ali e aproveitar o movimento que se dava, como cada pedra quebrada, abertura do Platô, a primeira construção com placas de muro, os cortes de algumas árvores, que para mim eram sempre bem vindas.
Aquele local se tornou pioneiro no aspecto de fazer um intercâmbio entre as casas espíritas e muitos nomes como Dona Alcione, Aloísio - ES, Laércio e muitos foram os nomes, não daria tempo para falar de cada um que trazia seu toque especial, más que se contagiava com a fragrância e se apaixonava adotando a casa como sua; Sempre nos brindando nas comemorações da casa como também nos seminários ou feriados prolongados que era estudado algum livro em especial, lembro-me de um em que estávamos estudando memória de suicida e a Carmem convidou o Sr. Laércio a falar sobre o tema; Ele relutou um pouco más não deixou de atender o pedido carinhoso da Carmem.
Laércio estava revoltado com a espiritualidade por ter levado sua filha tão dedicada a causa, que cursando o segundo ano de medicina, ela findou sua vida através do suicídio. Como foi difícil entender o quanto esse pai amoroso sofreu em ver seu fruto voltar a pátria espiritual tão cedo.
Como difícil seria a ele falar sobre esse tema que lhe cortava o peito; em lágrimas contou sua experiencia pessoal, em que teve o consolo através da espiritualidade o "porquê", e nos brindou com sua voz de locutor celestial, trazendo o consolo e muita elucidação das coisas espirituais.
Muitos nomes que nos reporta o seu ser: Dalva chá da paciência; Marise e suas Flores; Sílvia sorriso da felicidade; e muitos outros.
Como não falar agora de outra casa muito importante da nossa cidade que é O Centro João Batista; Feira do Livro Espírita; Sr. Moisés, Paulo Silva com o Coral Mensagem, João da Perseverança, Jairo, Sandro, João e muitos outros.
Tivemos a pandemia e com ela houveram muitas mudança e nos adaptamos e hoje temos a Internet, a levar a palavra espírita através da distância.
Agora Falarei um pouco da História Espírita e seu surgimento.
Lembro o quanto foi difícil o movimento resistir as
dificuldades nos primeiros anos de existência. Pois havia grande censura atribuindo ser
uma Seita Demoníaca.
Vou fazer uma síntese breve e se houver interesse
em saber um pouco mais convido a revisitar o meu Blog sobre o tema Fenômenos
Espíritas.
Haviam conquistado respeito por ser um filosofia do
raciocínio, em que todas os questionamentos eram bem vindos.
Atribuímos nomes a essas entidade através de
sugestões dos amigos espirituais que nos intuem, amigos dentro do mundo
espiritual tiveram participação direta na idealização do projeto tem amparado
os trabalho para edificar a casa material.
São responsáveis espiritual e através de vibrações
de pensamentos e observações sistemáticas chegam através de consenso; Assim
recebemos através de sintonia com esses espíritos somos sugerido um nome
próprio para identificar os colaboradores dos trabalhos que estarão
prestando auxílio e alivio daqueles que procuram tratamento dentro desta casa
de oração.
O lema que sempre identifica as casas e estão presentes
em forma de lembretes, sempre visíveis, contendo linhas que nos reportam ao
ideal de compromisso do alicerce nos remetem aos princípios fundamentais na
formação da casa.
O Lema desta casa: Qual será?
Fico imaginando a dificuldades que tiveram em erguer estas casas centenárias, em que a seu tempo era algo que colocava em risco as suas liberdades e nem por isso deixaram de lutar contra os preconceitos e até mesmo perseguições de pessoas que se achavam no direito de julgar e questionar os métodos atacando com ideais ortodoxos que contextos equivocados, indo de encontro com coisas que julgavam pelo desconhecimento, coisas demoníacas e até princípios anti- Cristãos, tratados como subversivos e agitadores da ordem, sujeitos a serem presos pelo simples ato de abrirem suas portas.
No século XIX, em 1848, surgia as primeiras
manifestações espíritas.
Pancadas “faziam se ouvir, em vários aposentos,
móveis se deslocavam e se agitavam e batiam ruidosamente.
Criou uma tipo de comunicação pelo número de
batidas, criando um alfabeto.
Estabeleceu um primeiro (telegrafia espiritual),
contato em que as batidas se identificavam com sendo de pessoas que haviam
vividos na terra e se encontravam no mundo espiritual.
Alguns
estudiosos publicou os fatos: célebre Robert Daven Hare, professor da
Universidade da Pensilvânia; Experimental Investigations of the Spirit
Manifestation e estabeleceu cientificamente a intervenção dos espíritos.
Muitos outros vieram depois reforçando as
investigações.
Os Espíritos ganhavam voz e muito se escreveu a
respeito.
Os fenômenos que assombravam alguns e outros serviam
de espetáculos e para aqueles incrédulos que não acreditavam nos tais fenômenos,
serviam para seu entretenimento.
Atribuíam aos fatos resultados de truques de
mágicos habilidosos e puro charlatanismo, que conseguiam entreter a massa que
lotava os salões em buscas das danças das mobilhas.
Depois de muita insistência, conseguiram convencer
Dr. Rivail, um conceituado físico, Matemático e pesquisador que sofreu a
influência de Pestalose a explicar os efeitos por trás daqueles fenômenos.
Ele que não tinha tempo para perder com essas
coisas, pois não via lógica em perder seu precioso tempo dedicado aos seus
estudos em pesquisas; Dedicar-se o seu escasso tempo em busca de resolver
enigmas que serviam de diversão nas noites da francesas.
Depois de variados convites por pessoas de renomes
consagrados, resolveu ir em uma reunião para fazer se havia algo que merecia
sua atenção.
Incrédulo partiu em busca do salão onde estava
acontecendo os fatos e depois de uma minuciosa observação resolveu que ali
estava algo que não conhecia a força que estava movimentando os objetos.
Lembro que ainda não existia a luz elétrica, ainda
caminha no seu primórdios de suas experiências e não tinha todas as respostas.
Saiu desta reunião cheio de perguntas intimas o que
estava provocando os tais fenômenos.
E graças as suas interrogativas ele se embrenhou em
uma busca exaustiva em busca da causa.
Usando um nome Allan Kardec, depois de dez anos de
estudos pelo método positivo, com razão esclarecida e paciência infatigável, as
experiências feitas em Pariz.
Publicou cinco volumes: O livro dos Espíritos - de perguntas feitas aos espíritos formando a
parte da filosofia.
O Livro dos Médiuns – a parte experimental.
O Evangelho Segundo Espiritismo – sendo a parte Moral.
O Céu e o Inferno – a parte analítica.
A Gêneses – a parte Cientifica.
Nascia a filosofia ditadas pelos Espíritos, ou seja, Uma Filosofia com base na Razão que naturalmente se tornou uma Religião, que prega em seu corpo filosófico a base Evangélica do Cristo, acreditando na transmigração d`alma através da eternidade em busca do seu aperfeiçoamento como Espírito Imortal.
Muita Paz